sábado, 17 de dezembro de 2011

CONFERÊNCIA NACIONAL LGBT INICIA EXIGINDO KIT KAY PARA CRIANÇAS NAS ESCOLAS

Julio Severo
Com o patrocínio do governo federal, a II Conferência Nacional LGBT começou em 15 de dezembro, em Brasília. As passagens áreas e estadia de hotel foram pagas pelo governo de Dilma Rousseff.
A abertura foi feita pela ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário; o assessor especial da presidente Dilma Rousseff, Gilberto Carvalho; o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ); Ramais de Castro, do Conselho Nacional LGBT; a ativista lésbica Irina bacci; a ministra da Igualdade Racial, Luiza Barros; a ativista trans Giovana Baby; a desembargadora aposentada, Maria Berenice Dias e Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).
Maria do Rosário estava emocionada. Ela mal havia acabado de comemorar a vitória do governo na aprovação do projeto de lei que criminaliza o direito dos pais aplicarem castigos físicos — criminalização que era um sonho antigo dela. Com o governo agora avançando para um controle maior sobre as famílias e crianças, chegou a vez de lidar novamente com o kit gay.
Rosário afirmou o compromisso do governo federal em erradicar “discriminações”, reforçando que nos espaços do governo, inclusive escolas públicas, “não há, não deve haver e nem será aceita nenhum tipo de discriminação, nos seus programas e nas ações que seus ministros desenvolvam”. Se há nas escolas ensino de família com pai e mãe, deverá haver também com as novas formas de família, inclusive de duplas homossexuais. Se há ensino de que o sexo homem/mulher é natural, a homossexualidade deverá também ser apresentada como natural. Menos que isso seria, no entendimento dela, preconceito e violência.
Em concordância com os desejos de Rosário, os ativistas gays aproveitaram para reivindicar da presidente Dilma o fim do veto dela ao kit gay. “Ô Dilma, que papelão, não se governa com religião”, gritaram os ativistas. Em outra frase os ativistas gays diziam que a presidente “Dilma pisou na bola e a homofobia continua na escola”. E todo o resto da abertura foi marcado por fortes protestos dos palestrantes para que o governo intervenha diretamente para que as crianças das escolas recebam ensinos homossexuais.
Em suas reivindicações, os militantes argumentaram que sendo pagadores de impostos, eles têm o direito de exigir que o dinheiro deles também seja usado para levar educação pró-homossexualismo nas escolas.
Em diversos momentos, os participantes chamaram pelo nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para eles, Lula jamais teria vetado o kit gay.
Toni Reis, presidente da ABGLT, lembrou a presidente Dilma Rousseff que muitos homossexuais votaram nela. “Presidente, muitos LGBT votaram na senhora... Dilma, você disse que não ia permitir nenhum retrocesso em seu governo, então, nós queremos a liberação imediata do Kit Escola Sem Homofobia e não vamos tolerar que os evangélicos ditem as políticas", declarou Toni Reis. O Kit Escola Sem Homofobia é o nome oficial do kit gay.
A II Conferência Nacional LGBT continua até o próximo domingo (18), onde ativistas do Brasil inteiro vão elaborar um novo plano de combate à “homofobia” e promoção homossexual em nível nacional, com o total apoio do governo de Dilma Rousseff.
Com informações do site gay A Capa, G1 e Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

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1999 - Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registaria talvez o mais eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje.

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Fonte:www.apocalink.blogspot.com