a) Primeiras aparições
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b) Últimas aparições
Em 1829, teria recebido outra visão. Nesta, afirma-se que João Batista teria conferido a Joeph Smith Jr. E ao seu companheiro, Oliver Cowdery, o sacerdócio de Arão. Em seguida, os dois companheiros batizaram-se um ao outro, e um ao outro se ordenaram como sacerdotes, e, durante muito tempo, abençoaram-se mutuamente.
Pouco depois, os dois teriam recebido outra visão: João, Pedro e Tiago, os quais lhes conferiram o sacerdócio de Melquisedeque. Em 6 de abril de 1830, Joseph Smith Jr. inaugurou o seu movimento juntamente com cinco amigos.
c) Contradições internas
O breve relato de sua origem apresenta vários problemas e contradições. A agitação envolvendo questões religiosas, nunca aconteceu. A suposta revelação de 1820 só apareceu depois de 1842. Até então, os líderes mórmons afirmavam que a primeira ‘’visão’’ foi em 1823; contradição esta que envolve idade, local e conteúdo. Joseph Smith Jr foi condenado em 1826, por prática de cristalomancia. Em 1828, procurou se filiar à Igreja Metodista, mas foi recusado pela Igreja por causa do seu envolvimento com práticas ocultistas.
d) Testemunhos antibíblicos
Analisando essas ‘’visões’’ à luz da Bíblia, ficam evidentes os enganos do movimento. A suposta aparição do Pai contradiz o ensino bíblico, pois homem algum jamais viu a Deus (Jo 1:18; 6:16). Além disso o Senhor Jesus garantiu que Sua Igreja jamais se apostataria (Mt 16:16-18). Quanto aos sacerdócios, doutrina mórmon em prática ainda hoje, há distorções: a Bíblia ensina que o sacerdócio de Arão foi removido (Hb 7:11,12) e o de Melquisedeque pertence exclusivamente a Jesus (Hb 7:21-23), que ‘’tem um sacerdócio perpétuo “(Hb 7:24). A palavra original para “perpétuo” é aparabatos e significa: “imutável, inalterável, intransferível”.
2. FONTE DE AUTORIDADE
a) Escritos sagrados
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Essa restrição pra crer na Bíblia é uma maneira delicada de dizer que não se acredita nela, pois o mormonismo afirma que não pode haver tradução absolutamente fidedigna da Bíblia e chama de “néscios” os que nela crêem. Como os muçulmanos, procuram por todos os meios desacreditar a Bíblia.
b) O Livro de Mormón
O conteúdo do Livro de Mórmon nunca foi confirmado pela história e nem pela arqueologia. O texto está com 3.913 mudanças desde a edição de 1830; a maioria consiste em correção de erros gramaticais e mudanças doutrinárias.
3. TEOLOGIA MORMONISTA
Os mórmons são politeístas e, como no hinduismo, há espaço nesse movimento para inúmeros conceitos sobre a divindade. Há muitos conceitos contraditórios na literatura mórmon. Às vezes, usam o termo “trindade” para Deus, mas também afirmam, que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três deuses, e que o Pai tem corpo físico como o nosso. Ensinam, ainda: “como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem pode vir a ser”.
b) O Deus revelado na Bíblia
A Bíblia ensina a existência de um só Deus, sendo Deus um só (Dt 6:4; Mc 12:29-32) e que a Trindade não são três deuses, mas um Deus em três Pessoas. O Deus revelado na Bíblia é Espírito (Jo 4:24) e “espírito não tem carne e nem ossos” (Lc 24:39). Deus é Espírito Infinito e o Criador de todas as coisas nos céus e na terra e que além dEle não há outro (Sl 145:3; Is 44:6, 8, 24; 45:5-7). O homem entretanto, é limitado e criatura; não é, e nunca foi Deus (Ez 28:2); nem Deus é, e nunca foi homem (Os 11:9).
c) O outro Jesus
O Jesus do mormonismo é casado e polígamo, no nasceu de uma virgem e é irmão de Satanás. Os mórmons afirmam que as Bodas de Cana da Galiléia era o casamento de Jesus com as duas irmãs Maria e Marta; e que ele foi gerado de pai humano como qualquer homem.
Este, certamente, não é o Jesus que pregamos (2 Co 11:3). Eles, na verdade, querem sancionar suas práticas polígamas. Com isso, querem mostrar que são imitadores de Cristo. Todos esses conceitos mormonistas sobre o Senhor Jesus são uma afronta ao Cristianismo.
d) O Jesus que pregamos
A Bíblia diz que Jesus e Seus discípulos foram convidados para as bodas de Cana (Jo 2:2), e ninguém pode ser convidado para o seu próprio casamento. Isso, por si só, reduz a cinzas os argumentos dos mórmons. A Bíblia ensina explicitamente que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (Mt 1:18, 20; Lc 1:34, 35). Nada há de Satanás em Jesus (Jo 16:30; Mt 12:22-32); pelo contrário, Jesus é o Deus verdadeiro (1 Jo 5:20), incomparável e singular! (Ef 3:21).
4. OUTRAS CRENÇAS E PRÁTICAS
a) A salvação mórmon
Crêem numa salvação geral onde os não-mórmons são castigados e depois liberados para a salvação; e numa individual, obtida pela fé em Jesus e pela obediência às leis e às ordenanças. Tais ordenanças consistem na fé em Jesus, no arrependimento, no batismo por imersão e a imposição de mãos, além de outros requisitos como aceitar Joseph Smith Jr. como porta-voz de Deus. Acreditam, ainda, na existência de pecados que o sangue de Jesus não pode purificar.
b) O verdadeiro Salvador do mundo
O Senhor Jesus não precisa de co-salvador. A Bíblia ensina que Ele é o único Salvador (Jo 14:6; At 4:12). A salvação não é por mérito humano; ninguém pode ser salvo pelas boas obras, mas somente pela graça, mediante a fé (Tt 3:5; Ef 2:8, 9). Existe apenas uma salvação, e ela está à disposição de todos os seres humanos (Tt 2:11; Jd 3).
c) Outras crenças e práticas exóticas
O batismo pelos mortos e o casamento para a eternidade. Trata-se de um batismo por preocupação, visto que sua crença exige o batismo para a salvação; assim, os mórmons batizam os entes queridos já falecidos. Eles têm interesse especial em genealogias para batizar seus antepassados. Realizam no templo a cerimônia de selamento para a eternidade, cujos conjugues prometem não casar de novo em caso de viuvez. Esse casamento é para o casal encontrar-se no céu com o propósito de gerarem filhos-deuses para povoarem os planetas. Similar à mitologia grega.
d) Resposta bíblica
A Bíblia nos ensina a rejeitar as fábulas e genealogias (1 Tm 1:4). O batismo pelos mortos é prática pagã (1 Co 15:29). O casamento foi estabelecido “para os filhos desse mundo”, disse Jesus (Lc 20:34), e no mundo vindouro não “hão de casar, nem ser dados em casamento”, porque não podem mais morrer; pois serão iguais aos anjos e filhos da ressurreição (Lc 20:35, 36).
e) A lei da Poligamia
Uma das doutrinas adotadas pelos mórmons ainda sob a liderança de Joseph Smith foi a lei da poligamia, pivô de muitos transtornos e perseguições contra os membros da Igreja naquela época.
Joseph Smith justificava a doutrina citando exemplos do Velho Testamento, onde Abraão e outros personagens tiveram muitas esposas. Porém, mais tarde uma revelação foi feita de que isso não deveria mais acontecer e que daquele momento em diante, todos deveriam amar e respeitar apenas uma esposa, sem direito a traição ou qualquer tipo de ato contrário a isso.
Contudo, algumas ramificações da igreja insistem em manter esse ato. Eles querem adequar o evangelho à sua forma de vida, modificando seus ensinamentos, o que é uma abominação aos olhos de Deus. Hoje em dia, a prática persiste apenas em grupos fundamentalistas dissidentes não filiados à igreja oficial.
CONCLUSÃO
Os fatos apresentados em nossa lição mostram que se trata de um movimento religioso alienado da Bíblia, com fontes de autoridade calcadas em fábulas e lendas. O Jesus apresentado não é o mesmo revelado no Novo Testamento. O mormonismo está, portanto, edificado sobre um fundamento falso. O ganhador de almas deve estar sempre preparado para a evangelização dessas pessoas, porque elas precisam conhecer o verdadeiro Jesus (Jo 17:3).
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