quarta-feira, 11 de julho de 2012

PEDIS, E NÃO RECEBEIS, PORQUE PEDIS MAL, PARA O GASTARDES EM VOSSOS DELEITES. (Tiago 4.3)

Um dos motivos porque não recebemos o pedido de nossas orações, conforme Tiago, é que pedimos para esbanjar em nossos prazeres carnais. Em último caso, não significa que não devemos pedir nada para nós, mas significa que nossa oração ter ser centrada no Reino. Perceba, por exemplo, que na oração do Pai Nosso, Jesus nos ensina a orar pelo nosso sustento básico diário, mas esta é somente uma das vários outras petições. Se nossa oração tem ficado no “pão de cada dia” ou quem sabe na “picanha de cada dia”, então há algo errado com nossa vida de oração.
John Piper sumariza este conceito dizendo:
“A oração é um walkie-talkie para a guerra, não um interfone doméstico para aumentar nossas conveniências.”
Por favor, não entenda que estamos dizendo que é errado fazer pedidos pessoais. Devemos pedir muito, mas não para “gastar em nossos deleites”. Abaixo, colocamos dois textos curtos falando sobre oração centrada no reino.
William Lane Craig – O que Paulo orava
Em seu livro Apologética para Questões Difíceis da Vida, no capítulo sobre Oração Não Respondida, Craig (preletor do Congresso Vida Nova deste ano) apresenta um pequeno exemplo sobre o que Paulo orava pelas igrejas. Você tem orado por essas coisas? Se não, convidamos você a pegar um pedido por dia e interceder em favor de sua igreja local e de sua própria vida.
Em Efésios, Paulo orou:
— para que Deus desse aos Efésios um espírito de sabedoria no conhecimento dele;
— para que eles conhecessem a esperança para a qual eles haviam sido chamados; as riquezas da herança nos santos; a grandeza do poder de Deus;
— para que eles fossem fortalecidos através do Espírito Santo na vida interior;
— para que Cristo viesse morar em seus corações pela fé;
— para que eles, sendo radicados em amor, tivessem a capacidade de conhecer o insondável amor de Cristo, de forma que eles pudessem ser cheios da plenitude de Deus.
Em Filipenses, Paulo orou:
— para que o amor dos filipenses aumentasse cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo, para glória e louvor de Deus.
Em Colossenses, Paulo orou:
— para que os colossenses fossem cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda sabedoria e entendimento espiritual, e para que vivessem de maneira digna do Senhor e em tudo o agradassem, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus e sendo fortalecidos com todo o poder.
Nas cartas aos Tessalonicenses, Paulo pediu:
— para que o Senhor fizesse os corações dos tessalonicenses aumentar e abundar em amor de uns para com os outros e para com todos os homens, de forma que eles fossem irrepreensíveis em santidade no retorno de Cristo;
— para que o Senhor confortasse os seus corações e os firmasse em toda boa obra e ação.
E na carta a Filemon, Paulo orou:
— para que o compartilhar da fé de Filemom promovesse o conhecimento de todo bem que é nosso em Cristo.
Por: William Lane Craig | Copyright © 2009-2010. Todos os direitos reservados à Edições Vida Nova.


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Aborto diga não!

Aborto diga não!
1999 - Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registaria talvez o mais eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal.

Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX).

Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença".

Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias.

Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

Fonte:www.apocalink.blogspot.com