Pentecostais e católicos na mira da ONU
Julio Severo
Site
do Ministério da Saúde afirma que “Para combater a AIDS é preciso garantir o Estado laico”.
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Sabendo
que o jeito do governo brasileiro combater a AIDS é inchar especialmente grupos
gays com gordas verbas de nossos impostos, o resultado final não poderia ser
outro: ativistas gays com dinheiro e orgias de sobra, e a AIDS com epidemias de
sobra, principalmente entre homossexuais.
Isso
não é combater a AIDS. Isso é promover.
Combater,
no dicionário, significa “lutar contra” e “fazer guerra”. A promiscuidade e a
devassidão sexual, que são as principais causas da epidemia evitável, não estão
sendo combatidas. Aliás, o governo brasileiro não tem plano nenhum de fazer
guerra aos comportamentos promíscuos e devassos.
Contra
quem ou o que o governo brasileiro deveria lutar? Pedro Chequer, representante
do Programa das Nações Unidas para o HIV/AIDS (Unaids) no Brasil, deu sua
opinião: “Urge lutar para a retomada do
Estado verdadeiramente laico porque em muitos países estamos vendo como o
fundamentalismo religioso — dos pentecostais no Brasil ou dos católicos em
muitos países hispano-americanos católico — prejudica seriamente o combate à
AIDS”.
Não
que o governo brasileiro não tenha essa mesma opinião. Não que os ativistas
gays não tenham a mesma postura. Estado laico é o eufemismo usado por eles para
designar um Estado que combate ativamente os valores cristãos. E o
representante da ONU já deu a dica: o alvo são os pentecostais e os católicos.
Pentecostais
e católicos acreditam e ensinam que o sexo é apenas para um homem e mulher
ligados pelo compromisso sagrado do casamento.
Em
contraste, o governo brasileiro e a ONU acreditam e ensinam que o sexo é apenas
um instrumento de “diversão”, cujas consequências físicas e financeiras devem
ser jogadas sobre toda a sociedade, até mesmo sobre famílias que nunca apoiaram
nem viveram as orgias promovidas por ambos.
Se
a sociedade seguir os valores cristãos promovidos por pentecostais e católicos,
o governo vai ter de parar de combater o sexo somente para o casamento e passar
a combater as condutas depravadas. Se isso acontecer, a epidemia da AIDS vai se
extinguir — e junto vai se extinguir a principal fonte de financiamento do
ativismo gay.
O
dinheiro não foi para a AIDS. Foi para o ativismo gay nas escolas.
Alguns
militantes homossexuais que trabalham com questões de AIDS estão revoltados com
os desvios desse dinheiro. Conforme saiu na imprensa gay:
“Stalinista. Foi dessa forma que
o ativista José
Araújo,
diretor da AFXB (Centro de convivência para crianças que vivem com HIV/Aids em
São Paulo), classificou alguns setores do movimento gay... ‘A
fome de poder deles está sendo saciada pelo Programa Nacional [de DST/Aids]’, avalia Araújo. Para José Roberto Pereira, mais conhecido como Betinho, está acontecendo ‘um
aumento cada vez maior da intervenção do movimento gay no movimento de Aids’.
‘Eu sou gay, não tenho o menor problema
com gay, mas... existe uma espécie de estrangulamento do movimento de Aids com
o crescimento do movimento gay’, acredita Betinho. Fundos importantes da Aids estão indo para o movimento gay e
não estou vendo uma queda dos índices [da epidemia do HIV entre os homossexuais]’, avalia Betinho, um dos colaboradores
do Projeto
Bem-Me-Quer.
(...) ‘O movimento de Aids está perdendo sua característica. Está virando um grande movimento gay’,
lamentou, em outro momento, José Araújo, da AFBX.”
Na
opinião dos que promovem a devassidão, é melhor seguir o conselho do
representante da ONU. Mas três décadas têm comprovado fartamente que seguir tal
conselho não é saudável para ninguém.
Contudo,
o que importa, para eles, é que a epidemia da AIDS tem sido fartamente saudável
para o bolso deles. E para proteger o bolso deles, eles farão todo e qualquer
combate ao que o representante da ONU chamou de “fundamentalismo religioso” dos
pentecostais e católicos.
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