Perseguida pelo Conselho Federal de
Psicologia, Marisa Lobo dá suas razões para defender sua fé em meio a
hostilidades profissionais, legais e sociais.
Marisa Lobo é psicóloga clínica, formada
em 1996, pela Universidade Tuiuti do Paraná. Pós-graduada em saúde mental, com
curso de extensão em sexualidade humana, dependência química, cursos de
entrevista motivacional, psicossomática, psicodiagnóstico, psicoterapia breve,
arte terapia, bibliodrama, aconselhamento pastoral e teologia.
Ela estagiou, a convite do governo dos
Estados Unidos, no Hospital Mount Sinai, em Nova Iorque, na Divisão
Internacional de Atenção Primária à Saúde. Ministra cursos e palestras e possui
experiência de mais de 13 anos em clinica e dependência química.
Ela realizou estudos sobre depressão
infantil, violência e abuso sexual na infância, depressão, síndrome da
adolescência e todos os tipos de compulsão, vícios e suas consequências.
Ela é idealizadora e coordena o curso de
Dependência Química: Tratamento, diagnóstico e prevenção — Restituição sem
internação.
Livros já publicados:
COMO FAZER DE SEU FILHO UMA CRIANÇA
FELIZ, pela editora Arte Editorial, com prefácio do Dr. Silmar Coelho.
POR QUE AS PESSOAS MENTEM, pela editora Arte Editorial, Prefácio do Pr. Jabes de
Alencar.
PSICOPATAS DA FÉ pela Editora Fôlego, com prefácio do Senador Magno Malta.
Julio Severo: Por que o Conselho Federal de Psicologia está ameaçando você?
Marisa Lobo: Por me expor na internet
como psicóloga cristã, por defender minha fé e principalmente por questionar o
kit gay, que para mim não é uma forma de prevenção ao preconceito e sim
incentivo às práticas homossexuais. O kit gay é muito expositivo, e pelo que
entendo de políticas públicas, não se justifica sua aplicabilidade de forma tão
pessoal. O kit gay é dar privilégios e instituir um preconceito ainda maior.
Com crianças as coisas devem acontecer ao seu tempo, de forma natural e
globalizada. Devemos sim ter kits que falem de preconceito como um todo, do
bullying que sofrem os gordinhos, os nerds, os baixinhos, os evangélicos, os
homossexuais, os feios, os negros, os cegos, etc. Enfim, se dermos atenção
privilegiada apenas a uma categoria, estamos discriminando as outras. Isso não
é acabar com preconceito; é apenas uma tática maquiavélica de privilegiar e
instituir uma ditadura e uma raça superior, e eu primo pela igualdade.
JS: Se
uma pessoa envolvida em homossexualidade lhe pede ajuda para sair desse estilo
de vida, o que você faz?
Marisa: Atendo. Meu
juramento meu código de ética me diz que tenho que atender, dar ouvidos ao
sofrimento psíquico, e se o fato de ser homossexual está causando qualquer
tipo de sofrimento, atendo sim, é minha obrigação, ainda que seja, para
reverter sua orientação, condição e ou opção, se assim for de sua vontade
absoluta. Nem poderia negar. Estaria ferindo o código de ética, não é mesmo?
Mas é evidente que como psicóloga devo respeitar a resolução 01/999. A
Organização Mundial de Saúde diz que homossexualidade não é doença, porém ao
mesmo tempo não entendo por que tanta pressão da militância gay que tem medo de
psicólogos que não negam auxílio. Os militantes gays pervertem e ficam vigiando
nossos passos. O que acontece no setting terapêutico deve ser comandado pelo
paciente. Acontece que a neurose é tanta que os psicólogos têm medo e são
induzidos a deixar claro para o paciente que não é doença, independente de ser
ou não. Mas se ele está indo ao consultório é porque está sofrendo. E se,
repito, for da vontade dele, tenho que ser um canal, sem impor, como nunca fiz
isso. O que falam de mim é mentira e mais uma estratégia de condenação de
pessoas que são cristãs.
JS: As
ameaças do CFP impedem você de ajudar homossexuais?
Marisa: A decisão da pessoa deve ser respeitada
sempre. Devemos ter em mente que a demanda é do paciente sempre. Respeitarmos a
sua vontade sem pressão. A reversão pode sim acontecer em muitos casos.
Acontece que o terrorismo do CFP não deixa que os homossexuais acreditem
nisso. O CFP vem com aquela conversa de que se a pessoa deseja mudança, é por
causa da imposição religiosa, e, como eles não creem de Deus — pois Deus para
muitos lá é mito — então sempre vão tratar este assunto com preconceito
religioso. Eu já deixo o meu paciente decidir, se é o que deseja, vamos
lá, e no decorrer, ele vai se achando, e até mesmo se assegurando se é isso
mesmo o que deseja.
JS: Por
que o CFP, que não impede psicólogos espíritas de aplicar técnicas espíritas em
suas consultas, estão tão intrometidos no você faz como cristã que se importa
com seus clientes?
Marisa: Por quê? Olha, não sei.
Agora, é impossível até hoje eles não saberem que existe uma associação
brasileira de psicólogos espiritas, ou psicologia budista, ou judaica, ou
esotérica, ou parapsicologia, etc. Existe um número grande. É só acessar o
Google e comprovar. O Conselho Federal de Psicologia é a autarquia mais
persecutória, mais antiética da história. Eles não têm moral para me
perseguir. Eles são militantes de ideologias, políticas, de orientação sexual,
de ateísmo, e destilam seu ódio e preconceito contra os cristãos,
principalmente os evangélicos. Mas a resposta está clara: o Cristianismo fala
abertamente sobre homossexualidade. Então, eles querem nos destruir por sermos
cristãos. Eles combatem a Bíblia punindo quem a segue, por preconceito religioso.
É preciso dar um fim na militância do CFP, que deveria ser investigado pelo
ministério publico, pois comete vários crimes, fere suas diretrizes, é
hipócrita, antiético, persegue claramente quem se opõe. Por isso, tenho sido
perseguida. A guerra é porque questiono esse conselho e sua diretoria hoje.
JS: Se
o CFP cassar seu registro, o que você fará?
Marisa: Não vou desistir da minha
profissão por isso. Nem tudo que é legal é moral. O CFP não tem moral, pois nos
colocou uma mordaça, e ninguém ousa discutir suas decisões. Somos obrigados a
aceitar como verdade ainda que seja uma mentira.
São surfistas
sociais, vão se adaptando à evolução da sociedade, independente se essa
evolução seja ruim, pois perderam a referência do que é “bem”, e ou “mal” para
o indivíduo, do que é família, da necessidade de regras, ética, moral,
princípios. Eles apenas vão surfando. Com isso, vão aumentando as crises
familiares, maldade humana, a legalização de aborto chegando, divórcio
batendo recorde, camisinhas nas escolas, legalização de drogas, e a
psicologia se adaptando. Daqui a pouco, vamos ver sexo nas praças, e todo mundo
aplaudindo porque a psicologia vai achar que é direito de expressar a
sexualidade. Ou seja, assim está caminhando a humanidade.
JS: O
que motivou a denúncia contra você no CFP?
Marisa: O fato de falar de Deus
em minhas redes sociais e ter pedido aos deputados que prestassem atenção no
conteúdo do kit gay, que era uma aberração, um conteúdo extremamente descabido
e sexualizado que de forma alguma extingui o preconceito, mas sim cria mais
ainda. Eles não gostaram. Aí, quando souberam que era uma cristã falando,
começaram a me perseguir, como psicóloga que se denomina cristã, depois no
processo como homofóbica, porque eu disse em um Twitter que amo os gays, mas
prefiro meu filho hetero. E até agora não sei onde ter uma opinião instiga
violência. Agora, eu perder o meu direito de dizer que sou feliz sendo
hetero, e de que prefiro meus filhos hetero?
Eles querem
que a sociedade pense que eu persigo gays, ofereço tratamento para gays porque
sou fundamentalista, preconceituosa, decidiram isso e pronto. Não ACEITO. A
verdade é que eles são contraditórios. Estão tentando usar tudo para me
qualificar como “homofóbica”. E em 15 anos de trabalho, nunca nenhum paciente
meu denunciou que em meu consultório imponho convicções religiosas. O caso
contra mim é de PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA, PRECONCEITO RELIGIOSO. O CFP achou que
eu ia me calar, porque muitos endeusam a psicologia. Pois bem: Eu, MARISA LOBO,
só tenho um Deus, e não sirvo a insanidade desses membros do conselho. Se
me cassarem, vão cavar a sepultura moral.
JS: Há
uma tendência cada vez maior da classe de psicologia de rotular a pedofilia
como orientação sexual. Como você encara o papel disso na perversão social?
Marisa: É um crime, claro, que
merece prisão perpétua em minha opinião. Escrevi até um livro, PSICOPATAS DA
FÉ, que tem uma capitulo sobre pedofilia, e mostra que é doença, e quem é
psicólogo sabe, se formos levar ao pé da letra, é uma perversão da libido
original, uma orientação, condição e ou escolha. A pedofilia está associado a
psicopatia sem dúvida. Os psicólogos canadenses dizem claramente que para eles
é considerado uma orientação sexual. Se acreditarmos nisso, aí quero ver como
sair dessa. O que quero dizer é que, quando aceita socialmente, deixa de ser
doença? Se a lei disser que não é crime, nada poderei fazer?
JS: Como
você encara a homossexualidade: doença ou pecado?
Marisa: Como psicóloga respeito a
OMS, que diz que não é doença e não podemos trata como tal, porém distúrbio de
identidade social existe, é doença. O travestismo está no CID 10 inscrito como
doença. Para a psicologia, que só aceita a medicina em partes quando lhe
convém, é orientação apenas.
Se é pecado
ou não, não poderei falar sobre isso, porque sou como psicóloga. Pecado é uma
referência de cada religião. Temos que saber o que a religião diz sobre o
assunto. Se responder sobre isso, serei cassada em prazo recorde.
JS: A
ABGLT, que é a maior entidade gay do Brasil, está por trás de todos os grandes
casos de perseguição aos cristãos no Brasil, inclusive contra mim e Silas
Malafaia. Você tem algum conhecimento de que a ABGLT está também em conluio ou
colaboração com o CFP para perseguir você?
Marisa: A ABGLT publicou uma nota
parabenizando e defendendo o CFP pela atitude contra mim e pedindo inclusive ao
ministério público que me investigue por oferecer cura aos homossexuais,
mentindo descaradamente sobre isso, apenas lançando no mercado
esquizofrênico uma mentira para torná-la verdade. Agora só falta provarem.
Mas essa intimidade está clara. Parece que são parceiros de “cama”. Não preciso
dizer mais nada.
JS: O
que você sente pelos homossexuais?
Marisa: Compaixão, amor de
verdade. Mas tenho pena e desprezo pela militância desleal, porque usam os
homossexuais e suas angústias. Observem: sempre são os mesmo ativistas que
aparecem, lucrando e perdendo tempo em nos perseguir. Eles poderiam estar
fazendo trabalho voluntário nas ruas, tirando os homossexuais comuns da
prostituição, por exemplo. Mas, em vez disso, incentivam, até como profissão.
Isso é lutar pelo ser humano? Usam suas ONGs para perseguir qualquer um que se
oponha à sua militância. Quem ousar falar qualquer coisa é taxado de
homofóbico. Eles ridicularizam nossa fé, nossa Bíblia, e querem respeito. A
militância gay não merece respeito. E se isso for homofobia, queridos, o mundo
inteiro é homofóbico.
Mas,
pessoalmente, meu médico de pele é homossexual. Só lavo meu cabelo com um
homossexual. Tratei de um homossexual em minha casa com AIDS por 7 meses, onde
ele viveu comigo e minha família. O fato de não aprovar este ou aquele
comportamento não me torna inimigo. A questão aqui é inversa. A
militância gay quer nos tornar inimigos. Eles precisam alimentar essa guerra.
Afinal, como vão se sustentar?
JS: Além
do CFP, outras entidades ou indivíduos também ameaçam você por causa de suas
posturas cristãs?
Marisa: Os ateus, principalmente.
Eles fazem vídeos contra mim e postam, me xingando de tudo, principalmente de
burra, e têm o CFP como aliado. Nessa demente perseguição, ateus famosos fazem
vídeos e conseguem status tentando me humilhar. Recentemente, um ateu fez um
desafio para outros ateus entrarem em minhas redes sociais e negativar todos os
meus vídeos. Eles falam cada coisa desumana que se eu não acreditasse de fato
em Deus tinha desistido de viver. Mas os ateus não sabem que cada comentário de
ódio que vejo sinto é pena, não raiva. Meus mecanismos de defesa funcionam,
todos, e minha fé me sustenta. Sinto-me desafiada a continuar. Eles querem
promoção.
JS: O
Cristianismo verdadeiro é “perder para ganhar”. Você tem medo de perder sua
carreira de psicóloga por causa do seu testemunho cristão?
Marisa: O único medo que tenho é
de Deus virar sua face de mim. Deus me deu a oportunidade de ser perseguida por
amor a ele, e aceitei. Deus quer mudar algo, e aqui falo como pastora. Sou
apenas um instrumento. Se for cassada, vou lutar em todas as instâncias. Meu
medo maior é de Jesus me negar diante do Pai, e isso não acontecerá, porque não
o estou negando perante os homens.
JS: Você
tem colocado seu testemunho por Cristo acima de sua carreira. Por quê?
Marisa: Foi uma luta ter me
formado, e tenho amor pela minha profissão. Minha área é dependência química.
Quantas pessoas nestes 15 anos de carreira deixaram as drogas. Quantas pessoas
deixaram de abortar. Quantas pessoas pude ajudar a melhorar sua saúde mental. Quantas
me agradecem até hoje. Enfim, amo minha carreira.
A dor
vai ser grande, mas não será maior do que a de Jesus, que morreu na
cruz por mim. O preço será alto, mas não maior que o preço que Jesus pagou
pela minha alma. A certeza que estou fazendo a coisa certa e cumprindo a sua
vontade acalma minha alma.
Deus está
acima da minha profissão e da minha carreira. NÃO NEGO MEU DEUS POR NADA.
Para
seguir Julio Severo no Facebook e Twitter: http://twitter.com/juliosevero
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