sexta-feira, 16 de outubro de 2009

BRASÍLIA TERÁ MAIS UM SÍMBOLO PAGÃO?

VAMOS ORAR PARA QUE ESTE PROJETO NÃO SAIA DO PAPEL!

Oscar Niemeyer (acima) em seu escritório no Rio de Janeiro. Aos 101 anos, o arquiteto diz que vai brigar até o fim pela construção da praça e do obelisco de 100 metros em Brasília (abaixo)
O arquiteto Oscar Niemeyer foi mais criticado na semana passada do que em quase todos os seus 101 anos de vida. Considerado gênio por muitos, com obras arquitetônicas aclamadas pelo mundo afora e estilo inconfundível, Niemeyer é um dos maiores mestres da história da arquitetura, embora conte também com uma legião de críticos. De seus traços ondulados ou geométricos não saem apenas casas ou prédios. Ele desenha catedrais, monumentos, praças, cidades inteiras. Em Brasília, sede de algumas de suas principais obras, Niemeyer, nos últimos dias, se viu no centro de uma intensa polêmica. O hábito de tratá-lo como se fosse outro monumento da cidade foi momentaneamente abandonado e Niemeyer enfrentou, pela primeira vez, manifestações contrárias.
O motivo foi o projeto de criação da Praça da Soberania, um prédio e um obelisco de 100 metros de altura. A obra seria construída no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, a pretexto da celebração dos 50 anos de Brasília que ocorrerá em 2010. O projeto de Niemeyer corre agora o risco de não sair do papel. Um dos problemas é jurídico. Por ser tombada como patrimônio da humanidade, qualquer alteração no projeto urbanístico original da capital, de autoria do urbanista Lúcio Costa, tem de seguir certas regras. Niemeyer também precisa se enquadrar a essas limitações. Uma delas é que nada pode ser construído no canteiro central da Esplanada dos Ministérios. A ideia de Lúcio Costa era permitir a visualização de toda a Esplanada a partir da rodoviária de Brasília.
“Devemos preservar um patrimônio tombado até de alguém como o Niemeyer. Construir no canteiro central da Esplanada fere profundamente o tombamento”, afirma Alfredo Gastal, superintendente em Brasília do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A Unesco, órgão das Nações Unidas responsável pela escolha dos patrimônios da humanidade, também se manifestou contra o projeto.
O segundo obstáculo foi mais inesperado. Uma enquete feita pelo jornal Correio Braziliense mostrou que 76% dos brasilienses são contra o projeto. O próprio governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que queria começar a obra assim que viu o croqui feito, pisou no freio – talvez com medo da desaprovação da população. Seu governo disse na semana passada que a obra talvez não seja realizada por falta de dinheiro.
FONTE: revistaepoca.globo.com

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Fonte:www.apocalink.blogspot.com