terça-feira, 19 de julho de 2011

APÓS CRITICAR EVANGÉLICOS, GLOBO DECIDE CORTAR CENAS GAYS DE "INSENSATO CORAÇÃO"

No capítulo desta segunda-feira, 18, o personagem gay “Chicão” (foto) vivido pelo ator Wendell Bendelack, disse ser discriminado pelos seus pais por influência de um pastor.
A minha mãe só fala comigo para me dar sermão; o meu pai nunca passou de ‘bom dia’ e cascudo. Os dois vão na conversa do pastor da igreja deles e me tratam como se eu fosse o ‘fim do mundo’”. 
Esta foi a frase dita pelo personagem gay “Chicão” no capítulo desta segunda-feira, 18, na novela “Insensato Coração”, quando ele pedia desculpas a sua patroa, Sueli, interpretada por Louise Cardoso, que na trama, descobre que tem um filho gay.
Durante vários dias seguidos, a emissora global exibiu cenas de alguns personagens da novela se confrontando verbalmente sobre o tema “homossexualismo”. Nas cenas, enquanto uns não aceitavam, outros diziam que a não aceitação seria “homofobia” e que já existia no Congresso uma lei que iria tornar a homofobia, crime, punível com prisão.

O exagero destas cenas e a perda de 8% do ibope este ano, talvez tenham alguma relação, e possam ter sido decisivos para que a emissora resolvesse “jogar um balde de gelo nos gays” da novela, como afirma a colunista da Folha de São Paulo, Keila Jimenez.
A Folha de São Paulo apurou que os autores da novela, Gilberto Braga e Ricardo Linhares, foram chamados na semana passada para uma conversa com o diretor-geral de entretenimento da emissora, Manoel Martins. Na pauta: a determinação da Globo para que a história dos homossexuais Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) fosse completamente esfriada no folhetim.
As novas cenas de Hugo e Eduardo, assim como as cenas de conversa sobre o assunto entre Eduardo e sua mãe, vivida por Louise Cardoso, serão inutilizadas.
Aos autores e atores a Globo pediu silêncio. Nada de instigar o beijo gay nem a ira de entidades que possam encarar a iniciativa como preconceito. A ordem é esfriar o assunto sem polemizar.
Além do corte das cenas, os autores foram instruídos a não carregarem bandeira política, a pararem de fazer apologia pela criação de uma lei que puna a homofobia. Já as cenas engraçadas do personagem Roni (Leonardo Miggiorin) estão liberadas.
Procurada, a Globo, via assessoria, diz que a televisão é um veículo de massa que precisa contemplar todos os seus públicos e faz parte do papel da direção zelar para que isso aconteça.
Fonte: FolhaGospel, G1 e Folha de São Paulo

Um comentário:

  1. O triste é constatar que a queda da audiência da globo deveria ser bem maior se muitos irmãos evangélicos não assistissem as novelas da globo que só ensinam o que não presta!

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1999 - Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registaria talvez o mais eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje.

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Fonte:www.apocalink.blogspot.com