Wilbur (Dr. Gilberto) Norman Pickering, ThM PhD
A razão de ser do divórcio é para legalizar ou "legitimar" um
outro casamento. Também serve para fugir do compromisso assumido. Os homens
querem divórcio, mas qual é o ensino da Bíblia? Uma norma básica da
hermenêutica correta é começar pelos textos claros para depois ver quaisquer
textos ambíguos ou que oferecem alguma complexidade. Assim faremos a seguir.
01. "Guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja desleal para com
a mulher da sua mocidade. Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o
repúdio" (Mal. 2.15-16). Aqui temos uma declaração solene -- O SENHOR
odeia o divórcio. Dificilmente então Ele poderá aboná-lo. Ele eventualmente
tolera, assim como Ele tolera o pecado. Aliás, suponho não existir divórcio sem
pecado.
02. Lucas 16.18 nos apresenta a maneira básica em que Deus encara a
questão, pois é uma declaração do Senhor Jesus: "Qualquer que deixa sua
mulher e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo
marido, adultera." Se aquele que casa com a divorciada "adultera",
é porque o primeiro casamento ainda existe aos olhos de Deus.
03. Respondendo aos fariseus, em Marcos 10.2-5, o Senhor Jesus esclarece
que Moisés permitiu aos homens repudiar mulher "pela dureza dos vossos
corações". Nem aqui, nem em Mateus 19.3-9, aparece a idéia de "parte
inocente". O divórcio geralmente se fundamenta em dureza de coração -- até
hoje.
04. "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a
sua mulher, e serão os dois uma só carne: . . . Portanto o que Deus ajuntou não
o separe o homem" (Mc. 10.7-9). Fica claro que o ideal que Deus coloca é a
monogamia -- "a sua mulher" é singular, "os dois" só pode
dizer respeito a um homem e uma mulher. (É "dois", não três, quatro,
cinco, etc. "Os dois" não pode dizer respeito a dois homens, a homem
com animal, a mulher com demônio, ou como queira -- não pode.) Quando um homem
e uma mulher se unem, passam a ser "uma só carne" e essa união Deus
tem como sagrada -- "portanto o que Deus ajuntou não o separe o
homem". Qualquer homem! Inclusive os próprios cônjuges. Eis aqui uma
nítida proibição contra o divórcio. Nem os próprios cônjuges podem separar o
que Deus ajuntou. Aliás, parece claro que nada que depois possa ocorrer altera
o fato de ter acontecido a união -- "uma só carne" se fez, e fica.
Outras eventuais uniões complicam a situação (o pecado sempre complica) mas são
incapazes de fazer com que a primeira união inexista. É exatamente por isso que
Deus chama as outras uniões de "adultério" -- se a primeira união
tivesse sido desfeita, a palavra "adultério" não seria mais cabível,
pois a palavra diz respeito precisamente à infidelidade a uma união ainda em
pé.
05. É isso que Jesus afirma nos versos 11 e 12 (ainda Mc. 10):
"Qualquer que deixar a sua mulher, e casar com outra, adultera contra ela.
E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera." Em Lucas
16.18 a mulher é apresentada como passiva - é deixada, aí tomada por outro.
Aqui (v. 12) ela é apresentada como tomando a iniciativa-é ela que deixa o
marido. Conclusão: quer seja o homem quer seja a mulher que toma a iniciativa,
no momento que se une a outro(a) adultera, pois a primeira união ainda existe.
06. Em Mateus 5.27-28 lemos assim: "Ouvistes que foi dito aos
antigos: Não cometerás adultério. Eu porém, vos digo, que qualquer que atentar
numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela." É
claro que adulterar no coração não desfaz a primeira união, e adulterar de fato
também não a desfaz. Mateus 5.31-32 repete material que já comentamos, mas
acrescenta a ressalva, "a não ser por causa de prostituição". Como a
ressalva se repete em Mateus 19.9 e o contexto lá é mais amplo, vou comentá-la
dentro do contexto de Mateus 19.3-10. Vamos lá.
07. Os fariseus chegam ao pé de Jesus perguntando se era "lícito ao
homem repudiar sua mulher por qualquer motivo". Respondendo, Jesus apela
para o propósito do Criador, ou seja, a monogamia, e repete a proibição contra
o divórcio, "o que Deus ajuntou não o separe o homem" (incluindo os
próprios cônjuges, presumivelmente). Aí eles não gostaram e puxaram a
"carta de divórcio" falada por Moisés. Aí Jesus retrucou:
"Moisés por causa da dureza dos vossos corações vos permitiu repudiar
vossas mulheres, mas no princípio não foi assim." Notem bem, "Moisés
permitiu", mas a idéia do Criador não foi bem essa, e Moisés permitiu
"por causa da dureza dos vossos corações" (nada de "parte
inocente"). Até aqui não encontramos nada que permita dizer que Deus abona
o divórcio, mas vamos à "ressalva".
08. "Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não
sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que
casar com a repudiada comete adultério." A questão chave é o sentido exato
de "fornicação". No Novo Testamento, o termo diz respeito a prostituição
(seria o sentido central), sexo premarital, incesto e homossexualismo. Não há
caso claro para defender o sentido de "adultério". Aliás, em Mateus
15.19, Marcos 7.21, 1 Coríntios 6.9 e Gálatas 5.19, "fornicação" e
"adultério" são apresentados como coisas diferentes, distintas e
seria de estranhar se o Espírito Santo fosse depois confundir as duas coisas.
No caso em pauta (Mt. 19.9) seria como que insultar o Espírito Santo dizer que
"prostituição" tem apenas o sentido de "adultério" -- seria
imputar uma desonestidade a Ele, ou no mínimo dizer que Ele visava confundir o
leitor. Se o sentido desejado fosse "adultério", então o Autor teria
feito escrever "adultério". Aliás, o fato de Jesus ter dito
"fornicação" vale dizer exatamente que o casamento não tinha se
concretizado ainda, pois caso contrário Ele teria dito "adultério". É
exatamente por isso que me parece mais provável tratar-se de um caso semelhante
ao dilema do José perante a Maria, grávida mas não por ele. Na cultura de
então, uma vez desposada uma mulher era tida como pertencendo ao noivo, mesmo
antes do casamento e a consumação da união física. Se, antes do casamento
propriamente dito, ficasse provado que a noiva não era mais virgem (tendo
havido fornicação, fatalmente), normalmente o noivo desmancharia o casamento,
recusando-se a casar de fato com ela. A noiva seria repudiada e se o homem
depois casasse com outra não haveria adultério, pois nunca se uniu sexualmente
com a primeira. Se outro depois casar com a dita não será adultério porque
embora deflorada não chegou a se casar. Em verdade, Mateus 19.9 não contraria
Lucas 16.18 e Marcos 10.11-12; as três passagens são unânimes -- para Deus não
existe divórcio. Só a morte desfaz a união matrimonial. Infidelidade complica,
mas não desfaz. É por isso que Jesus chama qualquer segundo casamento de
"adultério" pois a primeira união ainda existe. Parece claro que os
discípulos, na hora, entenderam assim. Vejam só.
09. "Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem
relativamente à mulher, não convém casar" (Mt. 19.10). Ora veja, porque
tanto desespero? Obviamente a palavra de Jesus foi muito dura para eles. Eles
estavam acostumados com a facilidade permitida por Moisés, embora existissem na
época várias posições quanto ao tipo de coisa que justificaria o divórcio. Mas
parece que todo mundo concordava em que a infidelidade justificava o repúdio --
pelo menos isso. Milhares múltiplos de homens têm aceitado o casamento não
pensando em saída a não ser (que Deus nos livre) por uma eventual infidelidade
da mulher -- então essa interpretação parece inadequada para explicar a reação
dos discípulos. É que Jesus simplesmente fechou a porta -- não existe divórcio
que permita casar de novo. Só a morte abre a porta outra vez. Senão, vejamos.
10. "Não sabeis vós, irmãos (pois falo aos que sabem a lei), que a
lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? Porque a mulher que
está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas,
morto o marido está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido será
chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei,
e assim não será adúltera se for doutro marido" (Rom. 7.1-3).
"Vivendo o marido será chamada adúltera" - nada de "parte
inocente", nada de divórcio; enquanto o primeiro cônjuge estiver com vida
a união existe e qualquer união a mais se caracteriza por
"adultério". Só a morte desfaz a união. Ver 1 Coríntios 7.39 também.
11. Voltando a Mateus 19 atentemos para a resposta de Jesus diante do
desespero dos discípulos (vv. 11-12): "Ele, porém, lhes disse: Nem todos
podem receber esta palavra, mas aqueles a quem foi concedido. Porque há eunucos
que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos
homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do reino dos céus.
Quem pode receber isto, receba-o." Vejam que coisa, onde já se viu! Porque
que Jesus puxa exatamente o assunto de eunuco a essa altura? Pois então, eunuco
tem relações sexuais? Parece claro -- Jesus está dizendo que quem se separar de
sua mulher deve então viver como "eunuco"; nada de novo casamento até
que o primeiro cônjuge morra.
12. Resta comentar 1 Coríntios 7.10-17: "Aos casados mando, não eu
mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se, porém, se apartar que
fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a
mulher" (vv. 10-11). Tudo é coerente -- nada de divórcio. Mesmo em caso de
separação, que fiquem sem casar! Isso para casal crente, mas será que para
casal misto as regras vão ser outras? Observar, por favor, que é o Senhor que
manda ficar sem casar. Depois, no verso 12, Paulo oferece uma opinião sua.
13. Após afirmar que a parte crente não deve nunca deixar a parte
descrente, o apóstolo pondera: "Mas, se o descrente se apartar, aparte-se;
porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus
chamou-nos para a paz" (v. 15). Agora, se quando um cônjuge crente se
aparta não é permitido ao outro casar novamente, com que lógica poderia se
supor que a regra muda no caso de descrente? Porque? Como? Obviamente não
procede. (A opinião de Paulo vale mais que o mandamento do Senhor?) Aliás, a
parte crente é conclamada a um esforço especial, a mais, para ver se ganha a
outra. Agora, se o incrédulo faz questão de separar-se o crente não é obrigado
a tentar acompanhar a todo custo-seria uma servidão e contra a paz, pois
estaria comprando briga com o descrente. Não tem nada no texto que justifique a
idéia de que o crente abandonado tenha direito a outro casamento,
absolutamente. Tanto é que o apóstolo encerra o capítulo reiterando que só a
morte libera o sobrevivente para novo casamento (1 Co. 7.39).
14. CONCLUSÃO: Para Deus não existe o divórcio.
Nunca é lícito contrair um segundo casamento enquanto o primeiro cônjuge
estiver com vida. Deus leva o sexo a sério! Tanto assim que ele decreta a pena
de morte para certos abusos. Qualquer tipo de incesto acarreta a morte; a
prática homossexual acarreta a morte; ter sexo com animal acarreta a morte; ter
relação sexual com mulher em menstruação acarreta a morte-ler com atenção
Levítico 20.10-21. Porque Deus reage de forma tão severa? Suponho que seja pelo
seguinte: os últimos três procedimentos destroem a semente do homem (o primeiro
deturpa), e é a semente que transmite "a imagem do Criador". Ele não
criou o sexo para o nosso prazer, a não ser num plano secundário, e sim para
garantir a continuidade da raça. O propósito precípuo da criação é para
glorificar a Deus, não para satisfazer os desejos dos homens. Qualquer
argumento que se prende ao prazer ou à conveniência dos homens é suspeito e
inadequado. O humanismo invade cada vez mais as igrejas evangélicas, mas o
humanismo é idolatria e é contrário a Deus. Tem mais uma; até nessa severidade
para com o sexo Deus está prevendo o bem estar da raça humana. Em Mal. 2:15
lemos assim: "Não fez Ele somente um? . . . E porque somente um? Ele
buscava uma descendência temente a Deus. Portanto cuidado com vosso espírito, e
ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade." A palavra traduzida
'um' é ehad, que inclui pluralidade dentro da unidade. Entendo que a referência
é a 'uma só carne'. O uso responsável do sexo visa evitar o aviltamento da
raça-o temor de Deus serve para isso também.
Muito bem, Deus não queria o divórcio nunca, mas que fazer perante as
confusões e complicações já existentes?
15. A Bíblia nunca usa a expressão "viver em adultério"; usa
sim "cometer adultério". Mesmo tendo começo adúltero, uma segunda
união também tem existência e é reconhecida por Deus. Perez entrou na linha do
Messias embora sendo produto da união vergonhosa de Judá e Tamar (Gn. 38). A
prostituta Raabe passou a ser tataravó do rei Davi apesar de sua vida sórdida.
O exemplo culminante deve ser o de Davi e Batseba. Sua união teve início da
maneira mais pecaminosa e criminosa possível (adultério e assassínio, bastante
covarde, aliás), mas mesmo assim Deus a reconheceu e inclusive a abençoou ao
ponto de colocar o fruto dessa união, Salomão, no trono e inclusive permitir
que ele construísse o templo, que Deus destacou com sua glória Shekinah. Quer
dizer, se alguém está vivendo fielmente com um segundo cônjuge a frase
"vivendo em adultério" não se aplica, mesmo que cometeram adultério
ao dar início à união. Uma vez que existe uma segunda união, ela existe tanto
quanto a primeira e não há como desfazê-la. Um segundo divórcio nada resolve.
16. Aliás, há um procedimento que Deus terminantemente proíbe. Depois
que uma mulher casa com um segundo homem não poderá voltar ao primeiro nunca,
mesmo que esse venha a morrer, inclusive (Dt. 24.1-4). O expediente de exigir
de uma mulher recém-convertida, que já passou por duas (ou mais) uniões, que
volte ao primeiro marido é tristemente antibíblico-só faz desgraça.
17. Sei que existem casos horripilantes, de abuso até criminoso por
parte de um dos cônjuges, onde a separação torna-se uma necessidade inclusive
para evitar a morte prematura de uma das partes. A violência pode justificar a
separação, mas não um novo casamento. Ao meu ver, um dos aspectos mais
desgraçados do pecado é que quase sempre as conseqüências piores recaem sobre
terceiros, muitas vezes verdadeiramente inocentes no que diz respeito ao pecado
cujas conseqüências estão sofrendo. Passamos a vida vitimando e sendo
vitimados. E daí? Podemos desfazer ou escapar? Mesmo quando o caso é totalmente
trágico, injusto, repugnante? Via de regra, não. O jeito que tem é nos valer da
graça de Deus e "correr com paciência a carreira que nos está proposta;
olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto
suportou a cruz desprezando a afronta e assentou-se à destra do trono de
Deus" (Hb. 12.2).
18. Pecado é pecado e pecado tem castigo, mas também tem perdão (menos a
blasfêmia contra o Espírito Santo). O passado está fora do nosso alcance; não
podemos alterá-lo nem podemos desfazer os nossos pecados, mas o sangue de
Cristo pode cobrir o passado e nos purificar do pecado. As qualificações para
serviço na Igreja de Cristo são colocadas em tempo presente. (E quem entre nós
tiraria nota dez em todas as qualificações?) Apesar do passado, Deus lida com a
gente no presente com base na nossa realidade atual. Contudo, parece existir um
"senão".
19. Há graça e perdão, mas nem por isso ficamos livres das conseqüências
dos nossos pecados nesta vida. É certo que parece existir diferença entre
pecado deliberado depois de convertido e o que se fez antes. Paulo explica que
embora chegasse a perseguir os crentes (até a morte) [ele estava executando,
não assassinando-existe uma diferença fundamental], alcançou graça e um
ministério (bem destacado, por sinal) porque o fez "ignorantemente, na
incredulidade" (1 Tim. 1.12-14). Depois de convertido ele subjugava seu
corpo para que "eu mesmo não venha dalguma maneira a ficar reprovado"
(1 Co. 9.27). O pecado pode desqualificar para o ministério -- isto fica claro
em 1 Timóteo 3.1-12, entre outras passagens. Lá está "marido de uma só
mulher". Em Malaquias, "o SENHOR odeia o divórcio" se insere num
contexto maior onde Ele esta castigando os sacerdotes que divorciaram suas
esposas. Em Mal. 2.13-14 Deus afirma que exatamente por isso Ele não olha mais
para suas ofertas. Tudo indica que Deus não quer nem sacerdote e nem pastor
divorciado, e reterá a benção se teimarem mesmo assim (pior ainda se
divorciaram depois de convertidos).
Dr. Gilberto Pickering Brasília, 04/04/2001
Obs.: Debaixo da Lei de Moisés, que foi dada por Deus, adultério
acarretava a pena de morte (Lev. 20.10). Com isso, já que a morte libera, as
pessoas "viúvas", os cônjuges sobreviventes poderiam casar novamente.
Quando uma sociedade não executa adúltero, não existe a saída que essa morte
traria.
Paz do senhor!
ResponderExcluirPodem me esclarecer uma dúvida? Como pode Davi ser considerado um homem segundo o coração de Deus pq além de vários casamentos, foi adultero, homicida... outra dúvida sendo Jesus descendente da linhagem da união de Bate-Seba e Davi então a união só foi reconhecida pq o primeiro esposo dela foi morreu (assassinado devido ordens dadas por Davi)? Vejo que Davi (não só ele) colheu amargamente o fruto do seu pecado, mas msm assim vejo Deus o perdoando e cumprindo tudo q havia dito q faria! E sendo Deus onisciente ele sabia das falhas do coração de Davi e de tudo que iria acontecer não sendo essa uma coincidência...
Perdoem-me se minha pergunta foi impertinente, mas sempre que leio ou ouço algo como o escrito me surge essa dúvida... não estou fazendo apologia ao pecado e muito menos ao divórcio, só gostaria de entender como se daria essas coisas e nunca tive a oportunidade de perguntar e se alguém puder me responder ficarei grata!
Olá Katícia Gui muito obrigado por sua visita! Espero que o artigo sobre Davi ajude a lhe esclarecer algumas dúvidas sobre Davi ser um homem segundo o coração de Deus.
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