Ainda nas mesmas comemorações de 1911, a Maçonaria apresentou vários carros alegóricos representando a Globalização.
A globalização era já discutida no Sec XIX , aqui a sua representação faz-se por uma coluna encimada por 1 Globo, como podem reparar, nas paredes laterais do carro pode-se visualizar perfeitamente o Esquadro e o Compasso ,2 dos símbolos maçônicos mais conhecidos e vulgares.
O carro da Maçonaria, 5 Outubro 1911
Arquivo Histórico de Lisboa
Naquele cortejo, outros carros alegóricos foram também apresentados por diversos mecanismos da sociedade portuguesa de então mas em muitos deles, a alusão era sempre a mesma, a Deusa da Democracia que a liberdade Republicana deixava adorar livremente.
A próxima foto mostra o carro dos Correios e dos Telégrafos com a Deusa da Democracia, assim como com uma coluna encimada por um globo, ambos símbolos Maçónicos Internacionais.
Carro dos Correios e dos Telégrafos
Esta outra foto, mostra o carro da “Casa Pia“, com a Deusa da Democracia, o globo e um…Mocho.
Arq. Histórico de Lisboa
Antes da chegada da Deusa da Democracia a Portugal, a decoração da Sala Parlamentar da Assembléia da República tinha este aspecto, despido de Deuses.
Sala parlamentar da Assembléia da República antes de 1911
Arquivo Histórico de Lisboa
Depois de 5 Outubro de 1911, foram aparecendo várias “Entidades” pela sala, incluindo, claro, a Deusa da Democracia e da Liberdade, situada mesmo por trás da cadeira ocupada pelo Presidente da Assembléia da República.
Esta alteração nada tem a ver com a República mas sim com a tomada, por parte da Maçonaria da primeira instituição Nacional.
A Assembléia da República passou desde então a ser um Clube Maçônico.Assembléia da República atualmente com a Deusa da Liberdade por trás da cadeira do Presidente
Arquivo Histórico de Lisboa
A relação da Maçonaria com a definitiva queda da Monarquia e implementação da República em Portugal, está representada num Painel de Maria Keill, no átrio da Biblioteca Museu República e Resistência.
Situada num bairro operário do principio do Séc XX, construído por Francisco de Almeida Grandela ( Maçon e grande impulsionador da queda da Monarquia e da implementação da República em Portugal, fundador dos armazéns Grandela ) esta Biblioteca Museu dedica-se ao estudo e á investigação da História contemporânea Portuguesa em articulação com Universidades e Associações Culturais
Painel de Maria Keill
No painel, um busto da Deusa da Democracia e da Liberdade é colocado abaixo da Pirâmide Maçônica/Illuminati, podemos observar, o Delta e o olho que tudo vê, o mesmo que encontramos representado nas notas de Dólar Americanas.
BANDEIRA PORTUGUESA
As cores verde e vermelho utilizadas no painel, não são obra do acaso mas antes, ao invés de uma representação das cores da bandeira Nacional que somos imediatamente e erroneamente levados a deduzir, são uma representação das cores das maiores Lojas Maçônicas Portuguesas.
O GOL (Grande Oriente Lusitano) e a GLNP ( Grande Loja Nacional Portuguesa)
Essas cores relacionadas com a origem da Bandeira Nacional, nasceram da bandeira Maçônica da Carbonária, grupo Maçônico com ambições políticas, responsável pelo regicídio no Terreiro do Paço.
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Bandeira do GOL
Bandeira da Carbonária
Quando as alterações à Assembléia da Republica foram feitas, mais de metade dos deputados “” representantes do povo “” eram membros da Maçonaria e por isso, representavam unicamente os interesses da Ordem e não do povo.
Hoje esse número é praticamente a totalidade da Assembléia da Republica, partidos políticos, Governo e instituições estatais, desde as governativas até ás mais banais como a Casa Pia, a Casa do Gaiato, Fundações, e santa Casa da Misericórdia e até as financeiras como o Banco de Portugal e Bolsa de Valores.
Fonte:http://espirra-verdades.blogspot.com/2010/07/portugal-maconico-5.html
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