A DESTRUIÇÃO DAS RELIGIÕES - Parte 1

GÊNESIS 6:1-4; APOCALIPSE 17:16

Pelo evangelista Jumosan Santos

       Esse estudo tem o propósito de nos levar a uma disposição mais firme em buscarmos o verdadeiro sentido da nossa fé que vence o mundo. Entraremos em questões difíceis de explicar e também de entender se não for dada devida atenção às mesmas. Não se trata de uma imposição do conhecimento, mas sim, de um oportunidade para refletir nesses assuntos que não podem ser desprezados por nós que servimos ao único Deus.

       A Bíblia Sagrada nunca teve a intenção de nos fornecer provas que sirvam de amparo para as ciências do passado do presente e do futuro. Passagens como Ec. 3:11; Dt. 29:29 são exemplos dessa afirmação. Porém, a mesma Bíblia, nos incentiva a buscarmos a revelação divina para assuntos que não estão colocados de maneira tão clara como gostaríamos, por exemplo Jr. 33:3; Dn. 2:22. Num primeiro momento, nossa curiosidade é inicialmente atingida pra então essa curiosidade transformar-se num grande relacionamento com o Criador; e esse é o objetivo das coisas escondidas. Veja o exemplo de Moisés: algo curioso o atraiu, uma sarça que queimava mas não se consumia, e depois daquele encontro o homem Moisés não foi mais o mesmo.

       No final deste estudo, conseguiremos fazer uma ligação direta entre o primeiro e o último livro da Bíblia no que tange a este assunto. Em Gênesis temos o registro do início das religiões e em Apocalipse, temos o fim de todas as religiões que você possa mencionar.

       A palavra religião, vem do latim “religare”, que significa religar. Isso quer dizer que algo que um dia foi ligado, está desligado e o homem através da religião tenta novamente refazer essa ligação. Quem serve ao único Deus como nós o servimos, não precisa relignar nada, pois isso já foi feito pelo Deus na pessoa de Jesus. Agora quem não tem esse conhecimento, passa a vida toda tentando religar e é dessa forma que as religiões são mantidas. Quem serve a Deus, desenvolve a salvação com temor e tremos. Fp. 2:12

No livro de Daniel no capítulo 12, versículo 4, temos uma clara referência sobre o avanço do conhecimento humano; e esse avanço tem levado o homem a se questionar sobre sua própria existência no mundo e qual o real propósito e tudo o que existe. E nesse desejo de saber as respostas, o ser humano faz pesquisas e aprende mais e aprendendo mais faz outras perguntas o que leva-o a fazer mais e mais estudos. Assim ele chega a conclusões sobre muitos assuntos, porém alguns desses assuntos continuam sem respostas e o mais grave de tudo isso é que ele encontra provas físicas de que nem tudo o que existe dispõe na forma como dizemos ser. Temos diversos ramos do conhecimento que tem se deparado com achados que são inexplicáveis através dos métodos tradicionais. Podemos citar a Astronomia, a Arqueologia e outras.

A ciência ensina que o homem veio do macaco e o macaco das bactérias e tudo isso num processo evolutivo. Nós cremos que o homem foi formado do pó da terra e que os animais apesar de terem sido formados primeiro que o homem, são inferiores a nós. Para tudo a ciência precisa de provas, é o “ver para crer”. Nós que andamos por fé não precisamos que nos provem a Palavra de Deus, precisamos sim é crer nela. Admitimos sim que o tempo em que tudo se formou, está fora do nosso conhecimento.

Na Palavra de Deus existe a linguagem literal, ou seja, aquilo que está escrito é exatamente o que deve ser entendido, como por exemplo: a crucificação de Jesus. Ele foi realmente crucificado. Existe também a linguagem alegórica, ou seja aquilo que está escrito é tão-somente uma comparação com o que se quer dizer, como por exemplo na carta aos gálatas capítulo 4 versículo 24. Agora, como e quando saber se a linguagem e alegórica ou literal? Bem, daí surge a necessidade de fazermos o que Jesus nos ensinou, ou seja: examinarmos as Escrituras.

Examinando a Palavra de Deus encontramos situações em que o uso de exageros se tornam necessários para exprimirem a gravidade do assunto abordado, como por exemplo no livro de Daniel 4:22. Literalmente a grandeza de Nabucodonosor não cresceu até ao céu e literalmente o domínio dele não chegou até a extremidade da terra. Temos também o caso em que Deus diz ao profeta Elias que conservou sete mil homens não-idólatras, e sabemos que esse número não é literal e sim alegórico, pois em Romanos 11:4-5 temos a real interpretação do assunto.
A Destruição das Religiões - PARTE 2