quarta-feira, 14 de março de 2012

Ap. 19:7 – A Noiva se preparando – Dwayne Roberts

FONTE: www.ihop.org
I - A IGREJA SE PREPARANDO
Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso. Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou. (Ap. 19: 6-7)

A.  Apocalipse 19:6-7 descreve um evento real e futuro. Um dia, nós, a Noiva de Cristo, estaremos unidos a Jesus para sempre. Nós estaremos diante dEle e O veremos como Ele é, face a face, com os nossos olhos desvelados. Isto nos dá esperança enquanto esperamos ansiosamente pelo retorno do nosso Noivo.
B.  Apocalipse 19:6-7 também é uma declaração do nosso estado atual. Deus sabia que estaríamos preparando ativamente os nossos corações na terra e vivendo um estilo de vida digno das bodas do Cordeiro. Sabendo disto, Ele mostrou de antemão, numa visão ao Apóstolo João, como seria a Igreja no fim dos tempos.
C.  Uma abordagem é a interpretação destes versículos como se o Espírito Santo fosse Aquele que preparou a Igreja como a Noiva de Cristo para aquele dia. É verdade que devemos confiar no nosso Conselheiro para nos ajudar nesta peregrinação, mas inequivocamente, a Noiva é quem deve levantar-se para a ocasião e tornar-se vitoriosa.
D.  A Igreja, a Noiva de Cristo, também tomará as medidas necessárias para nos tornar santos e irrepreensíveis, sem rugas, manchas, ou qualquer outro defeito (Ef.5:27). Jesus será a maior paixão da Igreja quando rasgar os céus e voltar.
E.  A principal agenda da Igreja deve ser a preparação como uma Noiva que se encontrará com Jesus. Portanto, Jesus deve ser o centro de nossa afeição e a nossa única busca. Tudo o que a Igreja é e faz deve ser para exaltação e adoração de uma única pessoa, Jesus Cristo.
F.  A discussão não é se o foco da Igreja deve ser o primeiro mandamento ou o segundo mandamento. A Grande Comissão realmente é nosso mandato, mas Jesus é o nosso alvo. Ele será a prioridade e a paixão que inspira a Igreja, que habilita a Igreja e que define a Igreja.
Entretanto, os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho. E um deles, intérprete da lei, experimentando-o lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento da Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” (Mt. 22:34-40).
G.  O primeiro mandamento vai ter destaque na próxima década, o Pai está comprometido de a Igreja ter o Seu Filho como o tema central de suas vidas.
II – CENTRALIDADE DE JESUS NA SUA IGREJA
A.   O apóstolo Paulo, o escritor predominante do Novo Testamento, iniciou o primeiro movimento missionário cristão e o primeiro movimento de plantação de igrejas na terra. Ele focou na supremacia de Jesus para a Igreja dos gentios, a quem, no primeiro século, ainda não fora dada a conhecer esta verdade.
Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. Esta é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia. (Cl. 1:13-18).
B.   Restaurar Jesus como o cabeça da Igreja e a Sua preeminência ou primazia em relação a todas as coisas é inquestionavelmente a nossa responsabilidade. Jesus, a Sua Pessoa e as Suas obras, devem ser o foco de cada Cristão.
C.   Ministérios devem ser centrados em Jesus, e não no homem. Paulo nunca se preocupou com a expansão do seu ministério, mas somente focou em fazer conhecer Jesus. Na formação inicial da Igreja, os líderes espirituais da nação judaica focavam no dinheiro, reconhecimento e reputação perante o homem. Pelo contrário, Paulo não estava preocupado com o crescimento do seu ministério ou fama. Ele não se comoveu com estas coisas, mas se alegrou quando Jesus estava sendo pregado.
Alguns, efetivamente, proclamavam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade; estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho; aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias. Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim sempre me regozijarei. Porque estou certo de que isto mesmo, pela vossa súplica e pela provisão do Espírito de Jesus Cristo, me redundará em libertação, segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte. (Fp. 1: 15-20)
D.  Neste momento, eu posso experimentar o Cristo ressuscitado. Agora, o meu coração pode se alegrar com a formosura deste homem Jesus. MORRER, é melhor! Eu não posso esperar para experimentar este Homem na Eternidade!
“Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. (Fp. 1:21)


E.   Depois de Paulo pensar ao longo de sua vida, olhando para esta era e tudo aquilo que tem a oferecer ao coração, ele declarou que não estava apegado ao ministério. Ele não estava preocupado com a expansão do seu ministério, mas viveu por um chamado superior.
Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.” (Fp. 1:22-23)

F.   A visão de vida de Paulo será professada novamente pela Igreja no mundo inteiro. Mais uma vez, os líderes da Igreja serão cativados e fascinados com a formosura de Jesus. Jesus será a única motivação consumidora para a Igreja, que será revestida de humildade e consumida pelo Seu amor.
G.  Paulo enfrentou um desafio semelhante em sua época como agora estamos enfrentando hoje, a questão de como um ministro de Jesus deve viver o seu coração diante do Senhor.
Porque a ninguém tenho de igual sentimento que, sinceramente, cuide dos vossos interesses; pois todos eles buscam o que é próprio, não o que é de Cristo Jesus. E conheceis o seu caráter provado, pois serviu ao evangelho, junto comigo, como filho ao pai. (Filipenses 2:20-22)
H.  A confissão de João Batista demonstrou que ele e o apóstolo Paulo compartilhavam uma alegria idêntica: quando Cristo fora dado a conhecer a outros, a sua alegria se completava. João Batista também colocou a dedicação a Jesus antes de sua própria popularidade. A graça do amigo do noivo que em João Batista operava, será dada novamente à Igreja. A Igreja encontrará a sua alegria em ouvir a voz do Noivo e fazê-Lo a supremacia de todas as coisas.
O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e ouve muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em mim.” (João 3:29)

III – A PAIXÃO APOSTÓLICA
A.  Paulo relembrou a igreja de Filipos sobre suas mensagens anteriores.
Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva a mesmas coisas.” (Fp. 3:11)
B.   Confiança diante de Deus não é derivada da confiança na carne. Está baseada em completar bem a carreira, o que só é possível quando Jesus é mantido no centro. A centralidade de Jesus foi uma verdade que Paulo exortou a igreja de Filipos que retornasse. Jesus tem tudo a ver com a carreira da vida.
Bem que eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo.” (Fp. 3:4-7)
C.   Os tesouros e as perseguições desta era não tinham apego ao coração de Paulo. Ele considerava-os como refugo, ou uma perda, quando os comparou com o deleite de encontrar os mistérios de Jesus.
Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo.” (Fp. 3:8)
D.  Paulo não considerava que tenha alcançado o seu objetivo de vida ou que já tenha alcançado a perfeição. Ele pode mesmo ter pensado que ele havia tido uma perda enorme em seguir suas convicções, mas independentemente disto, não havia outra opção para ele. Tudo na vida era como lixo para ele em comparação com a riqueza do encontro com Jesus.
Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão.” (Fp. 3:12-13)
E.   Nada iria prender Paulo de experimentar as profundezas de Jesus. A mesma energia que ele usou para perseguir a igreja, ele agora está focado em seguir Jesus e o seu chamado.
“...prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos. Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós.” (Fp. 3:14-17)
F.   Paulo chamou os crentes de Filipos para pensar como ele pensava. Se eles falhassem em atingir o que ele tinham recebido, então Deus, o Pai, revelaria isto a eles. Da mesma forma, Deus nos revelará as nossas falhas. Não é porque Deus, o Pai, ama mostrar a nossa insuficiência, mas Ele está muito comprometido em moldar uma noiva que ama o Seu Filho, sem qualquer concessão.
Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas.” (Fp. 3:18-19)
G.  Os prazeres terrenos muitas vezes têm roubado a paixão do coração do crente. Aqueles que põem a sua mente nas coisas terrenas vão se perder pelo caminho.
Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.” (Fp. 3:20-21)
H.  Nós não somos cidadãos de qualquer nação terrena, mas pertencemos a um reino eterno. Portanto, não devemos viver nos valores da cultura da nossa nação, mas viver de acordo com os valores santos do reino eterno.
 FONTE: www.ihop.org

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é importante! Através dele terei oportunidade de aprender mais! Muito obrigado!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Visitas dos lugares mais distantes

Minha lista de blogs

Aborto diga não!

Aborto diga não!
1999 - Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registaria talvez o mais eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal.

Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX).

Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença".

Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias.

Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

Fonte:www.apocalink.blogspot.com