FONTE: GOSPEL PRIME
A rede de cafeterias Starbucks é a maior do mundo, com mais de 17,000 lojas em 55 países, incluindo o Brasil. Recentemente, a empresa se aliou a cem outras companhias norte-americanas para decretar seu apoio ao casamento gay e reconhecimento de direitos iguais aos homossexuais.
Na lista dos apoiadores as mais conhecidas são Microsoft, Google, Nike e Starbucks. Depois que essas empresas declararam apoio a um projeto de lei para legalizar o casamento gay no estado de Washington, um pastor começou a pedir que os fiéis boicotem a Starbucks. “Os cristãos estão preocupados que a Starbucks tenha se voltado contra Deus… a Starbucks pode seguir a Satanás, se quiser. No entanto, os pastores devem orientar os cristãos. Você está do lado do Senhor? Você quer que nosso país seja abençoado por Deus?”, declarou o pastor Steven Andrew, presidente da Associação de Ministérios Cristãos dos EUA, em um comunicado oficial.
A campanha pelo boicote teve início esta semana, na véspera da votação do projeto de lei no Estado de Washington. Se o projeto for aprovado na Assembleia Legislativa, Washington será o sétimo Estado norte-americano a reconhecer uniões do mesmo sexo.
“Eu não sou contra a Starbucks e os homossexuais. Eu gostaria que eles se arrependessem e seguissem a Jesus, mas como pastor, minha preocupação é a igreja. Se os 80% dos americanos que se dizem cristãos boicotarem a Starbucks Deus nos abençoará”.” Ele também está pedindo que os cristãos parem de frequentar a cafeteria e que não sirvam produtos da marca em casa ou no trabalho.
Em uma entrevista ele foi mais enfático, declarando “A Starbucks promove o ódio contra os americanos, porque está dizendo que nos opomos a tudo o que Deus fez pelos EUA… A verdade é que a Starbucks está tentando mudar as coisas, indo contra a Palavra de Deus e contra toda a história dos Estados Unidos”. Embora seja enfático ao afirmar que os cristãos devem boicotar todas as empresas que se “opõem a Deus”, ele não mencionou nenhuma outra em sua campanha. Andew espera que pastores e líderes cristãos de todo o país tomem uma posição clara contra o casamento gay, deixando claro que o casamento é apenas entre um homem e uma mulher, segundo as Escrituras.
Falando em nome da rede Starbucks, a vice-Presidente Kalen Holmes enfatizou que a decisão de apoiar direitos iguais aos gays, se “alinha com as práticas e filosofia da Starbucks” e que clientes e empregados homossexuais são igualmente valorizados pela empresa. Traduzido e adaptado de Huffington Post e Examiner
FONTE: GOSPEL PRIME
HISTÓRIA
A rede de cafeterias Starbucks está completando 40 anos de existência. É, eles demoraram bastante para chegar ao Brasil. Por aqui, a primeira loja foi inaugurada em São Paulo apenas em 2006. Os fundadores da rede foram Zev Siegl, Jerry Baldwin e Gordon Bowker, três apaixonados por café. A princípio, a unidade só vendia grãos de qualidade que vinham do mundo todo e eram torrados na hora.
Em 1982, o empreendedor Howard Schultz entrou para o negócio. Depois de viajar à Itália, deu a sugestão de que a Starbucks vendesse, além de grãos, drinques de café preparados na hora. Os fundadores recusaram a idéia, porque achavam que um bom café tinha que ser preparado em casa. Schulz acabou criando uma rede de cafeterias chamada Il Giornale e comprou a Starbucks em 1987. Até hoje, ele é o diretor executivo da companhia.
O nome é referência ao imediato Starbuck, personagem do romance Moby Dick, escrito em 1851 por Herman Melville. Outra sugestão era Pequod, nome da embarcação de Starbuck.
A primeira logomarca da rede trazia uma sereia de duas caudas com seios à mostra. Era baseada em uma imagem nórdica do século 16. O formato da imagem deveria lembrar um rótulo de cigarros.
Um elemento que não entra na cronologia, mas é importante nessa história é o símbolo da Il Giornale, criada por Howard Schulz, que traz a cor verde à rede.
Quando foi comprada, em 1987, a Starbucks teve sua logomarca remodelada: a sereia ganhou um ar mais contemporâneo e passou a esconder os seios com o cabelo.
Em 1992, uma repaginação da sereia escondeu a origem das caudas, mantendo ainda o círculo com “Starbucks Coffee”.
Agora, para comemorar o 40º aniversário, a Starbucks remove seu nome e o “café” da logomarca, indicando que o símbolo deve aparecer mais em outros produtos que não necessariamente de cafeterias.
Que bobeira...
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