terça-feira, 18 de setembro de 2012

O AMERICANO ARROGANTE E INSENSÍVEL QUE VIAJA PELO MUNDO FAZENDO O QUE QUER - O TRÁFICO SEXUAL QUE HUMILHA OS EUA

Albert Mohler
(AlbertMohler.com) — A revolução sexual das últimas décadas transformou qualquer conversa pública sobre sexo e sexualidade. Os revolucionários dirigiram sua atenção para a desmantelação de um edifício inteiro de moralidade sexual que estava basicamente intacto por mais de 2.000 anos.
Em determinada altura da revolução sexual, fizeram-se campanhas para legalizar a prostituição como um “crime sem vítima”, um termo que qualquer um conseguia reconhecer como uma contradição. A maioria dessas campanhas não deu em nada nos Estados Unidos e em grande parte da Europa, embora agências policiais progressistas muitas vezes fizessem vista grossa e fizessem muito pouco para coibir o mercado de sexo ilícito.
Então algo verdadeiramente interessante começou a acontecer. Forças influentes na sociedade começaram a notar a extensão e magnitude do mercado sexual. Agências policiais começaram a reconhecer o fato de que mulheres, junto com meninas e meninos menores de idade, estavam sendo traficados por meio de redes internacionais de gangsteres. No fim da década passada, autoridades americanas estavam cientes de que o tráfico sexual estava ocorrendo em grandes e pequenas cidades. Mulheres, junto com meninos e meninas, estavam sendo raptados em regiões longínquas do mundo e das ruas de cidades americanas, para serem vendidos no que pode ser considerado escravidão sexual.
Com o tempo, a sombra do tráfico sexual internacional se tornou evidente em redes criminosas que abrangem o mundo inteiro. Mulheres e crianças que respondem a anúncios de modelos, empregadas domésticas e babás acabam sendo vendidas à escravidão e transportadas pelo mundo inteiro.
Americanos ricos fazem reservas, para suas férias, em destinos onde é possível comprar seres humanos facilmente, inclusive crianças, para satisfazer seu apetite sexual predileto. Em 2012, durante o campeonato de futebol americano, autoridades americanas alertaram que centenas de meninas e meninos menores de idade, que “trabalham” na prostituição, seriam trazidos para a cidade anfitriã do campeonato. Esses acontecimentos tornam impossível negar que existe uma rede internacional de tráfico sexual.
Então veio a notícia de que pelo menos onze agentes do Serviço Secreto haviam se envolvido num escândalo de prostituição em Cartagena, Colômbia, antes de uma visita ali do presidente Barack Obama. Crê-se que vários membros das forças armadas dos Estados Unidos estavam também envolvidos. Ao mesmo tempo em que o escândalo começou a explodir, os meios de comunicação internacionais noticiaram que cidades como Cartagena se tornaram imãs para o comércio sexual, com grande parte de seu negócio fornecido por americanos lascivos.
Críticos do Serviço Secreto indicaram que muitos de seus agentes adotaram um lema de “aqueça-se e esqueça que você é casado”, sugerindo planos para visitar prostitutas em sua cidade destino. Eles planejavam seu envolvimento com prostitutas muito antes de sua chegada para “adiantar” a viagem do presidente, conforme as alegações.
Como se os americanos não tivessem ficado suficientemente chocados, o jornal USA Today noticiou que o escândalo do Serviço Secreto não era “nenhuma aberração”. Kirsten Powers relatou: “Homens que trabalham no exterior para o governo dos EUA se envolvem nesse tipo de conduta tão frequentemente que o Pentágono foi forçado em 2004 a elaborar um regulamento antiprostituição para impedir as forças armadas de cumplicidade na promoção do tráfico sexual”.
Parece que o regulamento não refreou os que estavam envolvidos no escândalo de Cartagena, nem muitos outros. Powers também informou que o governo americano está, há algum tempo, ciente de que boa parte do poder do submundo internacional de tráfico sexual vem de funcionários do governo americano, tanto civis quanto militares.
Powers citou o deputado federal Christopher Smith (R-NJ), que declarou que “mulheres e crianças estão sendo forçadas à prostituição para clientes que consistem em grande parte de membros das forças armadas dos EUA, trabalhadores contratados pelo governo dos EUA e soldados internacionais das tropas de paz”.
Um relatório indica que meninas novas estão sendo raptadas da Europa Oriental “especificamente para serem vendidas para uso sexual para trabalhadores contratados pelo governo dos EUA”. Esses trabalhadores estão em outros países sob o patrocínio do governo dos EUA para estabelecerem paz e segurança…
Conforme Kirsten Powers comentou: “Representantes do governo dos EUA deveriam estar dando o exemplo para o mundo, não alimentando o problema do tráfico sexual. As chances de que as mulheres ou meninas que os agentes do Serviço Secreto obtiveram para seu prazer estavam ali por livre vontade são muito pequenas. Muito provavelmente, elas eram escravas sexuais”.
Felizmente, há muito menos falatório nestes dias sobre prostituição e tráfico sexual como um “crime sem vítima”. Poucos crimes oferecem tal perspectiva funesta acerca da realidade moral humana. Há um mercado pronto para todos os tipos de lascívia, e os sindicatos criminosos estão sempre de prontidão para vender seres humanos e produtos por um preço.
Mostrando que o problema está ocorrendo dentro dos EUA também, Nicholas Kristof, em sua reportagem do jornal The New York Times, contou o caso de uma prostituta na cidade de Nova Iorque. “Se você acha que o tráfico sexual só ocorre em lugares distantes como Nepal ou Tailândia, então você deveria dar atenção a uma jovem que é especialista no tráfico sexual dos EUA com quem conversei outro dia”, escreveu ele. “Mas, primeiro, deseje a ela feliz aniversário. Ela faz 16 anos de idade na próxima quinta-feira”.
Kristof estava falando de “Brianna”, que havia sido raptada e vendida ao comércio sexual depois de fugir de casa por apenas uma noite quando tinha 12 anos. Ele também descreveu a proeminência de grandes sites na internet de tráfico sexual, um dos quais “contém 70 por cento dos anúncios de prostituição dos EUA”. Brianna relatou que ela havia sido oferecida em tal site, estimando que metade do negócio em que ela foi vendida veio por meio do site. O que é assustador é que Kristof também informou que grandes empresas financeiras de Wall Street estão ganhando lucro com o negócio.
Kirsten Powers acertou em cheio quando escreveu: “Nós temos uma epidemia global de tráfico sexual”. Só posso ficar imaginando quantos americanos compreendem que “nós” nessa declaração significa nós — o povo americano. Quando um congressista pode confessar para nós todos que mulheres e meninas estão sendo forçadas a entrar no comércio sexual para clientes “que consistem em grande parte” de autoridades do governo dos EUA e trabalhadores contratados pelo governo americano junto com as forças armadas americanas, esse problema se torna a responsabilidade de todos os americanos.
Os cristãos americanos que entendem o escândalo incompreensível e horror moral do tráfico sexual precisam reconhecer que esta é uma questão de elevada prioridade moral.
Precisamos exigir a imposição de leis criadas para proteger os seres humanos de serem vendidos para a escravidão sexual e a instauração de processo daqueles que estão envolvidos no tráfico sexual. Precisamos exigir que todos os americanos envolvidos em tais atividades sejam levados a juízo e julgados na totalidade da lei, e que todo esforço seja feito para libertar mulheres e jovens da escravidão sexual.
Nenhum americano pode descansar com uma consciência tranquila enquanto os Estados Unidos são conhecidos no mundo inteiro por enviar autoridades, empresários, funcionários do governo e membros das forças armadas cujo lema é “aqueça-se e esqueça que você é casado”.
Esse escândalo revelou que o conceito do americano arrogante e insensível, que faz o que bem quer em outros países, assumiu uma nova e humilhante dimensão.
Publicado com a permissão de AlbertMohler.com
Traduzido por Julio Severo do artigo de LifeSiteNews: The ugly American - sex trafficking and our national humiliation

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