INTRODUÇÃO
Aqui em Marcos 10.1, o que é enfatizado não são as curas, mas o
ensino de Jesus. A cura e o ensino caminham juntos em sua atividade.[1] Os
fariseus, como inimigos de plantão, mais uma vez, estão
maquinando contra Jesus, para apanhá-lo em alguma falha. Desta feita, eles
trazem uma questão sobre o divórcio. Em vez de cair na armadilha deles, Jesus
aproveita o ensejo para ensinar sobre o casamento e o divórcio.
I. UMA
PERGUNTA DESONESTA – (9.2)
Os fariseus já tinham uma opinião formada sobre a questão do
divórcio.[2] Eles não buscavam uma resposta, mas armavam uma cilada para Jesus.
Diz Marcos: “E, aproximando-se alguns fariseus, o experimentaram,
perguntando-lhe: É lícito ao marido repudiar sua mulher”? (9.2). Os fariseus
não estavam focados nos princípios de Deus sobre o casamento, mas nas
filigranas da concessão mosaica para o divórcio. O que os
fariseus intentavam com essa pergunta?
Em primeiro lugar,
colocar Jesus contra Herodes. Foi nessa mesma região que João Batista foi preso
e degolado por denunciar o divórcio ilegal e o casamento ilícito de Herodes com
sua cunhada Herodias. Os fariseus instigavam Jesus a ter a mesma atitude de
João, pensando que com isso, teria o mesmo destino. O lugar do interrogatório
era a Peréia, que, como a Galiléia pertencia aos domínios de Herodes Antipas. O
que os fariseus queriam era que Jesus se tornasse intolerável em termos
políticos e religiosos.[3]
Em segundo lugar, colocar Jesus
contra Moisés. Os fariseus queriam colocar à prova a ortodoxia de Jesus, para
poderem acusá-lo de heresia.[4] Se Jesus dissesse que era lícito, ele
afrouxaria o ensino de Moisés sobre o divórcio. Mateus registra essa mesma
pergunta acrescentando um dado importante: “É lícito ao marido repudiar sua
mulher por qualquer motivo”? (Mt 19.3). Moisés havia ensinado que se o homem
encontrasse alguma coisa indecente na mulher, lavraria carta de divorcio e a
despediria (Dt 24.1). A grande questão é entender o que significa essa “coisa
indecente”. No ano 20 d.C. dois rabinos famosos, Hillel e Shammai tornaram-se
famosos na interpretação desse texto mosaico.[5] Hillel liderava uma escola
liberal que entendia que o marido podia despedir sua mulher por qualquer
motivo, como queimar o jantar, falar alto ou mesmo se esse marido encontrasse
uma mulher mais interessante. Shammai, por sua vez, liderava uma escola
conservadora e acredita que o divórcio só podia ser dado no caso do marido
encontrar na mulher alguma coisa indecente. Esse termo hebraico para descrever
“coisa indecente”, erwath dabar era entendido por Shammai como falta de
castidade ou adultério.
Em terceiro lugar, colocar Jesus
contra o povo. Se a resposta de Jesus fosse sim, eles acusariam Jesus de estar
promovendo a desintegração da família e atentando contra os direitos da mulher.
Se Jesus respondesse não, eles acusariam Jesus que contrariar a concessão dada
por Moisés e ainda o colocariam numa situação de extremo perigo em relação ao
inconseqüente rei Herodes.
II. UMA
RESPOSTA ESCLARECEDORA – (9.3-5)
Jesus não caiu na armadilha dos fariseus. Ele respondeu a pergunta
deles com outra pergunta, abrindo a porta para
a verdadeira interpretação sobre a concessão de Moisés acerca do divórcio.
Três verdades são destacadas aqui:
1. O
divórcio não é uma instituição divina – (v.4).
Deus instituiu o casamento, não
o divórcio. O casamento é a expressa vontade de Deus, não o divórcio. No
princípio, quando Deus instituiu o casamento (Gn 1.27; 2.24), antes da queda
humana, não havia nenhuma palavra sobre divórcio. Ele é fruto do pecado. Ele é
resultado da dureza do coração (9.5). Enquanto o casamento é digno de honra
entre todos (Hb 13.4), Deus odeia o divórcio (Ml 2.16).
Pela resposta dos fariseus
(10.4), eles pensaram que Jesus estivesse se referindo à orientação de Moisés
sobre o divórcio em Deuteronômio 24.1-4; mas a resposta de Jesus revela que ele
estava se referindo às palavras de Moisés em Gênesis sobre o estado ideal da
criação e particularmente do casamento. Esse argumento pode ser fortalecido
pela abordagem de Jesus. Note que Jesus perguntou o que Moisés “mandou” e os
fariseus responderam com o que Moisés “permitiu”. Moisés não ordenou o
divórcio; ao contrário, ele reconheceu sua presença, o permitiu e deu
instruções como ele deveria ser praticado. O que Moisés “mandou” foi o que Deus
ordenou sobre o casamento em Gênesis 1.27,28; 2.24.[6]
2. O
divórcio não é um mandamento divino – (v.4,5).
Jesus como supremo intérprete da
Escritura diz que Moisés não mandou divorciar por qualquer motivo, ele permitiu
por um único motivo, a dureza de coração (10.4,5; Mt 19.8). Mateus registra a
pergunta dos fariseus assim: “Por que mandou, então, Moisés dar carta de
divórcio e repudiar”? (Mt 19.7). Na verdade, Moisés nunca mandou. O divórcio
nunca é um mandamento ou ordenança, mas uma permissão e uma permissão regida
por balizas bem estreitas, ou seja, a dureza da coração.
A concessão para o divórcio
estabelecida na lei de Moisés tinha como propósito proteger suas vítimas.
Segundo a lei judaica, somente o marido podia iniciar o processo do divórcio. A
lei civil, porém, protegeu as mulheres, que naquela cultura, completamente
vulneráveis e condenadas a viverem sozinhas e desamparadas. Por causa dessa
concessão de Moisés, um marido não podia despedir a mulher sem lavrar-lhe carta
de divórcio e depois de despedi-la não podia tê-la de volta, caso essa mulher
viesse a casar-se novamente ou mesmo no caso dela ficar viúva. Assim, o marido
precisa pensar duas vezes antes de despedir a sua mulher.[7] Edward Dobson
afirma que a permissão para o divórcio presente na lei mosaica era para
proteger a esposa de um marido mau e não uma autorização para ele se divorciar
dela por qualquer motivo.[8] O conceituado intérprete das Escrituras, Adam
Clarke, entende que Moisés percebeu que se o divórcio não fosse permitido em
alguns casos, as mulheres poderiam ser expostas a grandes dificuldades e
sofrimentos pela crueldade de seus maridos.[9]
3. O
divórcio não é compulsório – (v.5).
O casamento foi instituído por
Deus, o divórcio não. O casamento é ordenado por Deus, o divórcio não. O
casamento agrada a Deus, o divórcio não. Deus ama o casamento, mas odeia o
divórcio. Deus permite o divórcio, mas jamais o ordena. Ele jamais foi o ideal
de Deus para a família.
Os fariseus interpretavam
equivocadamente a lei de Moisés sobre o divórcio; eles a entendiam como um
mandamento, enquanto Jesus considerou-a uma permissão, uma tolerância. Moisés
não ordenou o divórcio, ele permitiu. Há uma absoluta diferença entre ordenança
(eneteilato) e permissão (epetrepsen). Deus não é o autor do divórcio, o homem
é responsável por ele. Walter Kaiser diz que diferentemente do casamento, o
divórcio é uma instituição humana.[10] Jay Adams diz que o divórcio é uma
inovação humana.[11]
O divórcio embora legítimo no
caso de infidelidade conjugal (Mt 19.9) ou abandono irremediável (1Co 7.15),
ele não é compulsório nem obrigatório. O divórcio só floresce no deserto árido
da insensibilidade e da falta de perdão. Ele é uma conspiração contra os
princípios de Deus. O divórcio é conseqüência do pecado e não expressão da
vontade de Deus. Deus odeia o divórcio (Ml 2.16). Ele é uma profanação da
aliança feita entre o homem e a mulher da sua mocidade, uma deslealdade, uma
falta de bom senso, um ato de infidelidade (Ml 2.10-16). O divórcio é a
apostasia do amor.[12] O exercício do perdão é melhor do que o divórcio. O
perdão traz cura e a restauração do casamento é um caminho preferível ao
divórcio.
III. UMA
EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA – (9.6-9)
Enquanto os fariseus estavam
inclinados a mergulhar no tema divórcio, Jesus estava focado no tema casamento.
Se nós entendêssemos mais as bases bíblicas do casamento, teríamos menos
divórcios. Nesse texto Jesus lança os quatro grandes pilares do casamento como
instituição divina:
1. O
casamento é heterossexual – v. 6
Deus criou o homem e a mulher, o
macho e a fêmea (Gn 1.27). O relacionamento conjugal só é possível entre um
homem e uma mulher, entre um macho e uma fêmea biológicos. O casamento é entre
um homem e uma mulher. Um foi feito para o outro e é adequado ao outro física,
emocional, psicológica e espiritualmente. Somente a relação heterossexual pode
cumprir os propósitos de Deus para a família.
A relação homossexual não é uma
união de amor, mas uma paixão infame, um erro, uma abominação para Deus. Essa
união degrada a família, destrói a sociedade e atrai a ira de Deus. Norman
Geisler afirma que essa união esdrúxula é uma relação sexual ilícita.[13] O
homossexualismo é uma prática condenada por Deus nas Sagradas Escrituras. Os
cananitas foram eliminados da terra pela prática abominável do homossexualismo
(Lv 18.22-29). Da mesma forma, a cidade de Sodoma foi destruída por Deus por
causa da prática vil da homossexualidade (Gn 29.5; Jd 7). O ensino bíblico é
claro: “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher, é abominação” (Lv
18.22). O apóstolo Paulo afirma que o homossexualismo é uma imundícia e uma
desonra (Rm 1.24); é uma paixão infame e uma relação contrária à natureza (Rm
1.26); é uma torpeza e um erro (Rm 1.27). Paulo ainda afirma que o
homossexualismo é uma disposição mental reprovável e uma coisa inconveniente
(Rm 1.28). Quem o pratica recebe em si mesmo a merecida punição do seu erro (Rm
1.27) e não pode entrar no Reino de Deus (1Co 6.9,10).
2. O
casamento é monogâmico – v. 7
Diz o texto bíblico: “Por isso,
deixará o homem a seu pai e mãe [e unir-se-á a sua mulher]” (9.7). Não diz o
texto que o homem deve unir-se às suas mulheres. Deus não criou mais de uma
mulher para Adão nem mais de um homem para Eva. Tanto a poligenia como a poliandria
estão em desacordo com os princípios de Deus para o casamento (Dt 28.54,56; Sl
128.3; Pv 5.15-21; Ml 2.14).
Essa norma não foi apenas
estabelecida na criação, mas também foi reafirmada na entrega da lei moral. A
lei de Deus ordena: “… não cobiçarás a mulher do teu próximo…” (Ex 20.17). O
uso do singular é enfático. Moisés não deu provisão à questão da poligamia. Os
casamentos poligâmicos sempre foram marcados por muitos prejuízos e grandes
desastres. O apóstolo Paulo afirma: “Cada um [singular] tenha a sua própria
esposa, e cada uma [singular], o seu próprio marido” (1Co 7.2). Ao mencionar as
qualificações do presbítero, Paulo adverte: “É necessário, portanto, que o
bispo seja… esposo de uma só mulher…” (1Tm 3.2).
Norman Geisler enumera alguns argumentos que reforçam o ensino da
monogamia:
1) A monogamia foi ensinada por
precedência (Gn 2.24);
2) A monogamia foi ensinada por preceito (Ex 20.17);
3) A monogamia foi ensinada através das severas conseqüências decorrentes da
poligamia ((1Rs 11.4).[14]
3. O
casamento é monossomático – v. 8
Jesus prossegue, e diz: “e, com
sua mulher, serão os dois uma só carne” (9.8). As palavras hebraicas homem e
mulher (ish e ishá) revelam que os dois foram feitos complementarmente um para
o outro. O propósito de Deus é que no casamento, o homem e a mulher se tornem
uma só carne, numa intimidade tal que não pode ser separada.[15] A união entre
marido e mulher não é apenas emocional e espiritual, mas também e, sobretudo,
física. O sexo que antes e fora do casamento é uma proibição divina (1 Ts
4.3-8), no casamento é uma ordenança (1 Co 7.5). O que é uma proibição para os
solteiros, é um mandamento para os casados. O sexo é bom, é santo e puro (Hb
13.4). Deus nos criou sexuados. O sexo nos foi dado como uma grande fonte de prazer
(Pv 5.15-19) e não apenas para a procriação (Gn 1.28).
A união conjugal é a mais
próxima e íntima relação de todo relacionamento humano. A união entre marido e
mulher é mais estreita do que a relação entre pais e filhos. Os filhos de um
homem são parte dele mesmo, mas sua esposa é ele mesmo. Diz o apóstolo Paulo:
Assim também os maridos devem
amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama.
Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida,
como também Cristo o faz com a Igreja (Ef 5.28,29).
João Calvino afirma que o
vínculo do casamento é mais sagrado que o vínculo que prende os filhos aos seus
pais. Nada, a não ser a morte, deve separá-los.[16]
Muito embora a expressão “uma só
carne” signifique mais do que união física, a união básica do casamento é a
união física. Se um homem e uma mulher pudessem se tornar um só espírito
através do casamento, então a morte não poderia dissolver esse laço, pois o
espírito nunca morre. O conceito de casamento eterno é uma heresia (Mt 22.30;
1Co 7.8,9).[17] O apóstolo Paulo diz que a união do casamento termina com a
morte: “Ora, a mulher casada está ligada ao marido, enquanto ele vive; mas, se
o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal… se morrer o marido, estará
livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias” (Rm 7.2,3).
4. O
casamento é indissolúvel – v. 9
Jesus concluiu o assunto com os
fariseus, afirmando que o casamento não é apenas heterossexual, monogâmico e
monossomático, mas também indissolúvel. O evangelista Marcos registra:
“Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (9.9). O casamento deve ser
para toda a vida. É uma união permanente. No projeto de Deus o casamento é
indissolúvel. O divórcio é uma conspiração contra Deus e contra o cônjuge. O
divórcio é atentado contra a família. Quem mais sofre com ele são os filhos. As
conseqüências amargas do divórcio atravessam gerações. A psicóloga Diane Medved
afirma que alguns casais chegaram à conclusão de que o divórcio é mais perigoso
e destrutivo do que tentar permanecer juntos.[18]
O casamento é indissolúvel
porque foi Deus quem o instituiu e o ordenou. Porém, o casamento tem sido cada
vez mais ultrajado em nossos dias. Comentaristas sociais declaram que 50% dos
casamentos realizados nos Estados Unidos terminam em divórcio.[19] A Revista
Veja de 27/11/2003 publicou um artigo revelando que nos últimos cinco anos o
índice de divórcio entre pessoas da terceira idade no Brasil teve um aumento de
56%. Tragicamente, 70% dos novos casamentos surgidos entre os divorciados
acabam num período de dez anos.[20]
Nenhum ser humano tem
competência nem autoridade para desfazer o que Deus faz. Mesmo que um juiz
lavre uma certidão de divórcio e declare uma pessoa livre dos vínculos do
casamento, aos olhos de Deus, essa relação não é desfeita.
O casamento é uma aliança entre
um homem e uma mulher e Deus é a testemunha dessa aliança (Ml 2.14). O
adultério é a quebra da aliança conjugal (Pv 2.16,17). O divórcio é a quebra do
nono mandamento da lei de Deus, ou seja, um falso testemunho, a quebra de um
juramento feito na presença de Deus.
Algumas pessoas tentam
justificar o divórcio, afirmando que não foi Deus quem os uniu em casamento. É
importante enfatizar que mesmo que um casal não tenha buscado a orientação de
Deus para o casamento, uma vez firmada a aliança, Deus a ratifica (Js 9.1.27).
IV. UM
ALERTA SOLENE – (9.10-12)
A conversa que se desenrola
agora não é mais com os fariseus, mas com os discípulos; não mais em um lugar
aberto, mas dentro de casa. O contexto nos indica que os discípulos tinham uma
visão bastante liberal sobre a questão do divórcio, pois quando Jesus falou
sobre a infidelidade conjugal como a única cláusula de exceção para o divórcio,
os discípulos reagiram com uma profunda negatividade em relação ao casamento:
“Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à sua
mulher, não convém casar” (Mt 19.10).
O evangelista Marcos omite a
cláusula de exceção que legitima o divórcio, registrada em Mateus 5.32; 19.9.
Mas certamente, essa omissão não muda o conteúdo do ensino de Jesus sobre o
assunto. A grande ênfase de Jesus é que o divórcio e o novo casamento, sem base
bíblica, constituem-se em adultério. J. Vernon McGee entende que essa omissão
de Marcos é pelo fato dele estar escrevendo aos romanos que não conheciam a lei
de Moisés sobre o divórcio.[21] William Hendriksen, escrevendo nessa mesma
linha de pensamento assim diz:
Por que essa diferença entre
Mateus e Marcos? Resposta: Mateus estava primariamente escrevendo para os
judeus, entre os quais a rejeição de um marido pela sua esposa era tão rara que
a lei não provia qualquer orientação para essa possibilidade. No entanto, entre
os judeus, ou entre aqueles que tinham relações próximas com eles, essas
rejeições do marido por parte da esposa não eram inteiramente
desconhecidas.[22]
Somente Marcos entre os
evangelistas fala da mulher também tomando iniciativa do divórcio.
Possivelmente, porque Marcos está escrevendo para os romanos e na sociedade
romana uma mulher poderia iniciar o divórcio.[23]
CONCLUSÃO
Não existem famílias fortes, sem
casamentos bem estruturados. Não existem igrejas saudáveis sem famílias fortes.
Não existe sociedade bem-estruturada onde as famílias que a compõem estão se
desintegrando.
Nenhum sucesso compensa o
fracasso do casamento e da família. Não fomos chamados para imitar o mundo, mas
para ser um referencial de Deus no mundo. O povo de Deus precisa mostrar ao
mundo casamentos sólidos, famílias unidas e regadas pelo amor.
[1] William Hendriksen. Marcos. 2003: p.
476.
[2] J. Vernon McGee. Mark.
1991: p. 118.
[3] Adolf Pohl. Evangelho
de Marcos. 1998: p. 294.
[4] William Barclay.
Marcos. 1974: p. 248.
[5] Dewey M. Mulholland.
Marcos: Introdução e Comentário. 2005: p. 154.
[6] Bruce B. Barton et all. Life
Application Bible Commentary on Mark. 1994: p. 280.
[7] Bruce B. Barton et
all. Life Application Bible Commentary on Mark. 1994: p. 280.
[8] Edward G. Dobson. The
Complete Bible Commentary. Nashville, Tennessee. Thomas Nelson Publishers.
1999: p. 1212.
[9] Adam Clarke. Clarke’s
Commentary – Matthew-Revelation. Vol. V. Nashville, Tennessee. Abingdon. N.d.:
p. 190.
[10] Walter Kaiser Jr.
Toward Old Testament Ethics. Grand Rapids, Michigan. Zondervan Publishing
House. 1983: p. 200,201.
[11] Jay Adams. Marriage,
Divorce, and Remarriage in the Bible. Grand Rapids, Michigan. Zondervan
Publishing House. 1980: p. 27.
[12] Hernandes Dias Lopes.
Casamento, Divórcio e Novo Casamento. São Paulo, SP. Editora
Hagnos. 2005: p. 107.
[13] Norman L. Geisler.
Christian Ethics: Options and Issues. Grand Rapids, Michigan. Baker Book House.
2000: p. 278.
[14] Norman Geisler.
Christian Ethics: Options and Issues. 2000: p. 281.
[15] Bruce B. Barton et
all. Life Application Bible Commentary on Mark. 1994: p. 281.
[16] John Calvin. Harmony
of Matthew, Mark, and Luke – Calvin’s Commentaries. Vol. XVI. Grand Rapids,
Michigan. Baker Book House. 1979: p. 379.
[17] Warren W. Wiersbe.
The Bible Exposition Commentary. Vol. 1. Colorado Springs, Colorado. Chariot
Victor Publishing. 1989: p. 69.
[18] Diane Medved. The
Case Against Divorce. New York, NY. Donald L. Fine. 1989: p. 1,2.
[19] J. Kerby Anderson.
Signs of Warning, Signs of Hope: Seven Coming Crises that will change your
life. Chicago, Illinois. Moody Press. 1994: p. 67.
[20] James D. Mallory. O
Fim da Guerra dos Sexos. São Paulo, SP. Exodus Editora. 1997: p. 16.
[21] J. Vernon McGee.
Mark. 1991: p. 121.
[22] William Hendriksen. Marcos. 2003: p.
483.
[23] Bruce B. Barton et
all. Life Application Bible Commentary on Mark. 1994: p. 284.
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