terça-feira, 24 de agosto de 2010

Reconstruindo a Torre de Babel: O Lado Obscuro da Igreja com Propósitos - Capítulo 4

Capítulo 4: Construindo o Céu na Terra

Autor: Mac Dominick
Sinopse: Muitos pastores e leigos cristãos estão usando a expressão "construir o reino de Deus". 
Entretanto, o uso dessa terminologia não é apenas biblicamente incorreto, mas pode ser indicador de questões mais sérias. 
O que é o "reino de Deus" e quando ele aparecerá na Terra? 
Os cristãos desta época podem ajudar Deus na criação do Seu reino? 
Está o reino de Deus no horizonte próximo? 
A Nova Ordem Mundial será o reino de Deus ou o reino de Satanás? 
O plano P.E.A.C.E, de Rick Warren, ajudará Deus a construir Seu reino, ou centenas de milhares de cristãos estão sendo levados a seguir os teóricos dos sistemas e suas utopias? 
O Capítulo 4 não somente responde a essas e outras questões, mas começa a juntar as peças do quebra-cabeças para formar o quadro grande. Na análise final, o leitor descobrirá que, em vez de construir o reino de Deus, os evangélicos podem estar na realidade reconstruindo a Torre de Babel.





"Talvez a noção mais perigosa de todas seja a crença que, dada a porção apropriada de poder e a capacidade de manipular e de gerenciar, homens bem-intencionados podem criar o céu na Terra." [1].
A Comunidade Global
Desde o tempo da Torre de Babel, os homens buscam o estabelecimento de um governo em escala global que envolva toda a humanidade em uma comunidade interdependente. Um estudo bem casual da história secular dá testemunho disso, pois os impérios mundiais surgiram e caíram na crista das ondas que varreram as areias maciças de toda a humanidade. Exemplos foram o Império Assírio, o Império Egípcio, o Império Babilônio, o Império Medo-Persa, o Império Grego e, finalmente, o Império Romano. Adicionalmente, houve outros indivíduos que morreram tentando emular tipos como os faraós do Egito, os reis Senaqueribe, Nabucodonosor, Dario, Alexandre e os césares de Roma. Os nomes deles geralmente não estão conectados com atos de grande benevolência, mas eles ocupam algumas páginas nos livros-texto da História da Civilização.
Esses nomes incluem indivíduos como Napoleão Bonaparte, Genghis Khan e Adolf Hitler. Se a história não caracterizou esses indivíduos em particular exatamente da maneira mais nobre possível, houve também o Reino Unido da Grã Bretanha, com seus "nobres" tentáculos imperialistas que se alastraram por toda a face da Terra até o século 20. Entretanto, existe um fator que a maioria tende a ignorar ao iniciar um estudo dos impérios mundiais, e esse exato fator diz que qualquer governo mundial humano (seja benevolente ou tirânico) está diametralmente em oposição ao plano de Deus para a humanidade. Além disso, aqueles que estudam a Palavra de Deus reconhecem que o próximo império mundial será o mais maligno de todos e será governado pelo próprio Anticristo.
Uma leitura atenta do relato da Torre de Babel em Gênesis 11 revela o verdadeiro propósito da dispersão dos cidadãos de Babel por toda a face da Terra. A Bíblia diz que Deus espalhou os povos de modo a impedir que eles pudessem fazer tudo aquilo que imaginassem. Antes de questionar os motivos de Deus em suprimir rispidamente a liberdade de expressão, é preciso primeiro exercitar a "primeira regra da interpretação bíblica: "Sempre permita que a Escritura interprete outra Escritura." Apenas dois capítulos antes, em Gênesis 8:21, Deus confirmou para Noé após o dilúvio: "...a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice." Agora, se a imaginação do coração do homem é inerentemente má, como Deus diz em Gênesis 8, qualquer sistema de mundo unificado formado por toda a humanidade inevitavelmente utilizará todos os recursos do mal que a humanidade puder imaginar para servir a Lúcifer — não a Deus. Portanto, Deus espalhou a população que habitava na planície de Sinar, confundindo suas línguas. Essa ação por parte de Deus também criou a base do Estado-nação — obviamente o plano geopolítico de Deus para os habitantes do planeta Terra.
O segundo perigo imposto pelas "más imaginações" da humanidade é aquele de uma religião mundial única. Isso é evidenciado pelo fato que cada um dos acima mencionados impérios mundiais (bem como muitos outros reinos subseqüentes e menos expansivos) também impuseram uma "religião estatal". Adicionalmente, a Bíblia ensina que o império mundial final do Anticristo também incluirá uma religião mundial — a adoração ao "dragão, que deu à besta o seu poder." [2] Portanto, se "homens bem-intencionados", como Barry Goldwater os classificou, estão lutando para criar seu "céu na Terra', a "Nova Atlântida", ou a "Nova Ordem Internacional", esses planos estarão por padrão não somente baseados em aspirações políticas que se opõem ao plano de Deus, mas também precisam unir todas as religiões em uma adoração geral ao próprio Lúcifer.
Comunidade Global = Reinado do Anticristo
Quando a pessoa tira as vendas dos olhos e vê a história da perspectiva que os eventos atuais estão todos em um rumo que realmente produzirá o reino luciferiano, essa pessoa começará a ver os eventos políticos e religiosos atuais sob uma luz totalmente diferente. Entretanto, o oposto também é verdade. Se a pessoa interpretar erroneamente ou violar o contexto da Palavra de Deus ao ponto de ver o curso atual da história produzir o "reino de Deus", então esse indivíduo poderá cair na armadilha de interpretar e/ou apoiar os mesmos fatores que contribuirão para o precedente reino luciferiano do Anticristo.
O reinado milenar de Deus, governado por nenhum outro senão Jesus Cristo irá com muitíssima certeza tornar-se uma realidade. O próprio Jesus retornará à Terra com os santos redimidos e derrotará o Anticristo. Ele também aprisionará Lúcifer no poço no abismo por um período de 1.000 anos literais — daí a designação de "Reino Milenar". Essa ação forçará a queda da "Nova Ordem Internacional", e iniciará então o reinado de Jesus na Terra, em cumprimento às Suas promessas aos patriarcas de Israel e ao Seu servo Davi. Embora a igreja arrebatada e glorificada estará muito envolvida nesse reinado, o Reino Milenar não será "construído" até que ocorra a Segunda Vinda de Cristo.
Se, então, o julgamento de Deus cairá sobre a Terra ao ponto em que dois terços do planeta será devastado e toda a população descrente aniquilada, (3) por que deveriam os salvos deste tempo presente sequer imaginar que podem ajudar Deus a construir Seu reino terreal? De acordo com a Palavra de Deus, o reino terreal de Deus não aparecerá até após a Terra ser devastada. Adicionalmente, não somente Deus certamente não precisará de qualquer ajuda humana para criar Seu reino terreal, mas a construção estará bem acima e além das capacidades humanas.
Portanto, a terminologia "reino", que atualmente está sendo usada por evangélicos de grande projeção, está totalmente fora de contexto com os ensinos da Palavra de Deus. Sim, todos os cristãos são membros, ou filhos do "reino dos céus", mas esse é o reino sobre o qual Jesus falou quando declarou a Pilatos: "O meu reino não é deste mundo." (4) Além disso, quando um indivíduo nasce de novo do Espírito Santo de Deus, esse indivíduo torna-se uma parte e, em certo sentido, aumenta o tamanho do "reino do céu". Entretanto, os salvos da Terra nesta presente Época da Graça não estão de forma alguma construindo um "reino de Deus" terreal que se manifestará como uma entidade geopolítica, e designar suas ações como tal é brincar com fogo. Infelizmente, muitos cristãos hoje não têm a menor idéia de como o fogo do inferno pode se tornar quente se a pessoa se aproximar demais.
A Longa Guerra Contra Deus
Em seu livro The Long War Against God, o Dr. Henry Morris delineia o plano de Lúcifer para derrubar Deus. Ele dá evidências que Lúcifer realmente acredita que possa derrotar Deus, e percebe que seu tempo está se tornando curto. Em concordância com essa premissa, à medida que o "fim dos dias" se aproxima, Lúcifer está aumentando a temperatura para alcançar seu objetivo final. É o fogo gerado no calor da batalha que queimará aqueles que se afastarem demais da verdade da Palavra de Deus. Assim, para verdadeiramente lutar do lado do Senhor e "batalhar pela fé", é preciso compreender os objetivos e as táticas do inimigo.
Um estudo da história revela literalmente que as forças luciferianas têm um grande objetivo — o estabelecimento do Reinado do Anticristo. A frutificação desse objetivo, mesmo agora após quase 4.400 anos do planejamento estratégico, obviamente não ocorreu da noite para o dia. Isso é claramente ilustrado pelo exemplo da sociedade ocidental, em que a influência do cristianismo nos primeiros 1750 anos desde o estabelecimento da igreja instilou atitudes e valores mais coerentes com os ensinos das Escrituras do que com os valores pagãos pré-cristãos. Entretanto, os ventos da mudança estão soprando há vários séculos e a transição estratégica e sutil está gradualmente se manifestando.
A transição manifesta de uma transformação em atitudes e valores não ocorreu em um violento, catastrófico e devastador cataclismo de transformação social. Ao contrário, as mudanças têm sido instigadas de forma sutil, lenta, sistemática e intencional. Correndo o risco de fazer uma análise excessivamente histórica, é preciso no mínimo examinar os objetivos e aspirações daqueles envolvidos diretamente com as forças luciferianas para chegar a uma compreensão completa do desejo não somente por um novo paradigma político, mas também por uma "igreja do novo paradigma" que cairá nos braços do Anticristo de forma tão suave como as pétalas de uma rosa caem no outono.
Uma Nova Ordem Mundial
Inicialmente, é preciso compreender que o chamado por esse novo paradigma político/religioso conhecido como "Nova Ordem Mundial" está baseado principalmente nos antigos valores daqueles que viveram na terceira geração após o Dilúvio de Noé e no desejo demoniacamente instigado neles de um retorno à civilização ímpia que existia antes do dilúvio. Como foi implicado anteriormente neste manuscrito, Ninrode tentou abrir as portas para o controle demoníaco de toda a humanidade; mas mesmo com a derrota de Lúcifer na Torre de Babel, os impérios mundiais surgiram e floresceram até o século 5 depois de Cristo.
Até mesmo antes desse ponto na história, os assim-chamados grandes sábios que adotaram os mistérios ocultos começaram a vaticinar a respeito de uma "era dourada" que restauraria a Terra a um estado paradisíaco. Esses mistérios foram então conservados pelas sociedades secretas de iniciados ocultistas, cabalistas, gnósticos ou até mesmo "gnósticos cristãos". Todo esse conhecimento secreto foi convertido em ação definitiva no século 16 na obra de Sir Francis Bacon, quando ele escreveu sua alegoria A Nova Atlântida. Bacon e seus cúmplices apresentaram um plano passo a passo para a restauração de um estado de paraíso na Terra. [5].
Bacon possibilitou que as teorias que estavam por trás de A Nova Atlântida fossem colocadas em aplicação prática com a colonização do Novo Mundo. Foi dentro desse clima que a luta entre aqueles que queriam criar um céu utópico na Terra e aqueles que queriam fundar uma nação baseada nos princípios da Palavra de Deus não somente escalaram para novas alturas, mas fizeram dos Estados Unidos da América o maior campo de batalha para a preservação da verdade.
Por volta do século 20, forças ocultas em todo o mundo começaram a tomar iniciativas ousadas. Em seu livro The Externalization of Hierarchy (A Exteriorização da Hierarquia), a ocultista Alice Bailey registrou via psicografia as palavras de seu espírito-guia demoníaco Djwal Kuhl:
"1934 marca o início da organização dos homens e mulheres... o grupo de trabalho de uma nova ordem... com progresso definido pelo serviço... a obra da Irmandade... as Forças da Luz... e a partir da destruição de todas as culturas e civilizações existentes, a nova ordem mundial será construída." [6].
Esses mesmos conceitos foram repetidos pelo famoso escritor e socialista fabiano H. G. Wells:
"A organização disto que chamo de Conspiração Aberta... que no fim fornecerá o ensino, serviços públicos coercitivos e diretores para todo o mundo, é a tarefa imediata diante de todas as pessoas racionais... um Estado-mundial está aparecendo em mil pontos... um 'estado coletivista em um mundo unificado', ou 'nova ordem mundial', formada por 'democracias socialistas'... o individualismo nacionalista é a doença do mundo... A manifesta necessidade por algum controle global coletivo para eliminar as guerras e... a necessidade de um controle coletivo da vida econômica e biológica da humanidade, são aspectos do mesmo processo." Eu proponho que isso seja realizado por meio da 'lei universal' e da propaganda (ou da educação)." [7].
Percebe-se o perigo envolvido quando os líderes do sistema público de educação aderem ao cenário ocultista:
"A Associação da Educação Progressiva, organizada por John Dewey (o famoso Pai da Educação Progressiva), em 1947 dirigiu um discurso aos professores do país, propondo o 'estabelecimento de uma genuína ordem mundial'... uma ordem em que a soberania nacional esteja subordinada à autoridade mundial... uma ordem em que 'a cidadania mundial' assim assume finalmente status igualitário com a cidadania nacional... Enquanto a antiga ordem está ruindo e há uma nova e livre ordem lutando para nascer... Há uma febre de nacionalismo... mas o Estado-nação está se tornando cada vez menos competente para realizar suas tarefas políticas internacionais... Essas são algumas das razões que estão pressionando para nos levar vigorosamente rumo à verdadeira construção de uma nova ordem mundial..." [8].
A essência desse sentimento levantou suspeitas até mesmo no Congresso dos EUA. Em 24 de abril de 1954, o representante Usher Burdick, um Republicano do Nebraska, relatou ao Congresso:
"Sr. Presidente, não pode haver dúvidas que existe agora compreensão generalizada e acordo feito entre os agentes deste governo, das Nações Unidas e da Organização do Tratado do Atlântico Norte para criarem um governo mundial e fazer dos Estados Unidos uma parte dele — independente de nossa Constituição, das nossas leis e das nossas tradições... Isso deverá ser feito em nome da paz... mas resultará na total destruição das nossas liberdades. Os agentes que representam os Estados Unidos podem não estar deliberadamente tentando fazer essa obra de traição, mas o melhor que pode ser dito a respeito deles é que são inocentes úteis..." [9].
Por volta de 1970, as coisas tinham se tornado progressivamente piores. Richard Gardner escreveu em Foreign Affairs, a publicação oficial do Conselho das Relações Exteriores:
"Em resumo, a 'casa da ordem mundial' terá de ser construída de baixo para cima em vez de cima para baixo... um ponto final na soberania nacional, erodindo-a parte por parte, conseguirá muito mais do que o ataque frontal à moda antiga..." [10].
Em 1975, na Legislatura dos Estados Unidos: 32 senadores e 92 representantes assinaram a "Declaração de Interdependência" discutida anteriormente neste manuscrito. Esse documento dizia:
"... precisamos nos juntar com outros para produzir uma nova ordem mundial... Não se deve permitir que noções estreitas de soberania nacional impeçam essa obrigação." [11].
Uma vez que a Administração Clinton assumiu o controle da burocracia em Washington, uma situação deteriorada tornou-se ainda mais explícita. O Subsecretário de Estado, Strobe Talbott, um membro dos Federalistas Mundiais, fez esta alarmante declaração:
"No próximo século, as nações como as conhecemos estarão obsoletas; todos os estados reconhecerão uma única autoridade global. Talvez a soberania nacional não tenha sido uma boa idéia, afinal." [12].
Embora afirmações como essa feitas por Talbott estejam essencialmente predizendo o aparecimento do reinado do Anticristo, a frase "nova ordem mundial" é geralmente interpretada pelo cidadão mediano como um termo usado por fanáticos de direita que vivem em uma paranóia constante e incurável. Entretanto, os fatos provam exatamente o contrário. O uso dessa terminologia pelos indivíduos acima mencionados (em suas próprias palavras) confirma que realmente existe uma hierarquia ocultista que está tentando construir uma sociedade socialista utópica baseada nos mistérios pré-diluvianos de origem luciferiana.
Acusar esses indivíduos de deliberadamente praticarem a religião do satanismo pode ser um exagero, mas identificar a motivação deles como de inspiração luciferiana é certamente razoável. Os ataques à soberania nacional exibidos nas citações precedentes são, na realidade, ataques ao plano do Deus Todo-Poderoso. Embora nem todos que fazem esses ataques podem ter secretamente um pacto de aliança com Lúcifer, eles certamente estão promovendo a agenda luciferiana — mesmo que essa promoção seja feita na ignorância.
Valores Comuns: Os Blocos da Construção do Globalismo
Como ilustrado no Capítulo 2, se o mal sempre aparecesse como maligno, a atração às obras más não seria tão facilmente 'vendida' à população incauta. Entretanto, se o plano de Lúcifer for 'vendido' como um plano para desenvolver uma comunidade humana por meio do estabelecimento da unidade na diversidade, o quão bem sucedido esse plano será? Além disso, se alguém aspira criar a unidade globalista na diversidade, que estratégia serviria para unificar povos e pessoas de formação, religiões e culturas diversas?
A solução para essa questão é realmente bem simples (a implementação da solução não é tão simples, mas a solução propriamente é muito simples): buscar terreno comum entre os diversos e cultivá-lo. Uma vez que um terreno comum seja encontrado, construa sobre esse terreno comum com um sistema de valores comuns, e assim estabeleça a unidade. Uma vez que valores comuns estejam estabelecidos, aqueles cujos valores estão em oposição à maioria precisarão ser transformados (ou então...).
O centro da questão gira em torno do fato que os valores globalistas de um mundo unificado estão em conflito direto com os conceitos fundamentais do cristianismo verdadeiro, mas também com as atitudes e valores daqueles que fizeram dos EUA um grande país. Por exemplo, os valores básicos daqueles que forjaram uma nação em um mundo novo e selvagem estavam baseados no rude individualismo que exemplificava o "espírito dos pioneiros' daqueles indivíduos. De uma forma similar, a fé cristã também está baseada na salvação individual, na responsabilidade individual e no relacionamento individual com o Deus Todo-Poderoso.
Em contraste com isso, os valores do "novo paradigma" precisam enfatizar o bem do grupo — não o indivíduo, e é essa elevação do grupo promovida pelas organizações ocultistas e outros globalistas que se infiltrou na psiquê das gerações mais novas. É esse mesmo sistema de valores de pensamento de grupo que tem sutilmente passado como um rolo compressor dentro da igreja de Jesus Cristo, e a maioria dos membros sequer percebe o que está acontecendo. Existem aqueles que estão começando a perguntar: "Como foi que isso aconteceu?" Entretanto, a maioria foi enganada a mudar suas atitudes até o ponto em que está agora na beirada do precipício de adotar a tolerância pós-moderna e desconsiderar as verdades eternas da Palavra de Deus.
Embora o movimento para uma mudança em valores seja política exteriormente, ela no fim resultará em tremendas mudanças espirituais. O aspecto político tem sido abertamente declarado em várias frentes. A publicação das Nações Unidas Our Global Neighborhood (Nossa Vizinhança Global) faz um apelo após o outro por novos valores que enfatizem a necessidade de criar uma nova ética global:
"A nova ordem mundial precisa ser organizada em torno da noção de governança da diversidade, não uniformidade; governança da democracia, não o domínio... construída sobre os fundamentos de uma superioridade dos valores da vizinhança global sobre o nacionalismo divisivo..." [13] [tradução nossa].
O ex-premier russo Mikhail Gorbachev, falando como fundador do grupo ambientalista radical Green Cross, afirmou:
"Hoje, a humanidade está enfrentando uma escolha... precisamos encontrar um novo paradigma... que possa estar baseado em valores comuns... desenvolvido ao longo de muitos séculos... a procura por um novo paradigma deve ser uma busca pela síntese, por aquilo que é comum e que une as pessoas, países e nações, em vez de aquilo que os divide." [14] [tradução nossa].
Observe que o "novo paradigma" a respeito do qual ele fala novamente dá voz ao processo da Dialética Hegeliana exatamente da mesma maneira como foi explicado por H. G. Wells: a busca pela síntese — o terreno comum que une o grupo — e assim toda a humanidade. Isso novamente é o mesmo plano tentado por Ninrode — o plano que o Deus Todo-Poderoso rejeitou. A humanidade, sob a influência e direção direta de Lúcifer está buscando adorar e servir a criatura em lugar do Criador, reconstruindo a Torre de Babel — a preciosa Nova Ordem Mundial.
Outras organizações estão divulgando a mesma estratégia. Por exemplo, a Carta da Terra, dirigida pelo Dr. Stephen Rockefeller, diz:
"... uma declaração dos princípios fundamentais... clarificando os valores compartilhados da humanidade e desenvolvendo uma nova ética global para um modo de vida sustentável... A Terra está em um momento de definição... crescimento dramático da população... padrão dominante de produção e consumo... degradação do meio-ambiente... extinção maciça das espécies... pobreza... criminalidade... violência... Mudanças fundamentais em nossas atitudes, valores e modos de vida... reconhecemos a necessidade urgente de uma visão compartilhada que forneça uma base ética para a comunidade global emergente... afirmamos os seguintes princípios para o desenvolvimento sustentável..." [15] [tradução nossa].
Novamente, na Carta da Terra parece haver um sistema de valores de pensamento de grupo. Um sistema de valores que diminuirá a importância do indivíduo, das liberdades pessoais, e a responsabilidade pessoal diante de um Deus Todo-Poderoso — o grupo agora é que passa a ser importante. A tese da Carta da Terra é que a humanidade precisa mudar seus valores ou enfrentará a destruição da Terra e a extinção da espécie humana. Como H. G. Wells afirmou, a humanidade precisa avançar para a Era Aquariana — a era quando o homem descobrirá que ele, na verdade, é Deus.
Em risco aqui está uma importante questão religiosa, pois esse movimento é tanto religioso quanto político. Esse fato é claramente evidenciado em muitas frentes. Como declara o documento Our Global Neighborhood:
"Precisamos de um conjunto de valores centrais comuns em torno dos quais possamos unir os povos, independente de suas formações culturais, políticas, religiosas..." [16] [21] [tradução nossa].
Entretanto, se você vai unir a humanidade com base em valores religiosos comuns, que religião o mundo adotará? A World Goodwill (Boa Vontade Mundial), uma divisão da Lucis Trust, diz:
"... Preparação por homens e mulheres de boa vontade é necessária para apresentar novos valores para a vida, novos padrões de comportamento, novas atitudes... de não separação e cooperação levando à relações humanas corretas e um mundo em paz. O vindouro Instrutor do Mundo estará preocupado principalmente com os requisitos para uma nova ordem internacional..." [17] [tradução nossa].
... 'O Novo Grupo de Servidores do Mundo... pode ser considerado como a incorporação do emergente Reino de Deus na Terra, mas deve ser lembrado que esse reino não é um reino cristão ou um governo terreal." [18] [tradução nossa].
A Lucis Trust e o Novo Grupo de Servidores do Mundo estão, sem dúvida, trabalhando em preparação para a vinda do governante do mundo — ninguém menos que o Anticristo. Além disso, a terminologia deles deve fazer qualquer cristão com discernimento tomar nota de todos aqueles que têm abertamente colocado em questão a proposta para uma Nova Ordem Mundial ou aqueles que estão procurando "construir o reino de Deus". Esses são os indivíduos que estão, como zumbis, marchando ao som dos tambores de Lúcifer e preparando a Terra para o próprio Anticristo.
Portanto, os esforços para construir o "céu na Terra" por meio de uma comunidade global estão trabalhando por uma causa que levará ao reinado do Anticristo na Terra. As Escrituras são bem claras que o "império do mal" surgirá no fim desta época atual, e que será por meio dessa seqüência de eventos que Deus não somente derramará Sua ira sobre os homens pecadores, mas lidará novamente com Israel de modo a proteger o remanescente que será salvo para habitar no reino milenar de Jesus Cristo.
A Teologia do Reino e a Teologia da Substituição
Agora que o leitor compreende a natureza do "fogo" com o qual evangélicos de grande projeção estão brincando, precisamos determinar não apenas como esse "fogo" começou, mas para onde ele está se espalhando, e exatamente quem está alimentando as chamas. Em revisão, resumidamente, os problemas teológicos que resultam de uma perversão da Escritura por meio da qual um erro é formado sobre outro erro têm sua origem nos primeiros séculos da igreja.
A igreja primitiva enfrentou os ataques de Lúcifer em muitas frentes, e esses ataques podem ser facilmente atribuídos a duas categorias — externos e internos. Os ataques externos vieram das autoridades judaicas que crucificaram Jesus Cristo e, mais tarde, dos governantes do Império Romano. Embora tenha havido muitos mártires na igreja primitiva, a perseguição externa somente alimentou as chamas do evangelismo e a igreja continuou a crescer em um ritmo fenomenal.
Os ataques internos, porém, foram muito mais prejudiciais no longo prazo. Esses ataques vieram daqueles "Pais da Igreja" que aderiram às heresias do Arianismo, do Gnosticismo, e do Maniqueísmo, para citar apenas algumas. Foi a infiltração dessas filosofias que motivou os autores do Novo Testamento, sob a direção do Espírito Santo, a soar a advertência que falsos mestres estavam se introduzindo sorrateiramente. Além disso, foi em resposta a esses ataques descarados principalmente à pessoa e à deidade de Jesus Cristo que iniciou a convocação do Concílio de Nicéia. Esse concílio, convocado pelo imperador Constantino, e os concílios subseqüentes, tornaram-se os veículos principais na formação da máquina católico-romana. Foi essa mesma instituição que recolheu os pedaços de um império que estava se desintegrando para criar uma organização com a "forma de piedade", mas que era na realidade, como Jesus descreveu os fariseus de seu tempo — "sepulcros caiados, cheios de ossos" [19].
Foi a Igreja Católica Romana que concebeu as noções sem base bíblica da "Teologia da Substituição" e a Igreja como o "reino de Deus" na Terra. Embora essas sejam duas doutrinas distintas, andam de mãos dadas para formar uma escatologia que viola a interpretação contextual da Palavra de Deus. Definindo em termos simples, os dois ensinos são como segue:
  • Teologia da Substituição — Esta doutrina ensina que, como Israel rejeitou e crucificou Jesus Cristo, Deus rejeitou Israel como Seu povo escolhido. Além disso, não somente Deus agora rejeitou Israel, mas a Igreja substituiu Israel como "o povo escolhido de Deus". Subseqüentemente, todas as promessas do Antigo Testamento feitas a Israel foram agora transferidas para a Igreja e, como Deus rejeitou Israel, o povo judeu tornou-se a parte menos desejável da sociedade, formas de vida mais baixas que os seres humanos, e os judeus deviam ser punidos pelas ações de seus antepassados que rejeitaram Jesus como o Messias.
  • Reino de Deus — Como resultado da rejeição de Israel por Deus e a nova herança das promessas do Antigo Testamento pela igreja, o "reino" profetizado está agora manifesto na igreja. Em outras palavras, de acordo com esse ensino, o reino de 1.000 anos de Cristo não é uma profecia literal mas apenas uma alegoria que descreve a Igreja. A Igreja então é o Reino de Deus na Terra, e reinará sobre os assuntos humanos como representante de Deus até que Jesus retorne para "fazer todas as coisas novas". A conclusão lógica dessa cadeia de raciocínio diz que, a despeito de toda a flagrante malignidade que pode ser vista na sociedade moderna, este é o Milênio.
Essas duas doutrinas tornaram-se mais perigosas com o passar dos anos. Isso ocorreu principalmente devido à incompleta obediência dos reformadores da Reforma Protestante. A Reforma foi um movimento de Deus em muitos aspectos. Todavia, os reformadores deixaram de seguir a doutrina bíblica da separação. Eles preferiram tentar reformar os maus caminhos do papado, em vez de se separar deles. Eles foram forçados à separação quando a Igreja Romana os excomungou, mas essa nunca foi a intenção deles. Como resultado, muitas das doutrinas errôneas do catolicismo foram filtradas para dentro das verdadeiras igrejas protestantes — luteranas e presbiterianas. (As igrejas batistas, metodistas, anglicanas e episcopais, embora geralmente sejam agrupadas dentro do gênero protestante, não foram formadas como resultado direto da Reforma Protestante.) Entre as doutrinas errôneas que foram transferidas do catolicismo estão o Batismo Infantil, a Teologia da Substituição e a Escatologia Pós-Milenista. A conexão presbiteriana com Teologia dos Convênios, de Calvino, tornou-se o catalisador principal para o erro doutrinário no moderno movimento evangélico.
Reformando o Fundamentalismo
O século 20 começou com grandes agitações. O ceticismo religioso que começou em meados do século 19 na Grã-Bretanha atingiu a maturidade no fim dos anos 1920. Com o tumulto resultante do Julgamento do Macaco de Scopes, o ceticismo moveu-se um grau para cima (ou para baixo, dependendo de sua perspectiva) para o Modernismo total. O modernista (entre outros ensinos errôneos) negava a inspiração e a inerrância das Escrituras, o nascimento virginal de Cristo, a expiação pelo sangue de Cristo, a morte vicária, e a ressurreição física de Jesus da sepultura. O modernismo infiltrou-se rapidamente nas agências e universidades das organizações protestantes tradicionais e, como resultado, "A Longa Guerra Contra Deus" foi elevada a novos níveis.
Foi a repercussão desses eventos que levou à criação do termo "fundamentalista" e o fundamentalismo cristão tornou-se um porto seguro para aqueles que não somente firmavam-se em defesa das doutrinas que os modernistas negavam, mas estavam dispostos a militantemente defender essas doutrinas e separar-se daqueles que negavam a fé. O movimento fundamentalista nos EUA seguiu o exemplo de Charles Spurgeon na Grã-Bretanha do século 19 e foi liderado por homens como Tozer, Scofield, Gordon, Ironside, Jones, Rice, McIntire e Machen. Esses homens levaram a tocha pela causa de Cristo durante tempos tumultuosos e somente a eternidade revelará os verdadeiros frutos de seus esforços.
Entretanto, existiam aqueles que estavam ofendidos pelo estilo "atrasado" dos fundamentalistas e, liderados por um ministro presbiteriano conservador, o Dr. Harold Ockenga, um novo movimento foi formado. Aqueles que lideravam esse movimento achavam que os fundamentalistas deixavam de acrescentar uma "filosofia social" na mensagem de salvação. Eles também acusavam os fundamentalistas de se preocuparem demais com as personalidades que aderiam ao erro. Esses "neo-evangélicos", como eles próprios se chamavam, abordavam as questões modernas a partir da perspectiva que as questões científicas como o Dilúvio, a idade da Terra, e criação deveriam ser deixadas para os intelectuais. (Isso, essencialmente, era um ataque ao intelecto dos líderes fundamentalistas.) Entretanto, de forma muito significativa, havia a opinião que os cristãos não deveriam se separar da apostasia (como diz a Bíblia), mas, ao contrário, os cristãos verdadeiros deveriam se infiltrar nas igrejas e organizações apóstatas para tentar obter a conversão delas. Os neo-evangélicos formaram seu próprio seminário para promover suas idéias, e os graduados do Seminário Teológico Fuller são agora os líderes na "Igreja do Novo Paradigma".
O estabelecimento da filosofia neo-evangélica foi promovida em um nível global por seu primeiro "garoto-propaganda", o Dr. Billy Graham, e o movimento que começou como uma "onda no lago" dentro do cristianismo verdadeiro começou a crescer lentamente até chegar ao tamanho da onda marinha gigante que se tornou hoje. Atualmente, o movimento é liderado pelo aparente herdeiro de Billy Graham, o ex-aluno do Seminário Teológico Fuller Rick Warren. O próprio Rick Warren diz que está liderando uma "Nova Reforma" com sua abordagem pragmática ao ministério, e ele está absolutamente correto. Entretanto, o que ele não lhe diz é que essa "Nova Reforma" começou em 1948, quando Harold Ockenga, Charles Fuller e outros que formaram a Associação Nacional dos Evangélicos (doravante NAE, do acrônimo em inglês) conceberam a filosofia "neo-evangélica" de modo a reformar o fundamentalismo.
De Volta à Comunidade Global
Neste ponto alguém pode perguntar: "Como então Rick Warren, a NAE, Billy Graham e a Teologia da Substituição se correlacionam com o globalismo, 'céu na Terra', ou a construção de uma comunidade humana interdependente?" Esta é uma excelente pergunta, e merece uma boa resposta. A resposta está na identificação do indivíduo que serviu como conduíte entre os promotores de uma sociedade utópica e a igreja evangélica — um certo Peter Drucker.
Peter Drucker, Teoria de Sistemas e Utopia
Peter Drucker, o famoso guru da administração empresarial que faleceu em novembro de 2005, tornou-se muito famoso nos círculos evangélicos nos anos 1990. A fama de Drucker deveu-se à reconstrução da economia japonesa após a Segunda Guerra Mundial e ao seu sistema gerencial, a Administração Por Objetivos, que é um sistema baseado em resultados que enfatiza um processo silogístico para alcançar um resultado pré-determinado.
A interface de Peter Drucker com a igreja veio principalmente dos esforços do magnata texano da televisão, Bob Buford. Buford, autor do livro sucesso de vendas A Arte de Virar o Jogo no Segundo Tempo da Vida, foi presidente da Fundação Peter Drucker, uma organização que mais tarde tornou-se The Leadership Network (Rede de Liderança). Por meio dessas organizações, Buford e Drucker trabalharam com grandes e megaigrejas (incluindo a Igreja da Comunidade de Saddleback, de Rick Warren) para desenvolver estruturas organizacionais para garantir maior crescimento e estabilidade.
O interesse de Drucker nesses projetos foi muito significativo, pois ele passou a segunda metade de sua vida trabalhando com igrejas e outras organizações não lucrativas para desenvolver aquilo que chamava de "comunidade" de modo a "salvar a sociedade do desespero". [20] O conceito dele de comunidade está baseado na colaboração completa daquilo que ele chamou de "os três pilares da sociedade" — o Estado, as Empresas e as Organizações Não Lucrativas. De acordo com Drucker, seria com a vinculação desses três "pilares" que uma "comunidade" mundial poderia ser racionalmente formada. Ele chamou esse modelo de "Banqueta de Três Pernas", com os três pilares suportando o topo do conceito — "Comunidade". De acordo com a revista Christianity Today, Drucker via essa "comunidade" como fazia John Dewey: "Uma nova forma de sociedade lutando para sair de sua crisálida." Entretanto, Drucker concebeu essa nova manifestação social "com as igrejas e as organizações não lucrativas liderando o caminho." [21].
Esse modelo para comunidade mundial não é nada novo. É a básica "abordagem de sistemas" da nova ordem mundial que tem sido promovida por fontes ocultistas e globalistas há mais de um século. Em seu livro With No Apologies, escrito em 1973, o senador Barry Goldwater diz que a descaradamente globalista Comissão Trilateral buscava construir seu "céu na Terra" por meio da tomada dos "Quatro Cantos de Poder" — o político, o econômico, o religioso e o educacional. (22) Combinando-se os subsistemas trilateralistas "Educacional" e "Religioso" nas "Organizações Não-Lucrativas", pode-se ver a estrutura idêntica conforme ilustrado pela banqueta de três pernas" de Peter Drucker. Já no início do século 19, o famoso ocultista Alexandre Saint-Yves d'Alveydre, falava do controle dos "três pilares da sociedade:" o religioso, o financeiro e o político para avançar suas teorias do Sinarquismo, o governo pelas sociedades secretas. [23] Os pilares de Saint-Yves são os mesmos que os de Drucker quando você inclui a religião como o componente dominante das "organizações não lucrativas" de Drucker, e elas são ambas equivalentes ao plano da Comissão Trilateral.
Assim, ninguém deve estar surpreso demais que Drucker tenha gasto a segunda metade de sua vida trabalhando para trazer a "perna" das organizações não lucrativas para o aprisco — pois até os anos 1970, o crescimento do fundamentalismo cristão representava a maior ameaça no mundo à comunidade utópica de Drucker. Com o rápido crescimento do cristianismo evangélico e fundamentalista nos EUA (no início dos anos 1970, as igrejas batistas independentes eram as igrejas de mais rápido crescimento em todo o mundo), os planejadores de sistemas utópicos viram a necessidade de amalgamar esse segmento crescente da sociedade no "sistema" porque ele tinha crescido e era grande demais para ser controlado de fora do sistema. Em resumo, os fundamentalistas bíblicos e os cristãos evangélicos estavam no meio da "estrada dos blocos amarelos", com a Bíblia na mão bloqueando o caminho para a Terra de Oz. Alguém então precisava se levantar e desenvolver um plano para tornar esses rebeldes em aliados que alegremente ajudassem Dorothy, o Homem de Lata e o Leão Covarde a saltitarem de mãos dadas pela "estrada dos blocos amarelos" até a linda utopia de Oz. A pergunta então era simplesmente: Como isso poderia ser feito?
No fim dos anos 1960 e no início dos anos 1970, as denominações modernistas, embora fossem uma parte integrante do "sistema', estavam em rápido declínio. Os neo-evangélicos, liderados pela NAE e pelo garoto-propaganda deles, Billy Graham, tinham pouca ou nenhuma influência sobre aqueles no crescente arraial fundamentalista. Na verdade, Billy Graham e a NAE eram abertamente desprezados pelo crescente movimento batista independente, o Conselho Americano de Igrejas Cristãs, o Conselho Internacional de Igrejas Cristãs, e outros grupos fundamentalistas. Assim, como um plano poderia ser desenvolvido para fazer esses "fanáticos" reduzirem seu ritmo e darem a volta?
Em 1973, a essência do plano foi delineada no artigo de Richard Gardner na revista Foreign Affairs, do Conselho das Relações Exteriores (o CFR). O artigo intitulado "The Hard Road to World Order", citado anteriormente neste capítulo, dizia o seguinte:
"Em resumo, a 'casa da ordem mundial' terá de ser construída de baixo para cima, em vez de cima para baixo... um fim na soberania nacional, erodindo-a parte por parte, fará muito mais do que o fora de moda ataque frontal." [24]
Embora essa citação mencionasse especificamente a soberania nacional como o vilão identificado, o princípio também se aplicava aos cristãos fundamentalistas e aos evangélicos de direita. Essencialmente, o plano seria a infiltração e a manipulação secreta para primeiro fazer arrefecer e finalmente neutralizar qualquer resistência a um sistema globalista utópico por aqueles que se chamavam de cristãos bíblicos. A infiltração (mesmo se aqueles que eram os líderes eram inocentes úteis e "laranjas" bem intencionados) realmente começou com as filosofias de Ockenga, McGavran, e o Seminário Fuller. A propaganda do plano foi publicada na revista Christianity Today e defendida por Billy Graham. Existem inclusive alguns que defendem a opinião que operações globalistas secretas foram responsáveis pela Segunda Onda do Movimento Carismático no fim dos anos 1970. [25] Tudo isso foi o processo operacional da proposta "funcionalismo gradual" de Gardner, que instituiria uma "mudança de paradigmas" em passos pequenos, parte por parte, e levando a água a um ponto de fervura tão lento que o sapo nunca saberia que seria cozido na panela.
Por volta dos anos 1990s, a mudança estava no ar. O Movimento Carismático levou as Assembléias de Deus a substituírem os batistas fundamentalistas e independentes como as igrejas de mais rápido crescimento no mundo. Entretanto, a transição não estava completa. Billy Graham estava se tornando muito idoso e um substituto precisava ser encontrado.
40 Dias de Paz e o Plano P.E.A.C.E. Global
Entra em cena o Dr. Rick Warren, um graduado pelo Seminário Teológico Fuller e pastor da Igreja da Comunidade de Saddleback. Ele tinha se tornado um amigo íntimo de Peter Drucker. Ele recebia Drucker em sua casa e dizia que lia tudo o que Drucker escrevia. Drucker chamava o Dr. Warren de "o inventor do reavivamento perpétuo" [26] Com a publicação de Uma Igreja com Propósitos e Uma Vida com Propósitos, Rick Warren tornou-se conhecido como "o pastor da América" e tem desde então se tornado o herdeiro aparente do legado de Billy Graham. Suas terminologias de comunidade, "cristão global" e "novos paradigmas" ecoam não somente os ensinos do utopista Peter Drucker, mas também os de ocultistas como Alice Bailey e Marilyn Ferguson. Adicionalmente, sua abordagem ao ministério "sensível ao buscador" incorpora totalmente o princípio ocultista da "terceira via" de conhecimento sem doutrina. [27].
Muito já foi detalhado neste manuscrito sobre as filosofias e problemas com Uma Vida com Propósitos e o programa 40 Dias de Comunidade, de Rick Warren, mas no segundo trimestre de 2005, a Igreja da Comunidade de Saddleback lançou o programa mais ambicioso de Rick Warren até aqui: 40 Dias de Paz. O programa 40 Dias de Paz lançou oficialmente o Plano P.E.A.C.E, "por meio do qual as igrejas de todo o mundo enfocarão aquilo que Rick Warren chama de 'os cinco maiores problemas' que a humanidade enfrenta: O Vazio Espiritual, a Falta de Educação, Pobreza, Doenças, e Falta de Liderança Eficaz. [28] Não é intenção deste autor apresentar aqui uma crítica ponto por ponto do Plano P.E.A.C.E. Na verdade, no que trata de programa social, este autor concorda e recomenda muitos dos métodos e filosofias exercitadas dentro de um plano que segue uma abordagem nova, lógica e inovadora em áreas em que os programas sociais do governo falharam miseravelmente em reduzir a pobreza, o analfabetismo e as doenças. (A questão da "liderança", porém, é um assunto totalmente diferente, e será discutido em profundidade no próximo capítulo.)
Entretanto, de uma perspectiva religiosa, há também muito do conceito subjacente desse plano que é muito preocupante. O seguinte é uma breve análise dessas preocupações:
É um programa como o Plano P.E.A.C.E. realmente a missão da igreja?
O fato é que o Dr. Rick Warren está cumprindo a visão concebida em 1948 por Harold Ockenga em sua crítica ao fundamentalismo. Ockenga achava que deveria haver um equilíbrio entre a pregação de um evangelho social modernista e a aderência rígida dos fundamentalistas para se concentrar principalmente na condição espiritual do indivíduo. Dos quatro conceitos centrais do "neo-evangelicalismo", o número 1 na lista é o seguinte:
"Os neo-evangélicos enfocariam as questões sociais que os fundamentalistas evitavam. Os neo-evangélicos incluíram com a salvação uma 'filosofia social'." [29].
Não há dúvida que a igreja perdeu o foco em sua missão principal. Essa missão é dupla: Evangelização e Edificação. A igreja deve levar o conhecimento da salvação em Jesus Cristo e treinar os indivíduos alcançados a viverem suas vidas de acordo com os princípios da Palavra de Deus. É simples assim. Rick Warren concordaria com essa afirmação e, provavelmente, afirmaria que o Plano P.E.A.C.E é um meio de atingir esse objetivo. Contudo, existem dois problemas com essa posição. 1) O Espírito Santo de Deus fala ao coração das pessoas por meio do atendimento às necessidades sentidas ou por meio de Sua Palavra? 2) A concentração no atendimento às necessidades sentidas fará da pregação da Palavra de Deus uma prioridade secundária em relação aos empregos, moradia, educação, etc.?
Agora, não há dúvida que grandes missionários que ganharam muitos para Cristo foram (ou são) médicos, pilotos e professores em escolas. Entretanto, um programa inteiro que se concentra nas necessidades sentidas mais provavelmente terminará como o ministério de Madre Teresa de Calcutá, que dizia que seu ministério não lidava com a condição espiritual daqueles que eram hindus ou budistas, mas, ao contrário, concentrava-se em fazer todo o possível para levar conforto e encorajamento em suas doenças físicas.
Além disso, não é opinião deste autor que os fundamentalistas sempre mantiveram em foco a missão primordial da igreja. A despeito das opiniões de alguns fundamentalistas de grande projeção do passado, a missão da igreja nunca foi lutar contra o comunismo ou promover o patriotismo. Essas questões, junto com outras, têm sido usadas como métodos de marketing para alcançar os indivíduos, mas freqüentemente esses métodos suplantam a missão que procuram realizar. Se o Plano P.E.A.C.E ganhar os perdidos para Cristo e depois procurar atender às necessidades desses indivíduos, essa porção seria completamente bíblica. Entretanto, o Plano P.E.A.C.E., como tem sido apresentado, é um programa social em que a carroça está na frente dos bois, pois enfatiza mais as necessidades sentidas do que a condição espiritual das almas perdidas.
Irá a Implementação desse plano que utiliza os grupos pequenos dialéticos deter a obra de salvação do Espírito Santo?
Cap. 13 do livro anterior deste autor, "Pragmatismo na Igreja: Uma Religião Orientada Para Resultados e Que Abre a Porta Para o Anticristo" tratou do processo dialético das dinâmicas de grupo que podem potencialmente destruir a fé daqueles que estão em "igrejas" cuja base repousa nos grupos pequenos. Rick Warren diz que o objetivo do Plano P.E.A.C.E. é construir milhares de igrejas em todo o mundo com base no plano da meta-igreja dos grupos pequenos. Se a filosofia baseada em sistemas, pragmática e orientada por propósitos for multiplicada por todo o mundo por meio desse Plano P.E.A.C.E., ela poderá ser o mais devastador golpe contra o cristianismo verdadeiro já testemunhado. Essa filosofia é uma receita para uma desastrosa mudança de paradigmas, para longe dos ensinos das doutrinas fundamentais da Palavra de Deus e em direção a uma nova religião híbrida que poderá muito bem atender às necessidades sentidas das pessoas envolvidas, ao mesmo tempo em que condenará a alma delas por toda a eternidade.
A Execução de um programa social global levará à promoção de outras agendas globalistas?
Infelizmente, essa pergunta já foi respondida. O jornal The New York Times informou em 8 de fevereiro de 2006 que 86 líderes cristãos evangélicos decidiram saltar para dentro do vagão com os ambientalistas radicais aderindo à Evangelical Climate Initiative para lutar contra o aquecimento global. Entre os signatários dessa iniciativa estavam Rick Warren e Leith Anderson, dois dos principais líderes do Movimento de Crescimento de Igrejas. Isso não somente faz com que eles fiquem alinhados com indivíduos como Mikhail Gorbachev (citado anteriormente neste capítulo), cuja religião é a adoração à Gaia, ou à Mãe Terra, mas essa iniciativa também é financiada por organizações globalistas, como a Fundação Rockefeller e o Pew Charitable Trust. [30].
Vamos fazer algumas perguntas a ess es "grandes líderes cristãos" sobre escatologia bíblica: Vocês acreditam que o Milênio é uma profecia literal e que Jesus reinará na Terra? Se vocês responderem "sim" a essa questão, como podem apoiar uma iniciativa cuja premissa básica é que o homem está destruindo a Terra e tornando-a inabitável? Além disso, como podem se alinhar com aqueles que crêem que a Terra é uma entidade viva, uma personificação da Mãe Deusa, e usarem a "agenda ambientalista global" como uma plataforma de evangelização para uma falsa religião pagã? Qual é o plano de vocês com a adesão a uma iniciativa pagã e globalista?
Na verdade, mesmo sem receber respostas para essas questões, o dado já foi lançado para esses indivíduos. Devem certamente existir questões mais profundas escondidas por trás da fachada exterior da liderança "cristã". A essência dessas questões pode ser verdadeiramente descoberta aprofundando-se na teologia ensinada (ou não ensinada) nos púlpitos das igrejas do novo paradigma.
O Plano Global P.E.A.C.E e o Reino de Deus
Na etapa final de seu 40 Dias de Paz, na Igreja de Saddleback, em novembro de 2005, Rick Warren deu as razões pelas quais ele e seus seguidores estarão implementando o Plano P.E.A.C.E Global. Ele relacionou várias razões por que eles seguirão um plano ousado desses, mas o ponto final dele revelou tudo. Ele apresentou seu ponto como "A Inevitabilidade da História".
O Dr. Warren disse que, embora o Plano P.E.A.C.E. seja um grande empreendimento, Deus tem um plano maior ainda. O grande plano de Deus é o Reino de Deus na Terra, e o Plano P.E.A.C.E. se tornará mais um passo em direção ao cumprimento do objetivo final de Deus. Agora, a própria tese deste capítulo foi estabelecida para provar que os cristãos nesta Época da Graça não construirão o Reino de Deus na Terra devido ao fato que a Nova Ordem Mundial luciferiana será o próximo reino mundial. Além disso, a profecia bíblica é sucintamente clara que o reinado do Anticristo estará baseado na enganação (veja 2 Tessalonicenses 2). Portanto, o perigo aqui é claramente ilustrado por aqueles "cristãos conservadores" que deram as mãos aos planejadores sociais utópicos, como o falecido Peter Drucker, para iniciar essa "nova reforma" de "aprender sem doutrina".
Para esse fim, é necessário entender que a escatologia, o estudo das coisas que estão por vir, formam doutrinas que constituem um grande segmento da Palavra de Deus. A escatologia bíblica (ou as profecias) é crítica para a fé cristã por três razões básicas:
  • Um terço das Escrituras é formado por profecias
  • A Bíblia é o único escrito sagrado das grandes religiões do mundo que não somente se atreve a predizer o futuro, mas faz isso com 100% de exatidão.
  • Portanto, é pela profecia que Deus em Sua Palavra prova enfaticamente para o homem que só Ele (Deus) é Deus.
Todavia, Rick Warren não somente desencoraja o estudo da profecia bíblica, mas em seu segmento final de 40 Dias de Paz, declarou que o estudo das profecias é uma perda de tempo. Ele afirmou ser isso verdade por que Mateus 24 ensina que quando o Evangelho do Reinofor pregado em todo o mundo, "então virá o fim" e Jesus estabelecerá Seu reino. O ponto dele enfatizou simplesmente aos seus seguidores que o tempo gasto no estudo das profecias é contraprodutivo, quando eles poderiam estar trabalhando nos "Programas da Paz" em seus grupos pequenos. Os problemas com essas filosofias são muitos. (Esse assunto foi também rapidamente discutido no Cap. 2):
  • Irá o Plano P.E.A.C.E. ajudar Deus em levar esse Evangelho do Reino a todo o mundo?
  • Estamos "no ramo de construir o Reino de Deus", como tem sido declarado por Bob Buford, Leith Anderson (presidente da Associação Nacional dos Evangélicos) e outros?
  • O que exatamente é o Evangelho do Reino?
  • O que é o "fim" a respeito do qual Jesus estava falando?
  • A Bíblia usada por este autor diz: "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra." [31] e não acrescenta "isto é, toda Escritura, exceto a que se refere à profecia." Dá até para pensar que Rick Warren está preocupado que seus seguidores possam aprender alguma verdade que contradiga sua posição sem fundamento bíblico.
Caros amigos, os cristãos nesta Época da Graça não podem ajudar a construir o Reino de Deus na Terra por meio da pregação do Evangelho do Reino ou fazendo quaisquer outras grandes obras. Será se Rick Warren não compreende que o "Evangelho do Reino" não é equivalente ao "Evangelho da Graça"? O verdadeiro evangelho pregado hoje são as "boas novas" da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo, com que Ele pagou o preço dos crimes da humanidade contra Deus e redimiu a humanidade perdida. Além disso, todos aqueles que, pela graça e por meio da fé, confiam na expiação do sangue por meio da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo para o perdão dos pecados se tornarão filhos adotados de Deus para viverem com Ele eternamente nos céus. Este é o Evangelho da Graça.
Por outro lado, o Evangelho do Reino são as "boas novas" que o Reino de Deus está perto, e que aqueles que se arrependem de seus pecados e voltam-se para o Rei dos Reis se tornarão cidadãos do Seu Reino terreal. João Batista e seus discípulos pregaram esse evangelho para a Casa de Israel enquanto Jesus estava na Terra. Entretanto, os judeus rejeitaram o Evangelho do Reino, e ele não será corretamente pregado outra vez até que Deus volte a lidar com Israel durante o período da Tribulação — durante o reinado do Anticristo e a Nova Ordem Mundial. Portanto, quando Jesus falou da pregação do Evangelho do Reino a todo o mundo antes do "fim", estava fazendo referência aos 144.000 judeus salvos que pregarão esse evangelho durante o Período da Tribulação — não a alguém nesta atual Época da Graça. [32].
Em conclusão, o que é evidenciado nas filosofias da Igreja do Novo Paradigma é a tragédia de uma teologia furada misturada com conceitos de sistemas utópicos. É verdade que existem hoje e existiram no passado muitos homens de Deus que se levantam (ou se levantaram) na defesa militante dos fundamentos da fé e que adotaram essa mesma escatologia falha, mas esses homens nunca misturaram sua escatologia com sistemas utópicos e ocultistas. Quando a escatologia furada se casa com os conceitos de sistemas utópicos, as novas filosofias natural e logicamente concebidas com essa união adotam a mesma "mudança de paradigmas" do mundo ocultista.
Essa trilha somente pode levar a duas conclusões possíveis para a questão: Rick Warren e os outros envolvidos são participantes decididos em uma conspiração sinistra, ou foram enganados a defender a causa dos planejadores sociais utópicos para construir o famoso "céu na Terra". Isso não quer dizer que as intenções da maioria, incluindo as do próprio Rick Warren, não sejam honrosas. Até mesmo Rick Warren pode explicar todo o processo convencendo a si mesmo com todos aqueles que poderiam ser salvos no processo. Entretanto, na análise final, seguindo-se a agenda atual da igreja com propósitos do novo paradigma não haverá construção do Reino de Deus — somente o apoio e contribuição dos evangélicos à reconstrução da Torre de Babel.

Notas Finais
1. Goldwater, Barry. With No Apologies, William Morrow Publishing, 1979, pág. 280.
2. Apocalipse 13:12.
3. Apocalipse 8-9.
4. João 18:36.
5. Dawkins, Peter. Building Paradise, Francis Bacon Research Trust, Warwickshire, UK, 2001, pág. 62.
6. Bailey, Alice. Externalization of the Hierarchy, Lucis Trust, New York, 1934.
7. Wells, H. G., The New World Order, citado por Marilyn Ferguson, A Conspiração Aquariana.
8. Dewey, John. Citação de um discurso diante da American Education Fellowship, 1947.
9. Registros do Congresso. 24 de abril de 1954.
10. Gardner, Richard. "The Hard Road to World Order”, Foreign Affairs, abril de 1974.
11. Commager, Henry Steele. “A Declaration of Interdependence”, assinada por 32 senadores e 92 representantes do Congresso norte-americano.
12. Talbott, Strobe. “The Birth of the Global Nation”, revista Time, 20 de julho de 1992.
13. Our Global Neighborhood, the Basic Vision. United Nations Commission on Global Governance, págs. 46-47.
14. Gorbachev, Mikhail, "A Call for New Values", Noetic Sciences Review, outono de 1995.
15. Earth Charter Benchmark Draft. www.earthcharter.org
16. Our Global Neighborhood, the Basic Vision. pág. 9.
17. “The New Group of World Servers”. Panfleto publicado pela World Goodwill, uma divisão da Lucis Trust, New York.
18. Ibidem
19. Mateus 23:27.
20. Stafford, Tim. “The Business of the Kingdom”, Christianity Today, 15 de novembro de 1999.
21. Ibidem.
22. Goldwater.
23. Caldwell, Joseph G. On Synarchy, http://www.foundationwebsite.org/, 27 de julho de 2003.
24. Gardner.
25. Esta afirmação está baseada no relato de uma testemunha ocular, um indivíduo cujo pai, alegremente membro de uma sociedade secreta de elite, a partir de 1948 atuou como perpetrador e usou o disfarce de um pastor pentecostal de modo a conduzir os pentecostais em direção aos objetivos globalistas. Esse indivíduo afirma que foi apenas um membro de uma equipe que se infiltrou no pentecostalismo com esse propósito. Isso não pode ser documentado além desse relato de testemunha ocular e precisa ser interpretado assim. O indivíduo envolvido foi entrevistado por este autor para ter uma confirmação em primeira mão dessa afirmação.
26. Stafford.
27. Ferguson, Marilyn, The Aquarian Conspiracy (A Conspiração Aquariana), J. P. Tarcher, Inc., Los Angeles, CA., 1980, pág. 377.
28. Warren, Rick, 40 Days of PEACE, sermão em áudio, Saddleback Community Church, 10/05.
29. Dollar, George. A History of Fundamentalism in America, Bob Jones University Press, Greenville, SC. 1973, pg.204.
30. Goldstein, Laurie. "Evangelicals Join Global Warming Initiative", The New York Times, 8 de fevereiro de 2006, http://www.nytimes.com.
31. 2 Timóteo 3:16.
32. Mateus 24:14, Apocalipse 7:4-8.





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Autor: Mac Dominick
Data da publicação: 26/5/2006
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