domingo, 30 de setembro de 2012

A BATALHA DE TODA MULHER (PARTE 4)



SETE MITOS QUE INTENSIFICAM NOSSA LUTA

A sabedoria é melhor do que as armas de guerra...
Eclesiastes 9:18

Em meus treze anos de palestras e aconselhamento de mulheres sobre questões sexuais, descobri sete mitos populares que, acredi­to, confundem o assunto e tornam a integridade sexual um desa­fio ainda maior. Embora à primeira vista você talvez não acredite que aprova uma idéia errônea, recomendo que pelo menos leia sobre ela. De modo geral, só percebemos aquilo em que acreditamos quando relacio­nado às coisas que realmente experimentamos, mas ficamos indecisas quanto a nossas crenças ou sentimentos ainda não experimentados. Se compreendermos estes mitos e as mentiras nas quais se apóiam, ficare­mos mais protegidas se e quando formos tentadas em qualquer uma das áreas.

MITO 1
Não há nada de errado em comparar-me ou comparar meu marido a outras pessoas.
Embora seja do conhecimento comum que as mulheres muitas vezes fazem comparações entre si e comparam seus maridos a outros homens, você pode perguntar: "O que isto tem a ver com a integridade sexual e emocional?" Para responder a isto, vamos voltar à nossa definição de mulher íntegra: seus pensamentos, palavras, emoções e ações refletem beleza interior e amor sincero por Deus, por outros, e por si.
Quando nos comparamos a outros, colocamos uma pessoa acima de outra. Ficamos por cima (produzindo vaidade e orgulho em nossa vida), ou por baixo (produzindo sentimentos de decepção com o que Deus nos deu). Sem levar em conta a idéia de estarmos ou não à altura quando fazemos tais comparações, nossos motivos são egoístas e pecaminosos em lugar de mostrar amor.
Sejamos sinceras. Quando nos comparamos com a mulher gorda que vimos no corredor de biscoitos do supermercado, podemos dançar pelo estacionamento com nossas compras, sentindo-nos bem a nosso respei­to porque nos achamos magras. Sentimo-nos atraentes. Podemos até nos sentir poderosas. Se a nossa obsessão com o corpo continuar, é pos­sível até que abramos a porta para novas tentações. Podemos ter vonta­de de provar que somos mais atraentes do que outras mulheres. Algumas levaram isso ao extremo, acabando na cama com o melhor amigo do marido. Como tal coisa acontece? O inicio se dá com a comparação na mente obcecada.
É bem provável que o cenário oposto aconteça: passamos pela ses­são de verduras e legumes e vemos a professora de bale escolhendo os tomates orgânicos. Olhamos para seus seios empinados e traseiro firme, e nos sentimos como uma melancia madura demais. Temos a sensação de sermos imensas e aguadas. Sem poder. Ficamos imaginando se al­guém desejaria estar conosco. Tais sentimentos podem nos levar a cair­mos como vítimas da sedução. Quando nos concentramos tanto na aparência superficial, nossa auto-estima pode ir tão baixo que se um homem nos percebe, ficamos agradavelmente surpresas e nos tornamos verdadeiros mísseis em busca de afirmação. Começamos a ansiar pela aprovação de um homem a ponto de seus elogios e sua atenção nos manipularem.
Quando nos sentimos intimidadas por outras mulheres ou superio­res a elas, não apenas podemos atrair relacionamentos pouco sadios com os homens, como também perdemos algo que necessitamos desesperadamente: intimidade com nossas irmãs. Quer sejamos solteiras ou casa­das, nossas irmãs quase sempre podem manter-nos conectadas ao amor de Deus de um modo que o namorado ou marido não podem ou não querem. Se fosse possível deixar de competir e começar a nos relacionar com outras mulheres, esta batalha pela integridade sexual e emocional não seria tão sofrida. Permanecer ligada às amizades sadias e carinhosas pode nos impedir de irmos para a cama com o próximo homem que encontrarmos e nos ajudar a  satisfazer nosso desejo de plenitude emocional.

Além de nos compararmos a outras mulheres, algumas de nós com­param o marido a outros homens. Estes são alguns exemplos das decla­rações que ouvi de mulheres que evidentemente caíram nesta armadilha:
• Gostaria que meu marido envelhecesse tão bem quanto o Sean Connery!
• Meu marido está longe de ser um cientista de foguetes ou um famoso neurocirurgião!
• Meu marido não satisfaz minhas necessidades emocionais da mesma forma que meu colega o faz.
• Você tem sorte por seu marido acompanhá-la todos os domingos à igreja.
Quando as mulheres comparam os maridos a outros homens, estão brincando com uma ameaça semelhante àquela com a qual o homem brinca ao olhar com lascívia para outras mulheres. Quer a comparação seja física, mental, emocional ou espiritual, não só mostramos desrespei­to pela singularidade de nosso marido, como também solapamos o nos­so casamento e a nossa integridade emocional. As comparações podem levar a mulher a imaginar: Por que meu marido tem de ser assim? Por que ele não pode ser mais parecido com o fulano?
A mulher em certos casos fica completamente enredada nessa arma­dilha ao entreter mais e mais pensamentos sobre o fulano, até que sua vida de fantasia se torna um mundo para o qual ela escapa a fim de sentir-se mais valiosa e amada. Em sua fantasia, ela merece alguém mais bonito, mais inteligente, mais emocionalmente atento ou mais espiritual do que seu marido. Quando a mulher compara o marido a outros ho­mens, qualquer desapontamento ou desilusão que sinta em relação a ele no mínimo aumenta, isso pode impedir sentimentos positivos em relação a ele quer no plano sexual ou emocional. Essas comparações fa­zem com que sua paixão ardente de antes pelo marido se desvaneça até tornar-se uma simples tolerância, à medida que ela esquece tudo sobre o homem maravilhoso por quem se apaixonou.
 Vamos enfrentar a verdade, sempre haverá homens mais bonitos, inteligentes, sensíveis ou espirituais do que nossos maridos, assim como sempre haverá mulheres mais esbeltas, talentosas, espirituosas ou mais piedosas do que nós. Se "os outros" são o padrão de medida que usamos para nos darmos valor ou valorarmos aqueles a quem amamos, então estamos fazendo exatamente o contrário daquilo que Paulo nos adverte em 2 Coríntios 10:12: "... A dificuldade deles é que só se comparam uns aos outros, medindo-se pelos seus próprios conceitos mesquinhos. Que insensatez". Deus, entretanto, nos dá a graça de nos aceitarmos e a nos­sos maridos como realmente somos e nos dá a capacidade de amar um ao outro incondicionalmente e sem reservas.
Se desejamos a verdadeira intimidade, devemos aprender a buscá-la nesse tipo de relacionamento no qual impera a graça. Podemos olhar um dentro do outro e respeitar, apreciar e valorizar realmente o que está ali, sem se importar com a idéia de que isso esteja à altura de qual­quer outro indivíduo? Esse é o amor incondicional e a intimidade relacionai, e esse tipo de intimidade só pode ser descoberto por duas pessoas que estiverem buscando a integridade sexual e emocional com toda a mente, corpo, coração e alma.

MITO 2
Sou suficientemente amadurecida para assistir a qualquer filme ou programa de TV , ler qualquer livro, ouvir qualquer música ou navegar em qualquer site da web sem ser afetada de maneira negativa.
A maioria de nós acaba ficando insensível ao que vê ou ouve. Compro­vei isso mediante uma experiência que sempre faço ao ensinar sobre a sexualidade para grupos de jovens em retiros de fim de semana. Certa vez, gravei duas horas de programas de televisão do horário nobre, tais como Fríends e Seinfeld, depois reduzi a fita a um clipe de doze minutos, incluindo apenas as insinuações sexuais (qualquer coisa visualizada ou ouvida ligada a uma conduta sexual imprópria). Quando mostro este videoclipe, desafio a audiência a contar durante os 12 minutos quantas mensagens sexuais vêem ou ouvem, fazendo um sinal, para  indicar  que reconhecem cada uma.
Por mais que já tenha feito essa experiência, sempre me surpreendo  ao ver como a mesma coisa acontece a cada vez. E possível que perce­bam as primeiras três ou quatro insinuações, mas depois ficam tão en­volvidos nas cenas engraçadas que esquecem de fazer o sinal ou a contagem. No final dos doze minutos eu pergunto: — Quantas vezes vocês contaram? — A resposta comum? Onze ou doze. O número certo de insinuações visuais ou verbais? Quarenta e uma.
Em geral, nem mesmo os adultos presentes conseguem reconhecer mais do que cinqüenta por cento dessas insinuações por estarem acos­tumados com o humor grosseiro. Como sociedade, nos tornamos tão insensíveis às mensagens sexuais que freqüentemente desparafusamos a cabeça, a colocamos na poltrona reclinável e permitimos que a televisão nos encha a mente com roteiros mundanos. Uma vez corrompidas nos­sa mente, nosso coração decora esses roteiros e eles então se infiltram em nossa vida.
No evangelho de Lucas, Jesus ensinou aos seus discípulos esse princí­pio quando afirmou: "O homem [mulher] bom [bondosa], de seu bom coração produz boas obras. E o homem [mulher] mau [má], de sua maldade, produz más obras..." (6:45).
Tudo o que você decide aceitar em sua mente pode ser guardado em seu coração e é este que determina a direção que vai seguir e as escolhas que vai fazer no futuro quando confrontada com a tentação. Se encher a mente de imagens, comentários e situações sexualmente compromete­doras, vai ficar insensível às cenas similares em sua vida.
Uma boa regra é nunca assistir a um filme ou programa de televi­são, ou ler um livro que não gostaria que outros soubessem. Se tiver de manter segredo a respeito, é quase certo que isso vai intensificar muito a sua batalha pela integridade sexual e arruinar a sua possibilidade de satisfação.
Você também deve ter cuidado com o uso da Internet. Sinto-me agradecida por ter encontrado a integridade sexual e emocional antes dos dias dos e-mails e salas de bate-papo. Muitas mulheres contam como foram levadas a um verdadeiro pesadelo por meio da Internet, apaixonando-se loucamente por homens que no início julgavam serem seus Príncipes Encantados, para depois descobrirem que eram sapos cheios de imperfeições.
O que torna as salas de bate-papo tão fascinantes para as mulheres? Vejam algumas das respostas que recebi, junto com a minha réplica:
É excitante ter intimidade com um estranho. Desde quando ficar sen­tada em uma mesa, digitando sem parar é intimo? Qualquer uma pode ficar excitada por causa de um estranho. Tudo o que você aprende ou compartilha é novo, mas aprender coisas novas sobre um estranho não é intimidade. Intimidade é ver o que é real den­tro da pessoa (o que só pode ser descoberto face a face ao longo de muito tempo, tal como você experimenta no casamento). Te­nha cuidado para não confundir intensidade com intimidade. A in­tensidade desaparece à medida que a novidade se esgota, mas a intimidade continua a desenvolver-se quanto mais você conhece a pessoa.
Posso ser quem quiser enquanto estou on-line. Por que você quer perder tempo sendo outra pessoa? Poderia passar esse tempo tornando-se a pessoa que Deus quer que seja. Além disso, se não é você, como pode sentir-se bem com os sentimentos desse homem por você? Não pode sequer ter certeza de que ele a conhece. Lem­bre-se de que ele também pode ser quem quiser. Pode inicial­mente parecer um herói, mas acabar sendo como um "Jack, o Estripador"!
Gosto quando alguém tem interesse por me conhecer sem se importar com a minha aparência. Não pense nem por um minuto que ele não vai ficar eventualmente muito interessado em sua aparência. E então, o que vai fazer? Por que se sujeitar a isso? Não se deixe enganar!
Gosto de conversar com um homem sem que a expectativa sobre mim se torne física. Você pode não querer nada físico com ele agora, mas depois de ter engolido cada isca que ele jogar, você entregará seu coração e desejará ir além do emocional. Lembre-se, as mulheres são panelas que gostam de ferver emocionalmente, e uma vez que tenhamos tempo para nos aquecer, ficamos fogosas! A fim de evitar queimaduras, sugiro que façamos amizades apenas com pessoas reais em nossa vida (e não pessoas virtuais).

MITO 3                                           
Ninguém se machuca quando fantasio sobre alguém que não seja meu marido no momento em que fazemos amor.
Assim como as mulheres têm o direito de ficarem ofendidas quando os maridos olham para outras, os homens têm igual direito quando a men­te da mulher vagueia. Para as mulheres, o orgasmo possivelmente é dez por cento físico e noventa por cento mental. Se o seu marido estiver tentando agradá-la, ele pode esquecer-se disse caso sua mente esteja a quilômetros de distância, digamos que em sua lista de compras. A mu­lher deve concentrar-se mentalmente na experiência sexual a fim de ob­ter completa satisfação com ela.
Algumas mulheres, infelizmente, se concentram nas coisas erradas durante esses momentos apaixonados. Elas pensam em outra pessoa. Colocam-se no meio do enredo do romance que estão lendo. introduzem lembranças de antigos namorados, cenas detalhadas a que estive­ram expostas mediante novelas românticas, pornografia ou imagens do último galã de Hollywood. Tais imagens nos roubam a intimidade que almejamos. Quando você fantasia sobre alguém ao fazer amor com seu marido, está mentalmente fazendo sexo com outro homem. Ele, e não seu marido, é aquele por quem se sente apaixonada. Ele, e não seu mari­do, é aquele de quem se sente emocionalmente íntima.
O sexo entre marido e esposa tem como propósito ser a coisa mais íntima deste lado do céu e pode ser mais satisfatório do que qualquer fantasia imaginável. De maneira irônica, muitas mulheres que confi­denciam pensar regularmente em outro homem ao fazer amor com o marido, também me dizem que se sentem culpadas, vazias, insatisfeitas e confusas.
Embora fantasiar seja normal e saudável, as fantasias devem ficar restritas ao seu parceiro no casamento. É certo fantasiar que ele lhe traz flores, prepara um jantar à luz de velas para vocês ou passa creme em suas costas. É certo fantasiar sobre tomar banho de chuveiro juntos ou fazer sexo selvagem em uma ilha tropical deserta, desde que seja com seu marido! Compartilhar essas fantasias apropriadas com seu esposo irá acrescentar paixão e ardor ao relacionamento. Todavia, fantasiar sobre outra pessoa é infidelidade mental e emocional para com ele. Mesmo estando convencida de que jamais colocará em prática as fantasias in­cluindo alguém fora do seu casamento, lembre-se de que Deus vê o co­ração (1 Sm 16:7) e o coração dele se ressente quando o seu está dividido, mesmo que apenas nas suas fantasias.

MITO 4                                           
Pensar em que tipo de homem eu gostaria de ter caso meu marido morresse não é errado, desde que eu não esteja planejando isso!
"Fico pensando que se ele morrer primeiro, terei chance de ter um futu­ro mais feliz". Ao pensar em quantas mulheres confessaram manter esse pensamento secreto, eu me surpreendo. Embora algumas fiquem horro­rizadas por pensar nisso, outras podem rir com a idéia. Samantha é uma destas últimas, confessando que tem quase essa mesma conversa consigo, cada vez que o marido chega atrasado do escritório. Ela explica:
Geralmente, às seis da tarde, estou na cozinha preparando o jantar. Olho o tempo todo para o relógio na expectativa de Frank chegue a qualquer minuto. Ele é tão pontual que quase posso acertar o relógio na hora em que ele entra pela porta, farejando para ver o que está nas panelas. Ele também é muito atencioso, telefona quando vai chegar tarde. Mas, devo confessar que houve várias vezes em que às 6h05 fiquei preocupada, às 6hl0 ansiosa e às 6hl5 em pânico. Enquanto continuo cozinhando, as idéias passam pela minha cabeça: E provável que tenha havido um acidente de carro. Será que ele morreu? Um policial vai aparecer a qualquer momento para trazer-me os pertences dele. Como vou contar às crianças? Terei forças para confortá-las? Que flores eu porei no caixão? Lírios amarelos sempre foram os seus favoritos. E vou pedir ao solista que cante seu hino preferido, "Grande és tu'. Vou ser capaz de administrar o talão de cheques sozinha? Vou lembrar de trocar o óleo do carro? De quanto será o seguro que ele deixou para mim? Imagino quando será que vou poder namorar de novo. E quando fizer isso, com quem gostaria de sair?
Dan. Oh, sou louca pelo Dan. Não sei por que ninguém o agarrou ainda. Ele ê tão espirituoso e encantador. E que homem piedoso! Seria um ótimo padrasto para meus filhos. Tenho certeza de que irão amá-lo tanto quanto eu. Vai ser difícil esquecer o Frank, mas penso que tudo vai dar certo...
De repente a porta se abre e Frank entra com uma expressão encabulada no rosto: — Desculpe estar atrasado, querida! Tive de parar na casa de ferragens e estava sem o celular.
Respondo a ele (com uma pontada de decepção): — Oh, tudo bem, querido. Já estou terminando o jantar.
Você pode estar rindo do comportamento engraçado de Samantha, mas pergunte-se: — Isto parece familiar? — Você faz essas ginásticas men­tais e se encontra pensando: Meu próximo marido será mais atencioso? Mais divertido? Mais estável financeiramente? Mais espiritual? Mais interessado em meu prazer sexual? Você fica tensa quando permite que sua mente va­gueie nessa direção?
Embora seja normal pensar no que faria caso seu marido morresse antes de você, mover-se mentalmente para o próximo marido e entreter pensamentos de um futuro mais satisfatório como resultado da morte dele cruza a linha da integridade sexual e emocional. Recomendo que descubra a razão de estar pensando nessa direção. Alguns dos motivos a seguir parecem penosamente familiares? Caso a resposta seja sim, você pode estar comprometendo a sua integridade sexual a ponto de prejudi­car seriamente a si e a seu relacionamento conjugal.
• Orgulho — Mereço coisa melhor.                                   
• Rejeição — Quem sabe o próximo me apreciará mais do que este.  
• Lascívia — Espero que o próximo seja mais sexy.
• Egoísmo — Poderei aproveitar um pouco mais a vida sem ter de cuidar dele.
• Preguiça — Estou cansada de tentar comunicar-me com ele. É uma por­ta. Sei que terei de aceitar que ele jamais irá satisfazer as minhas necessi­dades e espero que meu próximo marido seja mais compreensivo.
Se, pelo fato de não estar feliz no casamento, você fantasia sobre a pessoa com quem vai casar no caso da morte de seu marido, tome cuidado.
É provável que encontre os mesmos desapontamentos e problemas no próximo casamento. Desconsiderando-se quem pode ser o "parceiro se­guinte", no caso de ficar viúva (ou divorciar-se), lembre-se de que há um denominador comum nesses múltiplos casamentos: você. Se não conse­guir vencer o orgulho, os sentimentos de rejeição, a lascívia, o egoísmo e a preguiça neste relacionamento e apresentar suas necessidades de modo a inspirar seu marido a encher o seu tanque emocional, pode es­tar certa de que um homem diferente não é a resposta.
Assuma as rédeas. Invista no relacionamento que tem agora. Con­centre-se de todo coração em seu casamento, como se não existissem outros homens. Admita que seu esposo é o homem com quem vai enve­lhecer. Seu marido é a dádiva de Deus para você. Desembrulhe o pre­sente e aproveite-o enquanto ele está com você.

MITO 5
A masturbação não me prejudica nem a meu relacionamento com meu (atual ou futuro) marido ou com Deus.
No caso de uma mulher casada masturbar-se sem o conhecimento do marido, ou se uma mulher casada, ou solteira, o fizer entretendo pensa­mentos com alguém que não seja seu marido, creio que esse comporta­mento mina sua integridade e até mesmo sua completa satisfação sexual e emocional.
Muitas mulheres solteiras afirmam que eu não posso esperar que elas não se masturbem, dizendo coisas como: "Preciso de um alívio se­xual e se não posso fazer sexo, então preciso me masturbar".
Acredite ou não, ninguém jamais morreu por falta de orgasmo. Pelas informações que tenho recebido de muitas mulheres, o alívio momentâ­neo do estresse que a masturbação oferece pode não valer a pena.
Denise contou-me:
Algumas vezes me masturbo antes de ir a um encontro para não sucumbir às tentações sexuais. Então, durante a noite, penso em como ainda me sinto insatisfeita e como é solitário não ter outra pessoa envolvida. Mui­tas vezes cedo e faço sexo por estar desapontada com a experiência da masturbação. Depois sinto culpa por ambas as coisas. Gostaria muito de ler mais autocontrole.
A masturbação prejudica Denise. Ela serve apenas para alimentar seu ardor sexual e não para apagá-lo. É provável que até tivesse imaginado um envolvimento sexual com o namorado. Quando pensamos em fazer algo e damos início a essa atitude em nossa mente, isso facilita o envolvi­mento do comportamental. Se uma mulher não consegue controlar-se quando está sozinha, que esperança poderá ter quando um homem de fala doce começar a sussurrar coisas em seu ouvido?
O pensamento lascivo também jamais pode ser satisfeito; quando você começa a alimentar monstrinhos, o apetite deles aumenta rapida­mente e eles começam a exigir mais! Será muito melhor que você nunca alimente esses monstros. Nas palavras da minha amiga: "Se o pecado não conhece você, ele não chamará o seu nome!" Uma vez que o peca­do da masturbação conhecer você pelo nome, ele irá chamar. Chamar... chamar... chamar.
E-mail da Heather:
Quando eu estava na sexta série, uma amiga veio passar a noite comigo e tomamos banho juntas. Ela me mostrou como me masturbar, e tenho feito isto desde então. Sinto que não posso controlar-me e isso traz muito sen­timento de culpa. Luto com pensamentos sexuais, chegando a ficar excita­da só com a idéia de masturbar-me. Levei isto ao Senhor muitas vezes. O que posso fazer? Este hábito me faz sentir suja e inferior, mas mesmo esta sensação não é suficiente para me fazer parar.
A única maneira de acabar com um mau hábito é matá-lo de fome! Deixar um vício pode ser penoso, mas não tão penoso quanto permitir que ele a domine. Foi por isso que Pedro advertiu: "Queridos irmãos, vocês são apenas visitantes aqui na terra. Visto que o seu verdadeiro lar está no céu, eu lhes suplico que se afastem dos prazeres malignos deste mundo; eles não são para vocês, pois lutam contra suas próprias almas" (l Pe 2:11). Muitas mulheres casadas continuam com o hábito da masturbação mesmo depois de terem liberdade para expressar-se sexualmente com o cônjuge. Elas não conseguem ver o que este hábito faz com seu casa­mento. Pense sobre isso. Você treina o corpo e a mente a respeito do que considera prazeroso e de como chegar ao orgasmo, mas a masturbação ensina a mulher a 'voar solo'.
Isso causará problemas, porque o seu marido pode não saber agradar você do mesmo modo, tornando o sexo conjugal muito frustrante e decepcionante para ambos. A maioria dos maridos encontra prazer e satisfação em levar as esposas ao orgasmo. Se você constantemente sentir alívio sexual na masturbação, pode roubar de seu marido esse prazer ao insistir que a permita "ajudá-lo". Se não conseguir imaginar como seu marido se sente com isso, imagine como se sentiria caso estivessem fazendo amor e após poucos instantes seu mari­do dissesse: "Obrigado, querida, mas terá de permitir que eu termine sozinho". Sentir-se-ia rejeitada? Ficaria imaginando o que há de errado com você e o que está fazendo de errado? Ele sentirá exatamente o mes­mo se você tiver de se masturbar para chegar ao orgasmo.
Mesmo que o toque de seu marido possa levá-la ao orgasmo sem masturbação, se você tiver o hábito de fantasiar sobre alguém ou algu­ma coisa para "chegar lá" (semelhante ao que é mentalmente requerido quando você se masturba), rouba de si a verdadeira intimidade sexual com seu marido. Quinn admite:
Fiquei desapontada com a nossa vida sexual quando me casei. Esperava que meu marido tivesse o mesmo toque mágico que eu tinha comigo mesma, mas ele é mais bruto e agressivo do que eu esperava. Tentei ensi­ná-lo a fazer o que eu gostava. Certa noite, porém, ao tentar treiná-lo ele me disse cortesmente: "Por que não faz isso sozinha, se não gosta do meu jeito?" Por um lado fiquei aliviada por poder fazer o que achava que era bom para mim, mas por outro, sei que deve ter sido um golpe para o ego dele saber que eu não fico tão excitada com o seu toque quanto com o meu.
Muitas vezes as mulheres que querem abandonar a masturbação (seja por razões de integridade na condição de solteiras ou de intimidade relacionai no casamento) descobrem que, em vez de controlar os seus desejos são eles que as controlam. Elas acabam masturbando-se compulsivamente, incapazes de parar, embora sabendo que se trata de um hábito prejudicial. Stephen Arterburn explica em seu livro Addicted to Love (Viciado em Amor) como a autosatisfação se torna destrutiva:
 As masturbações compulsivas, alicerçadas na fantasia e/ou pornografia, são fugas da intimidade. O masturbador compulsivo não conseguirá experimentar a verdadeira intimidade. O sexo se torna um processo unilateral de auto-satisfação. O viciado prefere masturbar-se a gastar tempo em desenvolver um relacionamento. Ao julgar que o casamento eliminará o impulso para masturbar-se, o viciado logo descobre que o sexo íntimo dá muito trabalho e volta à compulsão.
Cada indivíduo precisa ser cultivado, sentir-se amado, e sentir amor em relação ao outro. O amor entretanto é arriscado. Ele inclui a possibilida­de de rejeição ou desapontamento. O masturbador acha mais fácil voltar à auto-satisfação. O que parece para muitos um hábito inocente se transfor­ma em armadilha que afasta as pessoas e força o viciado a sofrer sozinho!'
O argumento mais popular a favor da auto-satisfação é: "A Bíblia não proíbe isso expressamente". Sejamos honestas. Quando as mulheres se masturbam, elas não têm pensamentos puros e a Bíblia é muito clara nesse sentido (v. Fp 4:8). Não entretemos pensamentos puros, elevados ou dignos de louvor quando praticamos a auto-satisfação. As mulheres que se masturbam têm alguma fantasia sobre outra pessoa, alguma cena, algum ritual que praticam mentalmente a fim de chegar ao orgasmo. Esses pensamentos são abomináveis a Deus.
Portanto, fora com as coisas pecaminosas e terrenas; abafem os desejos malignos que estão à espreita dentro de você; não se meta em pecado sexual, impureza, imoralidade e desejos vergonhosos; não adorem as coi­sas boas desta vida, pois isso é idolatria. A ira terrível de Deus está sobre aqueles que fazem tais coisas.
Colossenses 3:5,6
Porque Deus deseja, que vocês sejam santos e puros, e se conservem afas­tados de todo pecado sexual, a fim de que cada um de vocês se case em honra e santidade. E não em paixão carnal, como fazem os pagãos, na sua ignorância de Deus...
I Tessalonicenses 4:3-5

As escrituras também afirmam que algumas coisas permitidas podem não ser benéficas (ICo 20:23). A masturbação escraviza você. Creio que essa já seja razão suficiente para abandonar completamente a sua prática.
Em última análise, a masturbação é uma reação muito arrogante aos nossos desejos humanos. Tais atos dizem a Deus: "O Senhor não pode me satisfazer, nem o seu Espírito tem poder suficiente para me controlar. Devo cuidar sozinha de meus desejos físicos". Percebe o orgu­lho nessa atitude? Sente a rejeição à soberania de Deus e sua capacida­de para ajudá-la em tempos de crise?
Deus fez cada fibra e cada nervo do nosso corpo e pode também satisfazê-lo. Ele conhece os seus sentimentos e o que precisa, melhor do que você. Sabe o que irá verdadeiramente satisfazê-la, e não é o orgasmo, especialmente aquele alcançado por meio da masturbação e pensa­mentos impuros. Que pode parecer bom no momento, mas não produz satisfação duradoura. Esta só pode ser encontrada no relacionamento. Deus quer um relacionamento próximo, íntimo, com você. Quando per­mitir que ele prove isso nessa área, vai compreender que a autosatisfação realmente nunca foi satisfação. O esforço para alcançar a satisfação de Deus em lugar da auto-satisfação assegurará que seu corpo, mente, coração e espírito permaneçam puros.
Quem será capaz de subir ao monte do Senhor? Quem será capaz de viver diante do Senhor, no seu santo lugar? Somente quem tem as mãos e o coração limpos de maldade, quem é sempre sincero, verdadeiro e honesto.
Salmos 24:3,4

MITO 6
Pelo fato de sentir-me tão tentada sexualmente, já devo ser culpada, por que então me preocupar em resistirá
A estratégia favorita de Satanás para convencer as mulheres a cruza­rem a linha entre a tentação e o pecado é a falsa culpa. Se a integridade sexual é uma batalha que você está travando, é provável que alguns destes pensamentos já lhe tenha passado pela mente até que não consi­ga mais pensar como deve:
• Você não pode negar o que deseja! Então, pode muito bem tomar a iniciativa!
•Você sabe que nunca poderá manter-se fiel a um único homem para sempre!
• Você já chegou a este ponto, o que é um passo a mais?
• Você pensou durante meses sobre este momento! Não recue agora!
• Se quiser segurá-lo, precisa dar-lhe o que ele quer!
Essas mentiras são tentações do inimigo e não evidência de que você já é culpada! Chamo isso de falsa culpa porque a tentação em si não é o pecado. Não há nada para fazê-la sentir-se culpada quando é tentada. Se não acreditar em mim, talvez creia no escritor de Hebreus quando ele afirma:
Este nosso Sumo Sacerdote compreende as nossas fraquezas, visto que ele teve as mesmas tentações que nós temos, ainda que ele nunca cedeu a elas nem pecou. Portanto, vamos ousadamente até o próprio trono de Deus e permaneçamos lá para recebermos a sua misericórdia e acharmos a sua graça para nos ajudar em tempos de necessidade.
Hebreus 4:15,16
Está vendo? O próprio Jesus foi tentado em todas as coisas!
'Até mesmo sexualmente?", você pode perguntar. Por que não sexual­mente? Ele era um homem em todos os sentidos. Mulheres belas o se­guiam e cuidavam de suas necessidades com o próprio dinheiro. Ele evangelizava mulheres que gostariam de cair em seus braços. O escritor não afirmou que "ele foi tentado em todas as coisas, exceto sexualmen­te". Jesus era humano sob todos os aspectos e experimentou todas as tentações humanas. Ele estabeleceu o exemplo para nós, mostrando que só o fato de sermos tentadas não significa que devemos ceder e tornar-nos escravas de nossas paixões.
As mulheres, infelizmente, cometem o erro de crer que por se senti­rem tão atraídas por alguém, irão inevitavelmente envolver-se com essa pessoa, por mais impróprio que esse relacionamento possa ser. Como veremos no capítulo 6, as mulheres podem traçar uma linha entre sentir-se atraída e pôr essa atração em prática. É normal sentir-se atraída por muitas pessoas. Não é normal ligar-se a muitas pessoas. Lembre-se de que o amor não é um sentimento, mas um compromisso. Você não quebra o compromisso com seu marido quando se sentir tentada a bus­car satisfação fora do casamento, mas o faz ao permitir que seus pensa­mentos se desviem para essa área e permaneçam nela mental, emocional ou fisicamente.

MITO 7                                                                                      
Não há ninguém que realmente entenda a minha luta.
Creio que este mito existe porque as mulheres não costumam discutir a vida sexual com outras mulheres, talvez por temerem o julgamento de­las. Esses temores são, infelizmente, muitas vezes confirmados como legítimos desde a infância, quando você confia a uma colega da escola um segredo e ela inevitavelmente o transmite a duas amigas; ou, pior ainda, conta ao garoto que você gosta tudo sobre a sua confissão. Essas experiências nos ensinaram que devemos esconder nossos segredos mais profundos e sombrios das outras mulheres.
Algumas de nós adotaram garotos como melhores amigos por des­confiar tanto das meninas. Muitas também comprovaram, de maneira difícil, que confiar num jovenzinho podia ser até mais perigoso do que em uma amiga. A menina poderia, no máximo, trair a sua confiança. O rapaz, entretanto, poderia aproveitar-se de sua vulnerabilidade e fazer de você sua próxima vítima, caso suas convicções não fossem firmes.
Outra razão para mulheres não serem tão francas em relação às lu­tas sexuais é a humilhação resultante ao oferecerem sexo para obterem amor. A maioria delas não se gaba do número de parceiros sexuais que já teve. Isso porque para a mulher o relacionamento é o prêmio, o sexo foi apenas o preço que teve de pagar para receber o prêmio. Se pagou o preço e, mesmo assim, não recebeu o prêmio, é inacreditável o sentimen­to de humilhação que toma conta dela. Qual a mulher que deseja anun­ciar ao mundo a sua humilhação?
É provável que se soubéssemos como essas batalhas são comuns en­tre as mulheres, parte do estigma sobre esses "assuntos" seria removido. De acordo com o doutor Tim Clinton, presidente da Sociedade Americana de Conselheiros Cristãos, 67 por cento das mulheres irão ter pelo menos um ou mais casos pré-matrimoniais ou extraconjugais em sua vida Esse é o numero de mulheres que cedem às tentações desse tipo. Creio que é bem maior a porcentagem (estou pensando num índice de noventa por cento) de mulheres que simplesmente experimentam a ten­tação de envolverem-se em casos pré-matrimoniais ou extraconjugais.
Paulo nos adverte em I Coríntios 10:13: "... E nenhuma tentação é irresistível. Você pode confiar que Deus impedirá que a tentação se tor­ne tão forte que não a possam enfrentar, visto que ele assim prometeu e cumprirá o que diz. Ele lhes mostrará como fugir do poder da tentação, para que vocês possam agüentá-la com paciência". O apóstolo não dis­se: "Se você experimenta tentação sexual, deve haver algo errado com você, porque ninguém mais luta tanto com isso". Ele afirmou que todas as tentações são comuns. Pelo fato de Deus ter criado todos os seres hu­manos (não importa o gênero, a nacionalidade, ou a situação econômi­ca) como seres sexuais, você pode estar certa de que as tentações sexuais e relacionais são decididamente as tentações mais comuns no planeta.
Qual a "defesa" que Deus geralmente oferece para que possamos suportar a tentação? Ele desliga totalmente as nossas emoções? Não. Faz o objeto do nosso desejo desaparecer da face da terra? Não. Minha experiência mostra que a defesa certamente é provida por uma amizade sincera com outra mulher que pode entender minha fraqueza e encora­jar-me a ficar firme na batalha. Quando dou permissão a uma confiden­te para me fazer perguntas difíceis, pessoais, e falar a verdade em amor (ainda que doa), sou muito mais obrigada a examinar a condição de meu coração e minha mente do que se apenas guardasse essas coisas dentro de mim. Quando deixar de corresponder aos padrões de Deus, uma amiga confiável irá alertar-me, não com juízo severo, mas lembran­do de que devo usar meu bom senso. Quando confessei certas tentações às amigas confiáveis e pedi que exigissem que eu prestasse contas, aprendi que não estou absolutamente só em minhas lutas.
Em A batalha de todo homem, Stephen Arterburn e Fred Stoeker descrevem as porcentagens de homens que lutam com questões sexuais usan­do a analogia da "curva do sino":
Outro jeito de olhar para o escopo do problema é imaginar a curva de um sino. De acordo com as nossas experiências, imaginamos que 10% dos homens não têm problemas de tentação sexual com olhos e mente. No outro lado da curva, imaginamos que há outros 10% de homens que são viciados em sexo e que têm um sério problema com a luxúria. Eles têm sido             tão atacados e escoriados por eventos emocionais que não conseguem ven­cer esse pecado em suas vidas. Eles precisam de mais aconselhamento e de uma purificação transformadora da Palavra. O resto de nós abrange os 80% intermediários, que vivem em várias nuanças de escuridão quando se trata do pecado sexual.3
Acredito que a mesma ilustração se aplique às mulheres. Pode haver dez por cento de nós que são do tipo de mulher pura como a neve que jamais sonharia em desejar outro homem além do marido. Há então outros dez por cento que são do tipo coelhinha da Playboy, constante­mente se insinuando, atirando olhares sedutores e aproveitando os despojos da guerra. O resto de nós provavelmente se enquadra na faixa dos oitenta por cento que lutam com a integridade sexual e emocional em diversas proporções.
Pensar que você é a única a sentir-se esmagada pelas tentações sexuais irá torná-la mais vulnerável ao fracasso porque se sentirá menos incli­nada a pedir ajuda. Se esta for a sua luta, pode beneficiar-se da verda­deira intimidade das amizades femininas. Isto é algo do que passei a depender em meu esforço para manter a integridade sexual. Suas ami­gas podem oferecer-lhe um salva-vidas quando a tentação ficar grande demais para suportá-la sozinha.

VENCENDO A BATALHA COM A VERDADE

No caso de qualquer um desses mitos ter alertado você para o fato de encontrar-se na linha de fogo nesta luta pela integridade sexual, eu a encorajo a afastar esses mitos de sua mente com a verdade da Palavra de Deus:
MITO 1: Não há nada de errado em comparar-me ou comparar meu marido a outras pessoas.
VERDADE: "... A dificuldade deles é que só se comparam uns aos outros, medindo-se pelos seus próprios conceitos mesquinhos. Que insensatez!" (2Co 10:12).
MITO 2: Sou suficientemente amadurecida para assistir a qual­quer filme ou programa de tv, ler qualquer tipo de livro, ouvir qualquer música, ou navegar em qualquer site da Web sem ser afetada de maneira negativa.
VERDADE: "Um homem [uma mulher] bom [bondosa], de seu bom coração produz boas obras. E um homem [uma mulher] mau [má], da sua maldade, produz más obras. O que está no coração aparece quando se fala" (Lc 6:45).
MITOS 3 E 4: Ninguém se machuca quando eu fantasio sobre alguém que não seja meu marido no momento em que fazemos amor. Pensar em que tipo de homem eu gostaria de ter no caso da morte de meu marido não é errado, desde que eu não esteja pla­nejando isso.
VERDADE: "Aqueles que se deixam controlar por sua natureza inferior, vivem tão somente para guardar a si próprios; mas aque­les que seguem o Espírito Santo, constatam que fazem As coisas que agradam a Deus. Seguir o Espírito conduz à vida e à paz, mas seguir a velha natureza leva à morte, porque a velha nature­za pecaminosa dentro de nós está contra Deus. Ela nunca obe­deceu às leis divinas, e nunca o fará. É por essa razão que nunca podem agradar a Deus aqueles que ainda estão sob o controle de sua própria natureza pecaminosa, inclinados a seguir seus anti­gos desejos malignos. Vocês, porém, não são assim. Vocês são controlados pela nova natureza, se tiverem o Espírito de Deus morando em vocês" (Rm 8:5-9).
MITO 5: A masturbação não me prejudica nem a meu relacionamento com meu (atual ou futuro) marido ou com Deus.
VERDADE: "Porque Deus deseja que vocês sejam santos e pu­ros, e se conservem afastados de todo pecado sexual, a fim de que cada um de vocês se case em honra e santidade. E não em paixão carnal, como fazem os pagãos, na sua ignorância de Deus..." (lTs 4:3-5).
MITO 6: Pelo fato de sentir-me tão tentada sexualmente, já devo ser culpada, por que então me preocupar em resistir?
VERDADE: "Este nosso Sumo Sacerdote compreende as nossas fraquezas, visto que ele teve as mesmas tentações que nós temos, ainda que ele nunca cedeu a elas nem pecou. Portanto, vamos ousadamente até o próprio trono de Deus e permaneçamos lá para recebermos a sua misericórdia e acharmos a sua graça para nos ajudar em tempos de necessidade" (Hb 4:15,16).
MITO 7: Não há ninguém que realmente entenda a minha luta.
VERDADE: "... E nenhuma tentação é irresistível. Você pode confiar que Deus impedirá que a tentação se torne tão forte que não a possam enfrentar, visto que ele assim prometeu e cumprirá o que diz. Ele lhes mostrará como fugir do poder da tentação, para que vocês possam agüentá-la com paciência" (I Co 10:13).

E Jesus falou a estes que creram:
 "Vocês são verdadeiramente
meus seguidores se viverem como
eu digo, e conhecerão a verdade,
e a verdade libertará vocês".
João 8:31,3
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FONTE: A batalha de toda mulher - Shannon Ethridge

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal.

Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX).

Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença".

Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias.

Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

Fonte:www.apocalink.blogspot.com