segunda-feira, 31 de maio de 2010

TRATANDO COM AS FORTALEZAS


Por Cindy Jacobs

Cindy Jacobs é uma líder de oração espi­ritualmente dotada. Junto com seu marido, Mike, ela é co-fundadora da Generals of Intercession, uma organização que congraça líde­res de oração por todo o globo, que visa a fazer intercessões estratégicas em favor de cidades, na­ções e grupos étnicos não alcançados. Autora do livro Possuindo as Portas do Inimigo (Editora Atos), Cindy viaja e preleciona nacional e internacional­mente, e tem servido de instrumento para ensinar a doutrina da unidade ao povo de Deus. Ela também serve na International Board of Women's Aglow Fellowship, além de ser uma das invocadoras a Spiritual Warfare Network, da A.D. 2000 United Prayer Track.

Rosário, Argentina - uma cidade abastada e bela diante dos nossos olhos naturais.
No verão de 1992, os pastores de Rosário convidaram-me para ensinar em uma reunião de toda uma cidade para falar sobre "Como Quebrar Fortalezas do Ocul­tismo e da Feitiçaria".
Antes de partir para a Argentina, lamentei ao assistir, pela televisão, notícias sobre as terríveis inundações da pro­víncia argentina de Santa Fé, onde está localizada a cidade de Rosá­rio.
Enquanto eu observava a destruição causada pela inundação, co­mecei a indagar se aquela inundação não seria resultante de alguma maldição.
Estaria a cidade debaixo de um ataque espiritual, por causa dos pecados de seus habitantes?
Ponderei a respeito ao entrarmos na cidade para dirigir o seminário, e orei ao Senhor para que revelasse o segredo e as coisas ocultas daquela cidade.
No segundo dia do seminário, vários de nós, da equipe da Harvest Evangelism, fomos almoçar com um pastor local.
Esse pastor, um representante regional da igreja de Omar Cabrera, Visão do Futuro (uma igreja argentina liderante na área da guerra espiritual), tinha es­tado presente a um seminário sobre guerra espiritual que eu tinha ensinado no ano anterior, em Mar del Plata, e ele começou a contar-me como havia sido fundada a cidade de Rosário.
Parece que um grupo de padres católicos-romanos estava trans­portando uma estátua da Rainha do Céu de uma cidade para outra.
Enquanto viajavam, a imagem da Virgem do Rosário caiu por quatro vezes da carroça no chão, no espaço de uma pequena distância.
Os padres, confiantes que a estátua lhes estava tentando dizer que ela queria que ali fosse o seu santuário, estabeleceram o que é agora a cidade de Rosário.
E assim, a fundadora espiritual dessa cidade não é outra senão a própria Rainha do Céu!
Essas foram revelações muito iluminadoras.
Assim cheguei à conclusão de que a minha suspeita original de que a cidade estava debaixo de uma maldição bem poderia estar com a razão.
Naquela tarde, tive um encontro com alguns pastores de Rosário e com um pequeno grupo de líderes, os quais pediram que eu orasse pela cidade deles.
Expliquei a eles que o mapeamento espiritual da cidade poderia ajudá-los a localizar as fortalezas do inimigo.
Compartilhei com eles acerca de como a oração, feita acerca das portas do inferno, em uma cidade, libera os cativos de Satanás para que possam entrar no Reino de Deus.
Eles ficaram muito excitados! E a excitação deles só aumentou quando foi descrita a informação que eu tinha recebido sobre a fundação da cidade.
Embora alguns daqueles líderes soubessem da ligação da Virgem do Rosário com a cidade deles, eles não sabiam que ela mesma tinha escolhido a cidade como a sua própria cidade.
E assim as suas mentes foram iluminadas ao perceberem que aquelas estátuas da virgem estavam localizadas em cada um dos postos da prefeitura, bem como na praça central da cidade.
Alguns argentinos chegam a chamar a Virgem do Rosário de "generala da cidade".

ORANDO POR UMA ESTRATÉGIA

Terminada a reunião, voltei ao meu quarto de hotel a fim de orar.
Eu sentia que o arrependimento em face da idolatria que envol­ve a Virgem do Rosário era uma das chaves para solucionamento do problema.
Senti que o arrependimento poderia fazer parar a inunda­ção, tanto na cidade como por toda a província de Santa Fé.
Entre­tanto, eu também sabia que uma situação perigosa poderia eclodir, se eu desmascarasse publicamente a adoração da Rainha do Céu como idolatria.
A Argentina é uma nação católica-romana onde os protestantes são considerados uma seita. Ademais, a veneração de virgens, como a do Rosário, está por demais entranhada na cultura argentina. Enquanto estudava e orava, sentia que o Senhor me esta­va dando uma estratégia.
Mais tarde, já à noitinha, quando entrei no teatro repleto, em com­panhia de minha intérprete, Dóris Cabrera, muitas orações de meu coração estavam sendo dirigidas para o céu: "Senhor, dá-me as pala­vras certas; fala por meu intermédio. Ajuda Dóris a interpretar exata­mente o que eu estiver dizendo".
A adoração ao Senhor, naquela reunião, foi tremenda.
Entreguei a minha mensagem ardentemente preparada sobre o mapeamento es­piritual.
No encerramento do culto, li o trecho de Jeremias 7.16-19, que mostra como a adoração à Rainha do Céu provocava Deus à ira.
Também expliquei com cuidado que a Rainha do Céu não é Maria, a mãe de Jesus.
De fato, Maria jamais desejaria ser chamada pelo nome dessa deusa demônio.
Também mostrei que não estamos honrando Maria, mãe de Jesus, quando a veneramos como a Rainha do Céu.
Em lugar algum da Bíblia Maria é chamada de Rainha do Céu.
Então descrevi o julgamento contra os filisteus, devido à idolatria deles, con­forme se lê em Jeremias 47.2:
"Assim diz o Senhor: Eis que se levan­tam as águas do norte e tornar-se-ão em torrente transbordante, e alagarão a terra e sua plenitude, a cidade e os que moram nela; e os homens clamarão, e todos os moradores da terra se lamentarão".
Podia-se ouvir um alfinete que caísse no chão, naquele teatro!
Então, pedi que os pastores viessem à frente.
Tínhamos um bom nú­mero representativo dos batistas, dos nazarenos e de outros grupos, além de carismáticos e pentecostais.
Perguntei ao pastor Norberto Carlini se ele gostaria de dirigir uma oração de arrependimento, em face da adoração à Rainha do Céu e da idolatria em torno dela, para em seguida declarar que a cidade voltava a pertencer ao Senhor Je­sus. Ele e os demais líderes concordaram.
Quando eles se ajoelharam para orar, todos sentiram uma avassaladora presença de Deus.
As pessoas se humilharam diante do Senhor e começaram a chorar em razão dos pecados da cidade.
Os pastores dirigiram uma oração de arrependimento que trovejou com o poder e a autoridade de Deus.
Cada um dos líderes, individualmente, arrependeu-se, e, então, formando um grupo, eles declararam que a cidade não mais pertencia à Rainha do Céu, e deixaram o governo da cidade sobre os ombros do Rei Jesus.
E o regozijo ressoou até aos céus, enquanto adorávamos e agradecíamos ao Senhor por aquela tremenda vitória.
Fonte: Destruindo Fortalezas, Cap. 3 – C. Peter Wagner

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