sexta-feira, 4 de junho de 2010

MAPEANDO A CIDADE DE RESISTÊNCIA


Compreendi que Deus queria que eu fizesse pesquisas quanto à cida­de de Resistência, e também eu estava dolorosamente consciente de que me faltava treinamento ou experiência para fazer tais pesquisas.
Minha única ferramenta era aquele livro de John Dawson, Taking Our Cities for God.1
Armei-me com as perguntas feitas por Dawson e dirigi-me à biblioteca da cidade.
Depois de ter examinado, durante quatro dias, centenas de páginas, eu estava totalmente frustrado.
E tive de admitir que embora agora eu dispusesse de muitas informações exatas, eu não havia ainda descoberto uma única coisa que pare­cesse importante para a tarefa que tínhamos à frente.
Humilhado por essa experiência, dediquei-me novamente à ora­ção. Implorei que o Espírito Santo me desse novas revelações, mos­trando-me o caminho à minha frente.
Quando cheguei de volta à mi­nha casa, minha esposa, que não tinha conhecimento dos detalhes daquilo que eu estava fazendo, sugeriu que eu visitasse uma exposi­ção local de arte nativa; e, embora eu não tivesse entendido direito por qual motivo deveria ir, eu sentia que, se seguisse a sugestão dela, eu encontraria algumas respostas.
Foi dito e feito. Quando fui ver a exposição, encontrei cinco pro­fessores universitários que se mostraram mais do que dispostos a com­partilharem de suas informações comigo.
Eles concordaram que era importante compreender a identidade espiritual da cidade de Resis­tência.
Deram-me uma informação que constituía total novidade para mim. Durante dez dias, e de uma maneira absolutamente incrível, aque­les cinco eruditos confiaram a mim tudo o de que eu precisava.
Eu estava admirado da poderosa mão de Deus, que estava agindo quanto a tudo aquilo. Era difícil de acreditar que aqueles cinco homens, bem conhecidos e respeitados por toda a cidade, estivessem realmente tra­balhando para mim!

OS PODERES QUE DOMINAVAM A CIDADE

Mediante as informações que recebi através do folclore da cidade, fui capaz de identificar quatro potestades espirituais, a saber: San La Muerte (espírito de morte), Pombero (espírito de medo), Curupí (es­pírito de perversão sexual) e Pitón (espírito de feitiçaria e bruxaria).
Munido desses informes, mas não sabendo exatamente o que fa­zer com eles, pedi ao Senhor, uma vez mais, que me mostrasse o caminho.
Dessa vez, a resposta do Senhor foi: "Espera".
Esperei por um mês e meio.
E, então, Cindy Jacobs visitou a Argentina pela pri­meira vez.
A Harvest Evangelism a estava enviando para ajudar a instruir líderes evangélicos e intercessores quanto à guerra espiritual.
Acompanhada por Dóris Wagner, Cindy ministrou em Buenos Aires com extraordinário poder, e então chegou a Resistência para dirigir um seminário de dois dias. Logo no primeiro dia compartilhei com ela das informações que havia recolhido.
Falei-lhe sobre quatro grandes murais pintados em arte moderna na praça central da cida­de, que eu pensava poderia apresentar-nos um tipo de mapa espiri­tual da cidade.

O mapeamento espiritual combina pesquisas, revela­ções divinas e evidências confirmatórias, provendo-nos informes completos e exatos acerca da identida­de, das estratégias e dos métodos empregados pelas forças espirituais das trevas, a fim de influenciarem os habitantes e as igrejas de uma dada região.

Quando Cindy examinou os painéis, naquela tarde, o Senhor, atra­vés do dom de discernimento de espíritos que havia dado a ela, mos­trou-lhe claramente o que era invisível por detrás do que era visível, conforme Peter Wagner discute no segundo capítulo deste livro.
Ela confirmou a presença dos quatro principados sobre Resistência, e tam­bém discerniu a presença de mais dois principados.
Eram principados de elevada patente que ela havia encontrado primeiramente em Buenos Aires, e acerca dos quais ela suspeitava que exerceriam jurisdição nacional - o espírito da Maçonaria e a Rainha do Céu.
Durante o seminário, Cindy, que foi habilidosamente interpretada por Marfa Cabrera, compartilhou de profundos e reveladores discernimentos.
Ela conduziu-nos a uma compreensão muito mais ampla sobre a guerra espiritual, ao mesmo tempo que orientava os líderes das igrejas quanto a maneiras práticas de conquistar territó­rios, em nome de Jesus.

A BATALHA NA PRAÇA

No dia seguinte, nossa equipe foi até à praça, na companhia dos pas­tores das igrejas evangélicas de Resistência, um grupo de intercessores treinados e Cindy Jacobs.
Lutamos ferozmente contra os poderes in­visíveis que dominavam a cidade, pelo espaço de quatro horas.
Atacamo-los naquilo que sentíamos ser a ordem hierárquica deles, de baixo para cima.
Primeiro desfechamos um ataque contra Pombero, e então contra o Curupí, em seguida contra San La Muerte, então o espírito de Maçonaria, e, então a Rainha do Céu, e, finalmente contra Pitón, o qual, conforme suspeitávamos, atuava como coordenador de todas as forças malignas da cidade.
Ao terminarmos, descera sobre todos nós, que tínhamos participado, um senso quase tangível de paz e liberdade.
Tínhamos a confiança de que essa primeira batalha havia sido ganha e que a cidade agora podia ser reivindicada para o Senhor.
Depois disso, a igreja em Resistência estava preparada para iniciar uma campanha de evangelização em plena escala.
Os incrédulos co­meçaram a corresponder ao evangelho como nunca antes tinham feito.
E em resultado de nossa campanha de evangelização de três anos, a freqüência à nossa igreja aumentou em 102%.
O efeito foi sentido em todas as camadas sociais da cidade. Agora podíamos realizar projetos comunitários como prover água potável para os pobres.
A imagem pú­blica das igrejas evangélicas melhorou sensivelmente, obtendo elas res­peito e aprovação da parte de líderes políticos e sociais.
Fomos convida­dos a usar os meios de comunicação para propalar a nossa mensagem.
A guerra e o mapeamento espirituais que pudemos realizar abriram, na cidade de Resistência, novas portas para o evangelismo, para a melhoria social e para a colheita espiritual de almas.

 Fonte: Destruindo as Fortalezas, Cap. 7 – C. Peter Wagner

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