terça-feira, 1 de junho de 2010

FORTALEZAS DO OCULTISMO - Por Cindy Jacobs



4. Fortalezas do Ocultismo

Encaro as fortalezas do ocultismo como uma aplicação francamente maligna de muitas fortalezas ideológicas.
As fortalezas do ocultismo incluem fortalezas da feitiçaria, do satanismo e da Nova Era, que convidam a operação dos chamados espíritos guias. Operam como "propugnadores de poder" para os es­píritos territoriais que dominam regiões geográficas.
Os espíritos territoriais que dominam uma cidade ou região são grandemente fortalecidos pelos encantamentos, maldições rituais e fetiches do ocultismo, usados pelas feiticeiras, bruxos e satanistas.
Os poderes das trevas que dominam ali manipulam os indivíduos envolvi­dos no ocultismo para que obedeçam às suas ordens, na tentativa de destruir o poder da Igreja e do Reino de Deus em uma determinada área.
Os líderes evangélicos por muitas vezes mostram-se inconsci­entes quanto ao que realmente está sucedendo em suas cidades.
Muitos pastores e líderes evangélicos vivem pessoalmente debaixo de tre­mendos ataques satânicos, e assim, ou nada percebem do que está sucedendo, ou ficam tão desanimados, desencorajados e exaustos que não podem combater contra o assédio.
Não se trata de algo que pre­cisemos temer, mas que devemos entender e combater, lutando con­tra os métodos astutos do inimigo.
Uma das maneiras que os mentores do ocultismo usam em seus ataques contra os líderes evangélicos é despachando maldições con­tra eles.
Isso é feito por meio de encantamentos, intercessões malig­nas e jejuns.
Diz Ezequiel 13.18: "Assim diz o Senhor Deus: Ai das que cosem pulseiras mágicas para todos os braços e que fazem véus para as cabeças de pessoas de toda estatura, para caçarem as almas!" (V. R.) Dick Bernal, nosso colega da Spiritual Warfare Network, escreveu um ótimo volume sobre o assunto, intitulado Curses: What They Are and How to Break Them.11
Não há que duvidar que a invocação de maldições era praticada tanto nos dias do Antigo Testamento quanto do Novo Testamento (por exemplo, Isaías 8.19-22; Atos 19.19).
E isso também acontece hoje, quando tantos líderes evangélicos caem em pecados sexuais e em imoralidade.
Os líderes evangélicos precisam de intercessores que os resguardem, mediante a oração, dessas maldições. O livro de Peter Wagner, Escudo de Oração (Editora Bompastor) aborda esse as­sunto com grande profundidade.
Como podemos determinar se alguém foi amaldiçoado?
Eis al­guns poucos dentre os sintomas possíveis:

·               Enfermidade e estado doentio sem uma causa natural
·               Confusão mental (pode ser provocada pelo controle da mente)
·               Falta de sono
·               Sonhos sexualmente explícitos e por demais freqüentes
·               Cansaço extremo
·               Atitudes negativas inexplicáveis.

Estou cônscio de que os sintomas acima sugeridos também po­dem ter outras causas.
Uma maneira de descobrir se um problema é resultante ou não de uma maldição é que quando o seu poder é que­brado, os sintomas desaparecem rapidamente.
Uma exceção a isso é quando a enfermidade proveniente de uma maldição chegou a causar algum dano físico no corpo, quando então o corpo precisa ser tratado, em adição à quebra da maldição.
Uma Maldição Vinda da Argentina.
Uma das tarefas que divi­dimos com os Generals of Intercession consiste em discernir e des­truir as fortalezas sobre cidades.
Em 1990, minha amiga Dóris Wagner e eu fomos à cidade de Resistência, na Argentina, a fim de orar com os líderes evangélicos, ensinar e discernir as fortalezas espirituais que dominavam a cidade.
Víctor Lorenzo referiu-se a essa visita em seu capítulo (ver o sétimo capítulo deste livro).


Um espírito territorial par­ticularmente incômodo era o San La Muerte, literalmente, Santa Morte.
Treze templos estavam espalhados pela cidade, dedicados especifica­mente à adoração de San La Muerte.
A vida era ali tão sem esperan­ça que as pessoas acreditavam que se adorassem San La Muerte pelo menos poderiam ter uma boa morte.
Quando voltei para casa, depois daquela jornada de oração, fui sujeitada a um pesado ataque demoníaco.
Certo domingo levantei-me para ir ao culto na igreja, e, então, no meio da reunião, comecei a perder as forças no corpo.
No começo simplesmente pensei que me havia fatigado em demasia; mas progredindo o dia, eu podia perceber que alguma coisa havia de seriamente errado comigo.
Finalmente, contei a meu marido, Mike: "Querido, chame os nossos intercessores e inicie uma corrente de orações de emergência. Sinto que estou mor­rendo!"
Era uma situação muito incomum.
Eu nunca havia me sentido daquela maneira, em toda a minha vida, e meu marido nunca me tinha ouvido dizer coisas assim, antes daquela ocasião.
Visto que ele me ama muito, imediatamente chamou os intercessores da Generals of Intercession, para que entrassem em ação.
Depois de cerca de uma hora, eu podia dizer que a maldição havia sido anulada. No dia seguin­te eu me sentia totalmente recuperada e forte.
Depois que me recuperei, algo ficou realmente me perturbando a mente.
Que direito tinha uma maldição para atingir-me?
Diz a Bíblia em Provérbios 26.2: "...a maldição sem causa não virá".
Isso levou-me à conclusão de que deveria haver algum buraco em minha arma­dura.
Continuando eu dedicada à oração, o Senhor fez-me lembrar de uma chamada telefônica que eu havia recebido no dia anterior, de alguém a quem muito estimo.
Essa pessoa dissera-me que eu estava totalmente errada por estar ensinando como fazer guerra espiritual, e que eu precisava desistir.
Deus mostrou-me que quando aquilo me ofendera, eu não tinha perdoado aquela pessoa. Na oportunidade eu nem havia pensado em perdoar, mas agora, de súbito, percebi ser aquilo uma verdade!
Havia pecado guardado em meu coração.
Imediatamente perdoei e busquei dois amigos crentes para pedir que orassem comigo, para que o Se­nhor curasse o meu coração partido.
No dia seguinte, a pessoa que me tinha ofendido tornou a telefonar para mim e me pediu que a per­doasse.
Aquela pessoa simplesmente havia sido usada como instrumento do inimigo, mas agora se tinha arrependido profundamente, tal como eu havia feito, ao mostrar aquela atitude indisposta a perdoar.
Fonte: Destruindo Fortalezas, Cap. 3 - C. Peter Wagner

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